03
set 2014
Por: Fernando Nascimento
O Rev. Hernandes Dias Lopes é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB, fundada em 1928.
Este pastor, como outros que já desmascaramos, resolveu escrever um
enganador e sutil artigo sobre a virgem Maria, onde mais uma vez, os
ataques a mãe de Deus são disfarçados entre falsos elogios e
fraudulentas adulterações das Escrituras onde até a mãe de João Batista é
tida por ele como sendo “Ana”, quando na verdade foi Isabel.
Eis alguns dos endereços onde se encontra a vergonha deste pastor:
Vamos às refutações
Maria, a bem-aventurada entre as mulheres
1-Maria é uma das figuras mais importantes da história. Talvez a
pessoa mais polêmica da história da igreja. Alguns colocam-na numa
posição que Deus nunca a colocou. Outros, deixam de dar a ela a honra
que Deus a deu.
Quem lança ódio sobre Maria e disfarça com a palavra “polêmica” são
os protestantes modernos. Todos os cristãos primitivos desde os
apóstolos até os reformadores fundadores do protestantismo veneravam e
tinham Maria como “a virgem mãe de Deus”. A teóloga luterana Elizabeth
Parmentier, catedrática da universidade de Estrasburgo, diz que: “muitos
protestantes reconhecem que a ocultação total da mãe de Cristo não está
conforme a Sagrada Escritura, nem com as confissões da antiga igreja,
nem com a opinião dos reformadores”. (Comentário ao Magnificat, conforme
escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o
Senhor”).
2. A única maneira de honrar Maria é examinar o que a Bíblia diz a
seu respeito e destacar esses pontos para o nosso ensino e exemplo.
Acrescentar o que não está na Bíblia além de ofender a Deus, desonra
Maria, porque agride sua fé e suas convicções.
Ninguém agride mais Maria que os protestantes modernos. Fazem isso
contraditoriamente, pois a Confissão protestante de Augsburgo reconheçe
em Maria um papel especial dizendo: “Maria é digna de ser honrada e
exaltada no mais alto grau” (Art. 21,27).
3. Precisamos entender em primeiro lugar o que a Bíblia não diz sobre Maria:
Exatamente! A Bíblia não diz que devemos denegrir Maria, rejeitar
Maria nas cerimônias e muito menos levantar falso testemunho contra
Maria. Antes ensina que devemos dar glória e honra aos que praticam o
bem, como Maria praticou sem igual: “Glória, honra e paz para todo
aquele que pratica o bem” (Rm 2,10)!
I. O QUE A BÍBLIA NÃO ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS
Vejamos se há fundamento nas palavras do pastor.
1.Maria não é Mãe de Deus – Ela é mãe de Jesus e Jesus é Deus, mas
ela não é mãe de Deus. Jesus tinha duas naturezas distintas: divino e
humana. Como Deus ele não teve mãe e como homem não teve pai. Como Deus
ele sempre existiu, é o Pai da eternidade, o criador de todas as coisas.
Como Deus ele pré-existe a todas as coisas é a origem de todas as
coisas.
Pura manobra! Maria é sim mãe de Deus, assim como a mãe deste pastor é
mãe dele. A mãe do pastor não gerou seu espírito (Ecl 12,7), foi Deus, e
nem por isso ela deixou de ser sua mãe. Todos temos um espírito criado
por Deus e que retorna a Deus, assim como Jesus retornou, e nem por isso
Jesus Deus, nós ou os protestantes, deixamos de ter mães que nos
tornaram visíveis.
Jesus é eterno (Jo 1:1). Antes que Abraão existisse, ele já existia
(Jo 8:58). O filho não pode vir primeiro que a mãe. Se Maria é mãe de
Deus, José é padrasto de Deus e Ana tia de Deus, e João Batista primo de
Deus, e Eli avô de Deus.
No princípio Jesus era um espírito e ganhou nome de “Jesus” e “mãe”
pela intervenção de Maria. Aproveito para corrigir o pastor quanto aos
“parentes de Deus”: Ana jamais foi “tia” de Deus, como ele afirma.
Deveria soltar menos chistes e conhecer melhor as Escrituras.
2.Maria não é Imaculada – A tese de que Maria não herdou o pecado
original nem tão pouco não cometeu nenhum pecado em toda a sua vida não
tem nenhum amparo nas Escrituras. Esse dogma da imaculada conceição foi
promulgado pelo papa Pio IX em 8/12/1854.
Puro engodo! A festa da Imaculada Conceição, que já se festejava
muito antes, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa
universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.
O Papa Pio IX , em 1854 apenas CONFIRMOU, sancionou a Imaculada
Conceição naquele ano, quando isto já era fato professado já desde os
cristãos primitivos. Quer uma prova?
– O apóstolo S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da
Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do
antigo e do novo testamento, e de umas orações: “Fazemos memória de
nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e
sempre Virgem”. (S. jacob in Liturgia sua, anos 42 a 62 d.C).
