A 44ª assembleia da OEA em Assunção, Paraguai (Foto Chancelaria do Equador) |
ASSUNÇÃO,(ACI)-
Pelo
menos doze dos países participantes na 44ª Assembleia Geral da
Organização dos Estados Americanos (OEA), rejeitou ontem a pressão do
lobby gay proposta ante este organismo, que quer que os países membros
aprovem a sua agenda, disfarçando-a como políticas de “não
discriminação”.
Países como a Guatemala, Equador, Paraguai, Honduras, entre outros, questionaram os termos do Projeto de Resolução sobre Direitos Humanos, Orientação Sexual, Identidade e Expressão de Gênero, e apresentaram reservas a sua aprovação por parte da OEA.
Países como a Guatemala, Equador, Paraguai, Honduras, entre outros, questionaram os termos do Projeto de Resolução sobre Direitos Humanos, Orientação Sexual, Identidade e Expressão de Gênero, e apresentaram reservas a sua aprovação por parte da OEA.
Com este projeto, o lobby gay procura pressionar os países membros da
Organização dos Estados Americanos para que “protejam, apoiem e
promovam” projetos favoráveis ao ativismo LGTB (lésbicas, gay,
transexuais e bissexuais), entre os quais normalmente se encontram o mal
chamado “matrimônio” gay, a adoção de crianças por parte de casais
homossexuais, entre outros.
A delegação da Guatemala precisou, em um pé de página feito no projeto,
que seu país “declara que promove e defende os direitos humanos e com
respeito às disposições desta resolução não discrimina por qualquer
razão, por motivos de raça, credo, sexo, etc. Entretanto, Guatemala
considera que legalmente não reconhece o matrimônio entre pessoas do
mesmo sexo, e isso não constitui uma prática discriminatória”.
Por sua parte, Jamaica advertiu que a proposta do lobby gay “é ambígua e põe um sistema de valores sobre outro”.
Suriname assinalou que encontra ”certos problemas” no documento, e São
Vicente e Granadinas se manifestou em desacordo com o uso do termo
“expressão de gênero”.
Inclusive os Estados Unidos manifestaram sua reserva ao projeto do lobby
gay, destacando que este país “constantemente se opôs à negociação de
novos instrumentos legalmente vinculantes. Reiteramos a nossa
preocupação manifestada já há muito tempo com esse exercício dentro da
OEA e das convenções resultantes”.
Para os Estados Unidos, se este projeto for aprovado, colocaria em dúvida o sistema universal de Direitos Humanos.
O projeto pró-gay foi promovido pelas delegações do Brasil e Uruguai, e foi assinado pela Argentina.
Conforme informa a organização pró-família Argentinos Alerta, entre as
delegações participantes da Assembleia Geral, que se realiza de 3 a 5 de
junho no Paraguai, fez-se latente a preocupação de que ao adotar este
projeto do lobby gay se chegasse a penar os países em cujas
constituições não se reconheçam os “matrimônios” homossexuais.
Até a data, mais de 45 mil pessoas assinaram um pedido para que a
Assembleia Geral da OEA não aceite a pressão do lobby gay e do aborto em suas resoluções. Para somar sua assinatura, pode ingressar em: http://www.citizengo.org/es/7742-no-agenda-gay-oea

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