11 Jul 14
NOVA IORQUE, (ACI/EWTN Noticias).-
Lisa Selin Davis é uma conhecida colunista do jornal norte-americano The New York Times que apesar de defender o aborto
como “um direito”; reconheceu que ter passado por esta experiência em
uma clínica abortista aos 22 anos foi “extremamente traumático” e espera
que suas filhas não tomem a mesma decisão.
Em sua coluna de 2 de julho, Selin Davis recordou que quando tinha 22 anos e a autoestima muito baixa, decidiu ter uma aventura com um homem casado de 36 anos de idade que havia conhecido na rodagem de um filme.
Em sua coluna de 2 de julho, Selin Davis recordou que quando tinha 22 anos e a autoestima muito baixa, decidiu ter uma aventura com um homem casado de 36 anos de idade que havia conhecido na rodagem de um filme.
“Até então tinha tido apenas um namorado de forma séria”, indicou, por
isso “de alguma maneira, para essa curta idade, estava convencida de que
devia tomar aquilo que estivesse à mão”, assim decidiu envolver-se
nesta relação.
Nessa época, Lisa já era uma firme ativista a favor do “direito ao aborto” e ao encontrar-se grávida
daquele homem casado, viu uma oportunidade para reafirmar suas
convicções e, por que não, gravar um vídeo de seu próprio aborto.
A colunista relatou que no dia da consulta chamou um táxi e carregando uma filmadora em sua bolsa, foi sozinha à clínica.
No caminho começou a conversar com o motorista que achou estranho que
ela fosse ao médico sem parecer estar doente. “Tenho que fazer um
procedimento”, confiou-lhe Lisa. “Qual procedimento?”, perguntou o
motorista, que ao saber que ia fazer um aborto, estacionou o carro e
pediu diversas vezes para que ela “não matasse o bebê”. Entretanto, Lisa
estava decidida e o homem teve que continuar dirigindo.
Entretanto, ao chegar à clínica, a jovem experimentou algo que não esperava.
O primeiro choque com a realidade foi o atendimento da recepcionista.
“Perguntou-me para que tinha ido”. Como não sabia como responder, a
empregada da clínica continuou: “Terminar uma gravidez?”. “Ela me disse
isso, expressou Lisa, como se estivesse me perguntando ‘Você quer batata
frita?’ Com essa voz”.
Depois os empregados a levaram a um salão cheio de outras mulheres e lhe
deram uns panfletos, assim como um avental e sapatilhas de papel.
“Nunca havia pensado que estas pessoas faziam aborto em série”,
expressou Lisa, para depois reconhecer que esse lugar não era “o
ambiente libertador” que esperava, com todas essas mulheres de “aspecto
triste ocultando seus rostos por trás das revistas”.
Posteriormente, as enfermeiras a levaram junto a outras dez mulheres a
um quarto onde lhes perguntaram se queriam anestesia local ou geral.
“Todas optaram pela geral menos eu”. Lisa pediu anestesia local e
mostrou a sua filmadora para a enfermeira. “Quero estar acordada e
gravá-lo”, disse com um sorriso tremente.
Após o aborto, Lisa começou a chorar de dor enquanto as outras mulheres
“mentiam” acompanhadas de algum amigo ou familiar. Uma enfermeira lhe
pediu que parasse de gritar porque estava “alterando as outras garotas”.
Entretanto, ela teve que receber uma massagem do médico no útero para
parar a dor. “Ou, pelo menos, parar a dor física”, esclareceu Lisa.
“O taxista, a mendicidade e a mulher no seu nono aborto e a impactante
sucção no meu útero: Era muito traumático para mim, para fazer arte. Ou
talvez, era só que eu não era boa artista o suficiente para transformar
esse nível de trauma em algo do qual os outros pudessem aprender e usar.
Tinham me ensinado que o direito da mulher a escolher era a coisa mais
importante pela qual brigar, mas não sabia o quanto esta opção era
brutal”, refletiu.
De volta para casa se encontrou com seu irmão e sua namorada. “Teríamos
te acompanhado se tivesse pedido”, disseram-lhe. “Estava indo fazer um
vídeo”, afirmou Lisa, mas viu que as suas mãos continuavam tremendo.
A colunista disse que 15 anos depois, teve duas filhas, mas nega sentir
algo pelo bebê que abortou. “Não queria esse bebê, com esse homem.
Direitos ao aborto, sim, sempre os apoiarei, mas inclusive todos estes
anos depois, queria que o lema não fosse ‘Nunca mais’, mas ‘evitar isso
se for possível, inclusive se for legal, porque é horrível’”.
Para ler o artigo completo, em inglês, ingresse em: http://opinionator.blogs.nytimes.com/2014/07/02/i-couldnt-turn-my-abortion-into-art/?_php=true&_type=blogs&ref=todayspaper&_r=0

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