– O apóstolo Santo André escreveu: “Tendo sido o primeiro homem
formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito
nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus,
que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham
perdido.” (Cartas dos Padres de Acaia, exposição ao procônsul Egeu, atas
do martírio de Santo André)
Em (Lc 1,28), O Anjo Gabriel chega à Nossa Senhora e a saúda com as
palavras “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós
entre as mulheres”. Como alguém que fosse um escravo do demônio, alguém
que peca e tornará a pecar, poderia ser chamada de “cheia de graça”?
Obs: na saudação do anjo à Maria, nos originais consta “kecaritwmenh”,
que significa “cheia de graça”, e não agraciada como iludem os
protestantes em suas más traduções.
A Bíblia, porém, ensina que todos pecaram. Todos herdamos o pecado de
nossos pais. Não foi dirente (sic) com Maria. Então, por que Jesus
nasceu de Maria e nasceu sem o pecado original? Porque Jesus não nasceu
de um intercurso entre Maria e José, mas o ente que nela foi gerado, o
foi pelo Espírito Santo. Jesus é semente da mulher.
A prova cabal de que Maria é imaculada, é seu Filho, que se afirmava
“filho do homem”, ou seja, humano. Mas humano sem pecado, uma exceção a
Romanos 3,23, “com efeito, todos pecaram e todos estão privados da
glória de Deus”. Ora, Jesus não está incluído nesse “todos”, mesmo sendo
filho de uma mulher. ”Quem fará sair o puro do impuro? Ninguém!” (Jó,
14,4). Atribuir pecado a Maria é atribuí-lo também a Jesus, e
contradizer-se quando diz como o pastor: “ Todos herdamos o pecado de
nossos pais.” . Um melhor conhecimento das Escrituras iria poupar este
pastor de tanto mico.
Maria se reconhecia pecadora e chamou Deus de seu salvador (Lc
1:46-47). Ela ofereceu um sacrifício pelo pecado quando foi levar Jesus
ao templo aos oito dias de vida (Lc 2:22-24 cf. Lv 12:6-8).
É um absurdo dizer que Maria se tornou pecadora por ter trazido o
Salvador ao mundo. Maria ofereceu um sacrifício para submeter-se à Lei
de Moisés, como Cristo o fez (Gl 4,4), apesar de não precisar (Mt
17,23-26): para não ser causa de escândalo (Mt 17,26) e dar exemplo de
obediência, para que saibamos que devemos obedecer à Lei de Cristo como
eles, Maria e Jesus, obedeceram à lei de Moisés.
3.Maria não é Mediadora ou Intercessora – Somente Deus pode ouvir e
atender as nossas orações. Somente ele é digno de receber culto. O culto
a Maria e as orações que são feitas a ela estão em desacordo com o
ensino da Bíblia. Ela precisaria ter os atributos exclusivos da
Divindade, como onisciência, onipotência e onipresença para poder ouvir
todas as orações e interceder. Somente Deus é digno de ser adorado. A
veneração a Maria como Mãe de Deus, Rainha do céu, mãe da igreja está em
total desacordo com o ensino da Palavra de Deus.
Infelizmente, muito protestante entende pouco de teologia e muito de
ódio. Confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto
que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos
é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de
“dulia”, “hiperdulia” e “latria”.
1. culto de latria (grego: “latreuo” ) quer dizer adorar – É o culto reservado a Deus.
2. culto de dulia (grego: “douleuo” ) quer dizer honrar. É o culto
reservado aos santos. “Glória, honra e paz para todo aquele que pratica o
bem.” (Rm 2,10)
3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou
acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração. É o dedicado a
Maria Santíssima. “Uma mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus
pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um
varão, que há de reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12,1,5).
Maria é sim Intercessora, e provaremos pelas Escrituras: No evangelho
de Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os ressuscitados “são como
os anjos de Deus no céu”. Zacarias diz: que “o anjo intercedeu por
Jerusalém ao Senhor dos exércitos” (1, 12 -13).
As Escrituras mostram que um santo “homem de Deus” (2 Reis 4,8-9),
como era Eliseu em vida, mesmo depois de morto, suas relíquias, ou seja,
seus ossos, pôde mediar os poderes de Deus, a ponto de ressuscitar um
homem, que saiu caminhando sobre seus pés. (2 reis 13-20,21). Nas Bodas
de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre (pela a falta de
vinho), pois “ainda não havia chegado Sua hora”, bastou Nossa Senhora
pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora
para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima.
Os pastores, desonestamente pegam as palavras “Onipresença” e
“Onisciência”, atributos de Deus, e maliciosamente aplicam aos santos,
quando os santos, não fazem uso disto, eles tem visão beatífica “face a
face”(1Cor 13,12), e são “participantes da natureza divina” (2 Pd 1,4)
“… tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são
as orações dos santos.” (Ap 5,8-9). “E a fumaça do incenso subiu com as
orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus ” (Ap 8,4) .
