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Documento ressalta o 'crescentes contrates' entre valores da Igreja e situação social do mundo.
Cidade do Vaticano – O Vaticano apresentou na manhã dessa quinta-feira (26) o texto de trabalho (instrumentum laboris)
da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para
outubro, no qual se alerta para a crise “cultural, social e espiritual”
que atinge as famílias. O documento destaca o “crescente contraste”
entre os valores propostos pela Igreja sobre matrimônio e família e a
“situação social e cultural” em todo o planeta.
O próximo Sínodo tem como tema os “desafios pastorais sobre a
família” e será seguido por uma assembleia ordinária em 2015. No texto
preparatório alude-se à tendência de acentuar “o direito à liberdade
individual”, sem obrigações, que está a afetar as famílias, e à difusão
da ideologia do gênero, para além do “positivismo jurídico”, em que o
indivíduo e a sociedade “se tornaram os únicos juízes para as escolhas
éticas”.
A relativização do conceito de "natureza", pode-se ler, reflete-se
também no “conceito de «duração» estável” em relação à união
matrimonial, levando à “prática maciça do divórcio” e a dissolver “o
vínculo entre amor, sexualidade e fertilidade”.
O ‘Instrumentum laboris’ fala no desconhecimento do magistério católico e assinala que “muitos aspetos da moral sexual da Igreja hoje não são compreendidos”. Várias Conferências Episcopais recordam a importância de “desenvolver as intuições” de São João Paulo II sobre “a teologia do corpo” e pede “um espaço e um tempo” para que todos possam estar juntos, numa comunicação “aberta e sincera”, promovendo também uma “cultura familiar de oração”.
Noutro ponto lamenta-se a “perda relevante de credibilidade moral” da Igreja por causa dos escândalos sexuais envolvendo membros do clero e a “percepção de rejeição” em relação a pessoas separadas, divorciadas ou pais solteiros nas comunidades paroquiais. “Neste sentido, sente-se a necessidade de uma pastoral aberta e positiva, que seja capaz de voltar a dar confiança na instituição, através de um testemunho credível de todos os seus membros”, pode ler-se.
Agora o documento será objeto de estudo e de avaliação por parte das conferências episcopais para apresentar “propostas pastorais” a serem debatidas durante os trabalhos da assembleia extraordinária e depois na assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos que vai decorrer de 4 a 25 de outubro de 2015, cujo tema será ‘Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família’.
A coletiva de imprensa teve a presença dos cardeais Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, Péter Erdo, relator-geral da assembleia extraordinária, e André Vingt-Trois, presidente delegado, bem como do arcebispo Bruno Forte, secretário-especial. Este último afirmou que os trabalhos “não têm nada a ver com o slogan banalizado do ‘divórcio católico’, de que alguns falaram em relação ao que o Sínodo poderá propor”. A Santa Sé vai promover uma jornada de oração pelo Sínodo a 28 de setembro.
A terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer no Vaticano entre os dias 5 e 19 de outubro, com a participação de mais de 180 pessoas, entre presidentes de conferências episcopais, religiosos, responsáveis da Santa Sé, peritos e outros convidados.
O ‘Instrumentum laboris’ fala no desconhecimento do magistério católico e assinala que “muitos aspetos da moral sexual da Igreja hoje não são compreendidos”. Várias Conferências Episcopais recordam a importância de “desenvolver as intuições” de São João Paulo II sobre “a teologia do corpo” e pede “um espaço e um tempo” para que todos possam estar juntos, numa comunicação “aberta e sincera”, promovendo também uma “cultura familiar de oração”.
Noutro ponto lamenta-se a “perda relevante de credibilidade moral” da Igreja por causa dos escândalos sexuais envolvendo membros do clero e a “percepção de rejeição” em relação a pessoas separadas, divorciadas ou pais solteiros nas comunidades paroquiais. “Neste sentido, sente-se a necessidade de uma pastoral aberta e positiva, que seja capaz de voltar a dar confiança na instituição, através de um testemunho credível de todos os seus membros”, pode ler-se.
Agora o documento será objeto de estudo e de avaliação por parte das conferências episcopais para apresentar “propostas pastorais” a serem debatidas durante os trabalhos da assembleia extraordinária e depois na assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos que vai decorrer de 4 a 25 de outubro de 2015, cujo tema será ‘Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família’.
A coletiva de imprensa teve a presença dos cardeais Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, Péter Erdo, relator-geral da assembleia extraordinária, e André Vingt-Trois, presidente delegado, bem como do arcebispo Bruno Forte, secretário-especial. Este último afirmou que os trabalhos “não têm nada a ver com o slogan banalizado do ‘divórcio católico’, de que alguns falaram em relação ao que o Sínodo poderá propor”. A Santa Sé vai promover uma jornada de oração pelo Sínodo a 28 de setembro.
A terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer no Vaticano entre os dias 5 e 19 de outubro, com a participação de mais de 180 pessoas, entre presidentes de conferências episcopais, religiosos, responsáveis da Santa Sé, peritos e outros convidados.
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