sexta-feira, 18 de julho de 2014

Homens armados atacam religiosas em Bangladesh

Imagem referencial. Foto: Domínio Público

17 Jul 14

Roma, (ACI/EWTN Noticias).- “O ataque foi massivo e pelo lapso de uma hora e meia. Os atacantes atacaram as religiosas brutalmente… O convento foi seriamente devastado”, afirmou o Bispo de Dinajpur (Bangladesh), Dom Sebastian Tudu, em relação ao fato lamentável.
O ataque sofrido pelas religiosas ocorreu nas primeiras horas de 7 de Julho na missão Boldi Pukur. Pelo menos 60 homens armados entraram no reitorado, no convento e no hospital, que está localizado a 70 quilômetros ao leste de Dinajpur. “Só quando a polícia chegou, os atacantes deixaram a missão”, disse Dom Tudu.
Isto seria um fato sem precedentes, já que as religiosas são muito respeitadas neste país. Elas agora se encontram em Daka, a capital de Bangladesh, para receber tratamento médico.
“O ataque é obviamente uma tentativa dirigida e planejada de intimidação. As religiosas e sacerdotes estão sendo atacados porque defendem os desfavorecidos e as minorias”, enfatizou o Bispo.
Os cristãos no país são um por cento da população junto com os budistas. Enquanto que 90 por cento da população é muçulmana e oito por cento hindus.
Na diocese de Dinajpur há 45 sacerdotes e mais de 100 religiosas, que agora vivem com medo de que isso se repita.
Um ataque parecido aconteceu em 2011 em uma cidade ao sudeste de Bangladesh, em um lar de cristãos, hindus e budistas. E depois, um seminário com seus seminaristas, assim como as vilas cristãs também foram atacadas.
“O mais recente ataque é claramente uma resposta específica ao compromisso dos católicos com as pessoas mais pobres do país”, expressou Dom Tudu.

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Veja mais perseguição aos cristãos: 

Extremistas muçulmanos exigem que o governo não ajude os cristãos no Iraque.


Imagem referencial. Fotos: Jose Eugenio Gomez Rodriguez (CC-BY-NC-SA-2.0) / Yaz Albaz (CC-BY-2.0)
ROMA, 17 Jul. 14 / 01:52 pm (ACI/EWTN Noticias).- Os extremistas muçulmanos do chamado Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) que proclamaram o Califado Islâmico no Iraque, ordenaram aos funcionários públicos para suspender toda a ajuda em comida e gás aos xiitas, curdos e aos poucos cristãos remanescentes em Mosul, desde a tomada da cidade em 9 de junho.

Fontes cristãs confirmaram a notícia à Agência Fides, após sua publicação no site árabe www.ankawa.com. Segundo informou o funcionário local Fadel Younis, os representantes do Califado Islâmico anunciaram que cada infração à proibição será punida com base nas regras da Sharia, a lei religiosa muçulmana aplicada ao âmbito civil.
Na cidade do Iraque setentrional – confirmam fontes do Patriarcado caldeu – também as casas abandonadas pelos batizados serão “assinaladas” com a letra inicial da palavra árabe Nazarat (cristão) e serão ocupadas por sunitas apoiadores do Califado.
Por outro lado, após um mês, os parlamentares iraquianos elegeram como Presidente do Parlamento o sunita Salim AL-Juburi.
Desta forma, a classe política iraquiana tenta recomeçar o processo para a formação de um novo governo, enquanto que um terço o país permanece sob o controle das milícias islâmicas do ISIL.
Nas últimas horas o exército lançou uma ofensiva para recuperar o controle da cidade de Tikrit, a cidade natal de Saddam Hussein, que está em grande parte ocupada pelo ISIL nas últimas semanas.

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