Cai mais um sofisma.
A doutrina proclamada “Tudo por Jesus, nada sem Maria” está em desacordo com o ensino das Escrituras.
Por favor, capítulo e versículo onde se diz “nada por Jesus e tudo sem Maria”, contrariando o que os católicos dizem.
A Bíblia diz claramente que Jesus é o único Mediador (1 Tm 2:5; Jo
14:6; 1 Jo 2:1; Rm 8:34; Hb 7:25). (confira os textos mais não torsa
(sic) a verdade)
Vejamos o que diz de fato estes versículos distorcidos pelo pastor:
(1 Tm 2:5) – “Só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus cristo”
– Aqui mostramos como a interpretação do pastor é falsa, pois o
original texto de São Paulo – inteiro, sem a tesoura do pastor – mostra
em que sentido Cristo é único mediador – como Salvador de todos os
homens. Veja: “Porque há um só Deus e só há um mediador entre Deus e os
homens, que é Jesus Cristo homem, QUE SE DEU A SI MESMO PARA REDENÇÃO DE
TODOS” (1Tim 2, 5-6). – São Paulo, nesta mesma carta, indica também
intercessores secundários: “…Antes de tudo, que façam deprecações,
orações, INTERCESSÕES e ações de graças por todos os homens (…) POR QUE
ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS, NOSSO SALVADOR.” (1Tm 2, 1-3).
(conforme bíblia protestante)
Jo 14:6 – “Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Só um protestante mesmo para pensar que os santos vão ao Pai sem
Jesus. O próprio Jesu o calará: “Cuidado! Não desprezeis um só destes
pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a
face do meu Pai que está nos céus.”(MT 18,10). Certamente também o
pastor desconhece que Deus vive com os santos mortos no céu (Ap. 6,
9-11). E ignora que Maria foi a Jesus e propiciou Seu primeiro milagre
na terra, transformando água em vinho.
1 Jo 2:1 – “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis.
Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o
Justo”.
– Aqui apenas diz que Jesus é UM intercessor que perdoa junto ao Pai,
mas não nega outros intercessores, como já provado em (1Tm 2, 1-3), (Zc
1, 12 -13), (2 reis 13-20,21)
Rm 8:34 – “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor,
que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por
nós!”.
– Este versículo isolado e fora do contexto não abrange o contexto
ensinado por Jesus. Mesmo no tema salvação/condenação, os ensinamentos
de Jesus pedem a intercessão dos mortais: “Se alguém vir seu irmão
cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida àqueles
que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não
digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a
morte”. (1 João 5, 16-17).
Hb 7:25 – “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação
daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em
seu favor. “
– E quem disse que Maria foi salva por Deus sem ser através de Jesus
Cristo??? Maria vai a seu Filho, como seu Filho veio por ela para a
salvação do mundo. Como é gratificante ter uma mãe no céu que pode rogar
por nós a Deus e seu Filho. Repetimos a omissão protestante: “…Antes de
tudo, que façam deprecações, orações, INTERCESSÕES e ações de graças
por todos os homens (…) POR QUE ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS,
NOSSO SALVADOR.” (1Tm 2, 1-3) (conforme as bíblias protestantes de João
Ferreira).
4.Maria não é Co-Redentora – A salvação é obra exclusiva de Deus.
Ninguém pode acrescentar nada ao que Deus já fez através do seu Filho. O
sacrifício de Cristo foi completo, total, cabal e suficiente.
Claro que a Salvação é obra exclusiva de Deus e o sacrifício de
Cristo é suficiente. Mas, suficiente para salvar só os que cumprem os
Mandamentos e se esmeram para isso. O absurdo que acabamos de ler acima,
baseia na quimera protestante do pensar que já estão salvos. . Dizia
São Paulo: “… O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha
carne, por seu corpo que é a Igreja” (Colossenses 1,24), e “Ao
contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir
eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros”(1 Cor
9,27), – “Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia” (1 Cor
10,12). – Está provado, pastor, que a sua farsa protestante da “salvação
certa” não harmoniza com o Novo Testamento.
Dizia ainda o despretensioso São Paulo: ” Porque de nada me sinto
culpado; mas nem por isso me dou por justificado; o Senhor é quem me
julga. Pelo que não julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o
qual não só porá às claras o que se acha escondido nas trevas, mas ainda
descobrirá os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o
louvor” (1 Cor 4, 4-5). Não diga quem sobe ao céu, e nem quem desce ao
inferno, “pastor” (Rm 10,6-7). Não sabe para onde vai o protestante que
se diz “salvo”. Isto é estelionato teológico e pecado grave contra o
Espírito Santo.
