Cientistas britânicos afirmam ter criado
espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina –
abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.
A experiência vem sendo desenvolvida por
especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano
passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula
óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Em entrevista à última edição da revista
New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no
estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com
células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo “abrir caminho para a
criação do espermatozóide feminino”.
No trabalho, ainda não publicado,
Nayernia disse à New Scientist estar esperando a “permissão ética ” da
universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em
submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que
permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a
fertilização.
“Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível”, disse Nayernia.
O estudo, afirma a revista, poderia
possibilitar que um dia, casais de lésbicas poderão ter filhos sem a
necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia
fertilizar o óvulo da outra.
Fonte: http://portalsantoandreemfoco.com.br/
Nota do Blog Vida sem Dúvida:
É muito importante nos voltarmos para a
verdade inscrita na natureza humana no que diz respeito aos aspectos
presentes no ato conjugal. Não precisamos de grandes reflexões e
análises rigorosas para concluirmos que a reprodução humana tem aspectos
intrínsecos intocáveis. Substituir o papel do homem ou da mulher é
ferir o cerne da reprodução e arrancar todo seu sentido. A fecundidade
do ato conjugal está objetivamente ligada ao fato deste envolver macho e
fêmea, cuja transmissão da vida foi confiada por Deus.
Nunca podemos esquecer que, “pela sua
estrutura íntima, o ato conjugal, ao mesmo tempo que une profundamente
os esposos, torna-os aptos para a geração de novas vidas, segundo leis
inscritas no próprio ser do homem e da mulher. Salvaguardando estes dois
aspectos essenciais, unitivo e procriador, o ato conjugal conserva
integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e a sua ordenação
para a altíssima vocação do homem para a paternidade… um ato de amor
recíproco, que prejudique a disponibilidade para transmitir a vida que
Deus Criador de todas as coisas nele inseriu segundo leis particulares,
está em contradição com o desígnio constitutivo do casamento e com a
vontade do Autor da vida humana. Usar deste dom divino, destruindo o seu
significado e a sua finalidade, ainda que só parcialmente, é estar em
contradição com a natureza do homem, bem como com a da mulher e da sua
relação mais íntima; e, por conseguinte, é estar em contradição com o
plano de Deus e com a sua vontade.” (Papa Paulo VI – Humanae Vitae n.12 e
13)
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