Vejamos o que diz ainda a palavra de Deus: “Se alguém vir seu irmão
cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida àqueles
que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não
digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a
morte”. (1 João 5, 16-17)
Qualquer um que cumpre este ensinamento da palavra de Deus é um
co-redentor. Por que Maria não é??? Será que protestante sabe o que é um
Redentor? Vejamos: “Redentor” – O que livra da escravidão ou das
aflições. Já o “co-redentor” apenas ajuda o Redentor a absolver, como no
caso do versículo citado acima, com as orações solicitadas pelo
apóstolo João.
A Bíblia é clara em afirmar – At 4:12.
Este versículo diz: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do
céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser
salvos.” – Estamos tratando de intercessão e não de salvação. Nunca
conheci alguém que estivesse querendo ser salvo por um santo. Pura
manobra desonesta, sistematicamente usada nos sofismas protestantes. Por
favor, respeite as Escrituras e abdique da desonestidade.
5.Maria teve outros filhos – A Bíblia não ensina a virgindade
perpétua de Maria. 1) Mt 1:25 – Contudo, não a conheceu enquanto ela não
deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. O relacionamento com
José não era desonra para ela (Hb 13:4). Se ela tivesse casada com José
sem ter relação com ele, isso sim, seria motivo de transgressão. (1 Co
7:5)
Pura manobra e uso desonestos destes versículos! O pastor acrescentou
a palavra “ENQUANTO” em (Mt 1, 25), para vender sua farsa. Seu blefe se
baseia na sua acrescentada palavra “enquanto”, QUE NÃO CONSTA no texto
de Mateus, e que até a bíblia protestante de João Almeida traduz por
“ATÉ QUE”. Lá, quer dizer apenas, que José não conheceu Maria “ATÉ QUE”
nasceu Jesus, e não fala que José a conheceu depois. – Confirmava Lutero
pai dos protestantes: “Destas palavras não se pode concluir que, após o
parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer
isto.” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg. 323)
A Bíblia registra que Maria deu à luz o seu filho primogênito (Lc
2:7). Jesus não era o filho unigênito, mas primogênito, o primeiro de
outros.
Puro engano! O pastor desconhece completamente a semântica bíblica. O
termo “primogênito” em hebraico, não significa o mesmo que em
português. Jesus foi apresentado como “primogênito” no templo, sem que
viessem outros depois (Lc 2,22-23).
– Deus ordena: contar todo o primogênito varão dos filhos de Israel,
da idade de um mês para cima (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um
mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja
um segundo? Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um
segundo filho. Era “primogênito” quem nascesse menino ou animal macho, e
não se nascesse outro depois daquele (Ex 13, 2). Curiosamente a
tradução protestante confirma que primogênito é aquele que abrir toda
madre (Ex 13, 2), sem precisar de outro. – A “teologia” protestante é um
poço de ignorância.
A Bíblia é clara em informar que ela teve outros filhos: Mt 13:54-56; Mc 6:3; Sl 69:8; Lc 2:7; Mt 1:24,25; At 1:14
Puro embuste! Em nenhum dos versículos acima se diz que Maria “teve
outros filhos”. E dou um doce para o protestante que mostrar um
versículo que diga isso.
O termo “irmãos de Jesus” destes versículos, refere-se a primos ou
discípulos, já que no hebraico qualquer parente ou discípulo era chamado
de “irmão”. Confira nas escrituras:
(Lv 10,4) Misael e Elizafã são primos dos filhos de Arão. (diz-se irmãos).
(Gn 13,8) Abrão é tio de Ló. (diz-se irmão).
(Gn 29,10-12) Jacó é sobrinho do pai de Raquel. (diz-se irmão).
(Gn 29,15) Labão é tio de Jacó. (diz-se irmão).
(Mc 6,3) Tiago, José, Judas e Simão, são primos de Jesus. (diz-se irmãos).
(Jo 20,17-18). Os apóstolos eram discípulos de Jesus. (diz-se irmãos).
6.Maria não foi assunta ao céu – No dia 1/11/1950 o papa Pio XII
promulgou o dogma de que o corpo de Maria ressuscitou da sepultura logo
depois que morreu, que o corpo e alma se reuniram e que ela foi elavada
(sic) e entronizada como Rainha do Céu, recebendo um trono à direita de
Seu Filho.
A Coroa foi Deus que deu (Ap 12,1,5), já o “trono à direita de Jesus”, é presente do pastor.
A Assunção de Maria apenas foi confirmada em 1950. A cristandade
sempre celebrou a Assunção de Maria. Vários livros históricos dos
cristãos dos primeiros séculos documentam a Assunção de Maria, são eles:
Acts of St. John by Prochurus, no século II; Joannis liber de
Dormitione Mariae, e De transitu B.M. Virginis, ambos do século IV.
– São João Damasceno que morreu no ano 749 (MUITO ANTES DE 1950) já
festejava a ASSUNÇÃO DE MARIA, escreveu: “… Não é Maria que precisa de
elogios, nós é que precisamos de sua glória. Um ser glorificado, que
glória pode receber ainda? a fonte da luz, como será iluminada ainda?
Ela [Maria] cativou o meu espírito, ela reina sobre a minha palavra, dia
e noite sua imagem me é presente. Mãe do Verbo, dá-me de que falar!…
Eis aquela cuja festa celebramos hoje em sua santa e divina Assunção”.
(São João Damasceno (675-749) – da homilia sobre a dormição da Mãe
Santíssima de Deus na festa da Assunção – pág. 96, 753-761).
II. O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS
Vejamos a do pastor:
1.Maria foi uma mulher agradeciada (sic) por Deus – Lc 1:28 – A
primeira vez que Maria aparece na Bíblia está diante de um anjo. Ele
trás para ela uma mensagem do céu e a chama muito favorecida (v. 28) e
achaste graça diante de Deus (v. 30). Maria não foi escolhida para ser
mãe do Salvador por suas virtudes. Essa escolha teve sua origem na graça
de Deus e não em qualquer mérito dela. Deus não chama as pessoas porque
elas são especiais, mas elas se tornam especiais porque Deus as chama.
Maria tinha consciência disso.
Pura enganação. Maria foi escolhida pelas suas virtudes e antes de
tudo pela confiança que Deus tinha nela. Mais adiante, este mesmo
pastor, perdido nas próprias lisonjas enquanto ataca Maria,
contraditoriamente dirá: “De todos os úteros da terra o seu foi
escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho de Deus
feito homem.”
– Ainda no Velho testamento, 750 anos de Maria nascer, o profeta
Isaías relatava: “uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o
chamará Deus conosco!” (Is 7,14). Será que o pastor arrisca dizer que
Deus não sabia quem seria esta virgem?
Maria foi a semente do plano salvítico de Deus, que culminou no fruto
de seu ventre Jesus Salvador. Maria não foi dita “agraciada” pelo anjo,
como mentem as traduções protestantes. Na saudação do anjo à Maria, nos
originais consta “kecaritwmenh”, que significa “cheia de graça”. Do que
Maria tinha consciência era que todas as Gerações a proclamaria bem
aventurada. (Lc 1,48)
A ênfase da mensagem do anjo estava na criança, e não em Maria. O
Filho seria grande, não ela (v. 31-33). O nome da criança resumia o
propósito do seu nascimento (v. 31; Mt 1:21).
Quem seria este pastor para querer diminuir tanto da semente do plano
salvítico de Deus? O anjo assim saudou Maria: “Ave, cheia de graça, o
Senhor é contigo. ” (Lc 1,28). Isabel tomada pelo Espírito Santo dizia:
“bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre…” (Lc
1,42); e a chamava de “mãe do meu Senhor”(Lc 1, 43). Até João Batista
estremeceu de alegria no seio de Isabel, ao ouvir a voz de Maria (Lc
1,44). Lamentável é ver tal pastor que se diz cristão, ter reação
inversa.
O anjo conclui com um princípio teológico, dizendo que para Deus não
há impossíveis (v. 37). Dois nascimentos milagrosos: o primeiro de uma
mulher idosa e estéril, o segundo de uma jovem, mas sem contato com
homem.
O anjo não limita a condição da possibilidade de Deus só aos dois
nascimentos. É bom o pastor aprender que para Deus, uma mulher dar a luz
e permanecer virgem também é possível, e foi.
Deus Filho tornou-se humano por meio de uma concepção divina na
pessoa de Maria. O Deus infinito, o criador do universo, tornou-se um
pequeno embrião humano no ventre de Maria (v. 35).
Correção: o Filho de Deus, Servo de Deus (Mt 12,18-21), e segunda pessoa da Trindade habitou o ventre de Maria.
2.Maria foi uma mulher disponível para Deus – v. 38 – “Aqui está a
serva do Senhor”. Uma frase que resume toda a sua filosofia de vida.
Maria se coloca nas mãos de Deus para a realização dos propósitos de
Deus. Ela é serva. Ela está pronta. Ela se entrega por completo, sem
reservas ao Senhor.
Fato.
Maria foi serva, assim como é Jesus servo de Deus. (Mt 12,18-21) –
Ela está pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma,
seus sonhos ao Senhor. Ela é de Deus. Ela está disponível para Deus.
Fato.
Ela está pronta a sofrer riscos, a mudar a sua agenda, a realinhar os
seus sonhos e desistir dos seus em favor dos sonhos de Deus.
Fato. Logo vemos que Maria não é “uma como outra qualquer”, como bradam muitos protestantes.
Ela está pronta a ser não uma sócia de Deus, não uma igual com Deus,
mas uma serva. Isso era tudo. Diz ela: “que se cumpra em mim conforme a
tua palavra” – É rendição total, sem condições, sem perguntas, sem
pedidos de prova. Estava pronta para uma mudança radical de vida. De
todos os úteros da terra o seu foi escolhido para ser o ninho que
ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem. A serva se
apresenta, bate continência ao Senhor dos Exércitos e se coloca às
ordens.
A humilde fidelidade e entrega de Maria a Deus já era conhecida pela
Igreja Católica 1500 anos antes do protestantismo ser fundado, vindo
depois alguns de suas crias colocar odiosamente Maria no lugar de Deus a
pretexto de odiá-la. Os sofismas malandros, como este do trecho acima
são construídos com este propósito. Antes que qualquer protestante
existir os católicos já sabiam que Maria não é uma “igual” a Deus, mas
que deve ser respeitada e venerada por todas as gerações.
3.Maria foi uma mulher disposta a pagar um alto preço e correr todos os riscos para fazer a vontade de Deus – v. 38
Fato.
a)O anjo falou só com ela e não com outras pessoas Imagine explicar
isso para a sua família. Maria passou o resto da sua vida sob uma nuvem
de suspeita por parte da família e dos vizinhos. Ao aparecer grávida na
cidade de Nazaré estava exposta às mais severas censuras do povo.
Fato.
b)Maria não tinha nenhuma garantia de que seu noivo José entenderia
ou acreditaria em sua concepção miraculosa – Ela teve que enfrentar o
homem que amava e dizer-lhe que estava grávida e José sabia que ele não
era o pai. Maria estava disposta a sofrer desprezo e solidão. Na verdade
José não acreditou em Maria quando esta lhe falou acerca da gravidez.
Ele sofreu. Ele resolveu deixá-la em secreto. O divórcio foi a única
saída que conseguiu encontrar para a sua dor e decepção. José era um
homem justo (Mt 1:19). O anjo, então apareceu para ele e revelou a
verdade e ele creu na mensagem do anjo e nas palavras de Maria. José
aprendeu que Deus é digno de confiança. A Bíblia não registra nenhuma
palavra direta de José. A maioria das pessoas envolvidas na história do
nascimento de Jesus falou ou cantou, ou gritou louvores, mas José não
fez nada disso. Ele simplesmente obedeceu.
Fato.
c)Maria correu o risco não só de ser abandonada pelo noivo, mas até
ser apedrejada em público – Esse era o castigo para uma mulher adúltera.
Ela já estava comprometida com José. Ele poderia requerer o seu
apedrejamento. Ela, contudo, dispôs-se a pagar um alto preço para se
submeter ao chamado de Deus. Aplicação: A obediência a Deus sempre tem
um preço.
É verdade, Maria não foi apedrejada naquele tempo. O verdadeiro
apedrejamento de Maria começou após a morte dos reformadores
protestantes. Seitas pipocaram e diariamente os modernos arautos destas
põe-se a apedrejar Maria, seja por insultos verbais ou por artigos sutis
como este que ora refuto. Tudo isso por observarem a devida glória e
honra que os católicos lhe prestam. Protestante moderno por o nome de
“Maria” numa filha? Nem pensar. Antes o do ladrão Zaqueu, ou qualquer
outro errático num filho.
4.Maria é uma mulher bem-aventurada entre as mulheres e não acima das mulheres – Lc 1:39-44
Correção: está escrito “bendita és tu entre as mulheres e bendito é o
fruto do teu ventre!” (Lc 1,42) – Maria e Jesus são “benditos” ENTRE as
mulheres pecadoras.
Isabel cheia do Espírito declara duas verdades sublimes sobre Maria:
a)Maria é bem-aventurada entre as mulheres (v. 42) – Isabel não
coloca Maria acima das outras mulheres. Mas ela é bem-aventurada entre e
não bem-aventurada acima das outras mulheres. Bem-aventurada é feliz.
Maria é feliz porque ela encontrou graça diante de Deus, a graça de ser a
mãe do Salvador. Mãe bendita, Filho bendito.
Pura falácia. Repito: Isabel disse: “Bendita és tu entre as mulheres e
bendito é o fruto do teu ventre!” Ou seja, Maria e Jesus são “benditos”
ENTRE as mulheres pecadoras.
b)Maria é mãe do Senhor (v. 43) – Novamente o destaque da fala de Ana
é sobre o Filho de Maria e não sobre Maria. João Batista estremece-se
no ventre de Ana não por causa de Maria, mas por causa de Jesus que está
no ventre de Maria. O grande personagem daquele encontro entre Isabel e
Maria era o Filho de Maria em seu ventre. Aquele bebê que estava sendo
gerado era o Senhor de Isabel, a alegria de João Batista, o ente santo, o
Filho do Altíssimo, o rei cujo reinado não tem fim.
Que bom que o pastor viu na Bíblia que Maria é “mãe do Senhor”. Só
não sei de onde ele tirou que João Batista esteve no ventre de Ana.
Não adianta enrolar. A Bíblia mostra claramente que a saudação de
Isabel é à Maria: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me
visitar?” (Lc 1,43). E João Batista estremeceu mesmo foi por ouvir a voz
de Maria. “Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino
pulou de alegria no meu ventre.” (Lc 1,44). Isso em nada tira os méritos
de Jesus.
c)Maria é feliz porque creu (v. 45) – Maria não é chamada de feliz
porque foi pedida em casamento por um milionário da região nem por ser
considerada a moça mais bonita de Nazaré, nem por ser a garota mais
simpática da região. Isabel diz que ela é feliz porque creu em Deus.
Maria mesmo reconheceu que por ser mãe do Salvador, ela seria
considerada uma mulher feliz por todas as gerações (v. 48).
Todos conhecemos a humildade de Maria. Não adianta encher lingüiça.
Só as gerações dos protestantes modernos, ignoram o que diz as
Escrituras e a excluem.
5.Maria é uma mulher que reconhece que Deus está no controle da
história e engrandece a Deus pelos seus atributos e pelas suas obras –
Lc 1:46-56
Fato.
a)Maria nos fala da soberania que Deus tem de agir e intervir no
curso da história (v. 46-49) – Para Maria Deus é poderoso (v. 49), santo
(v. 49), misericordioso (v. 50), justo e fiel (v. 51-55). Que Deus age
por meios estranhos e não convencionais. Ele não vem num palácio. Ele
não envia seu anjo aos nobres de Jerusalém. À classe sacerdotal, mas a
uma jovem em Nazaré. A palavra que Maria usa para poderosa é déspota,
aquele que não se relaciona de forma dependente com nada e com ninguém.
Deus não precisa fazer acordo com ninguém. Ele é livre e soberano para
agir como quer, onde quer, com quem quer.
Deus que é soberano, poderoso, santo, misericordioso justo e fiel
mandou um anjo saudar Maria de “cheia de graça” e dizer que era com ela
(Lc 1,28); e a corou no “sinal do céu” (Ap 12,1,5), “sinal” este,
previsto aproximadamente 750 anos antes do seu nascimento pelo profeta Isaías (7,14). “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem
conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.”
Como vemos, Deus só não é arrogante, orgulhoso nem mesquinho como o
pastor. “Deus é amor”, por isso fez oito alianças com os povos e contará
sim com a ajuda dos santos no julgamento de todos (I Cor 6,2), e quis o
“sim” de Maria para trazer Jesus, a salvação do mundo.
b)Maria nos fala do projeto de Deus de invadir a história e virar a
mesa, invertendo completamente os valores do mundo – (v. 51-53) – Deus
entra na história não pelos palácios, pelos senados, congressos. Ele não
pede que o poder judiciário lhe dê cobertura. Ele simplesmente entra na
história e faz as mais profundas inversões que se pode imaginar,
deixando todo mundo com gosto de surpresa e espanto na boca. Ele traz
uma verdadeira revolução política, econômica, social e espiritual.
Fato é que, em se tratando de Maria, Deus quis a sua opinião.
c)Maria demonstra a sua profunda necessidade de Deus – Ela reconhece
sua necessidade de salvação e chama de Deus de Senhor e de “meu
salvador” (v. 46-47). Ela reconhece que o sentido da vida é exaltar e
glorificar a Deus e alegrar-se nele (v. 46). Ela reconhece que AGORA
todas as gerações a considerarão bem-aventura por que o Poderoso fez
grandes cousas em sua vida (v. 48-49). Antes ela era apenas uma jovem
desconhecida, agora seu nome seria uma referência para o mundo inteiro,
não por seus méritos, mas por causa dos grandes feitos de Deus.
Todas estas obviedades, é para dizer disfarçadamente que Maria é uma
como outra qualquer e ignorar que ela é “bendita” entre as mulheres
pecadoras.
Todos já sabemos que Maria é uma criatura de Deus, seu Salvador. O
que o pastor omite e repetiremos á exaustão é que aproximadamente 750
anos antes de Maria nascer, ela já era projeto de Deus para a salvação
do mundo. “uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus
conosco!” (Is 7,14); e teve sua assunção prefigurada no sinal do céu, no
último livro da bíblia: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu:
uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma
coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de
reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12,1,5).
6.Maria é uma mulher que está sempre pronta a andar com Deus quando as coisas parecem complicadas.
Fato. Por isso rogamos a ela e temos recebido muitíssimas graças de Deus.
7.Maria, a mãe que tem o privilégio de ter nos braços o Filho de Deus, o seu próprio Salvador e Senhor.
Fato. Isso a distingue fantasticamente das outras mulheres.
a) O anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho do Altíssimo
(Lc 1:32) – Jesus como Filho de Deus, pré-existiu à sua mãe. Ele é o Pai
da eternidade. Um com Pai. Criador do universo. Maria seria a mãe da
natureza humana do verbo eterno e divino.
Engraçado é ver o pastor tropeçar em suas próprias manobras. Se ele
mesmo afirma que: “o anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho
do Altíssimo (Lc 1:32)”, obviamente Maria é a Mãe do filho do Altíssimo
que é Deus.
b) Isabel disse para ela que o seu filho era o seu Senhor (Lc 1:43) –
Jesus mesmo na vida intra-uterina já era proclamado Senhor de Ana, mãe
de João Batista.
Duas correções: 1- Isabel chamou Maria de “mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). 2- Ana nunca foi mãe de João Batista.
c) Os anjos proclamaram em Belém que o filho de Maria era o Salvador,
Messias e Senhor (Lc 2:11) – Essa notícia foi dada não no templo, mas
nas campinas. Não aos sacerdotes, mas aos pastores.
Mais uma vez agradecemos, por reconhecer que: o filho de Maria era o
“Salvador”, “Messias” e “Senhor”. – Só deixo claro que os “pastores” a
quem foi dada a notícia do nascimento, não eram pastores evangélicos,
mas de ovelhas. Os “sacerdotes” daquele tempo eram judeus. Jesus só
fundaria sua Igreja sobre Pedro, com sacerdotes cristãos, três décadas
depois. Só 16 séculos mais tarde apareciam na terra os autointitulados
“pastores evangélicos” em igrejas particulares alheias a Igreja Católica
fundada por Cristo. Malícia subliminar desfeita.
d) Simeão disse para ela que seu filho era a Salvação de Deus para os
povos (Lc 2:29-32) – Maria e José estavam admirados do que dele se
dizia.
Grato também por reconhecer que o Filho de Maria “era a Salvação de
Deus para os povos”. Assim vemos que Maria não é mãe de um Jesus e Deus
pai de outro, como o pastor tentava incutir no início de seu texto.
8. Maria a mãe que precisa reconhecer que seu Filho tem uma agenda estabelecida no céu e não na terra.
Correção: a agenda de Jesus Deus onipresente, se cumpriu na Terra e continuará na sua nova vinda.
a) Maria perde a Jesus na Casa do Pai (Lc 2:43-52) – Maria não se
tornou uma supermulher por ser mãe de Jesus. Ela continuava sendo uma
mulher limitada. Ela perdeu o seu filho. Ficou aflita. Voltou.
Encontrou-o no templo. Mas o filho de 12 anos revelou a ela outra
agenda. Jesus que não deveria seguir a agenda deles, mas eles que deviam
seguir a sua agenda. “Por que me procuráveis? Não sabíeis que me
cumpria estar na Casa de Meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras
que lhe disseram” (Lc 2:49-50). Maria não conseguia alcançar quem era o
seu Filho e o que estava fazendo. Nas quatro ocasiões futuras em que
Maria estará envolvida (diretamente ou por referência ao seu nome), essa
tensão estará presente.
Detalhe: Jesus era criança obediente, foi a Jerusalém porque seus
pais o levaram, de fato se perdeu deles, mas voltou com os pais quando
encontrado. Jesus apesar de sábio era inocente quando criança, como
atesta as Escrituras: “Ele vai comer coalhada e mel até aprender a
rejeitar o mal e escolher o bem.“ (Is 7,15), para isso tinha pais
justos. Essa enganação do pastor acabará logo a seguir, quando ele
mesmo, contraditoriamente, dirá que aos 33 anos Jesus diz que ainda não
era chegada sua hora.
Maria não precisou ser nenhuma “supermulher” nem Jesus um
“superJesus”. Foram humildes. Maria sofreu as piores dores de uma mãe e
Jesus as piores dores de um homem.
b) Maria informa a Jesus sobre a falta de vinho na festa e ele mostra
para ela que não é chegada a sua hora (Jo 2:1-11) – Jesus mostra que
ele só agirá dentro do cronograma do céu. Aos doze anos Jesus disse a
Maria: “Por que me procuráveis?”. Agora, aos 33 anos de idade, ele
pergunta: “Mulher, que tenho eu contigo?” Jesus estava revelando à sua
mãe que sua agenda era conduzida pelo céu e não pelos laços familiares.
Em ambos os casos, Jesus demonstra que o seu compromisso é com o Pai:
“Não sabíeis que convinha estar na Casa de Meu Pai?” e “ainda não é
chegada a minha hora”. Por isso, Maria compreende e endossa a agenda de
Jesus de tal forma que a última palavra direta de Maria nas Escrituras é
esta: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:5). Seguir a orientação
de Maria é de fato obedecer a Jesus.
Puro sofisma, esse argumento do pastor. Ele simplesmente omite que,
Jesus fez o seu primeiro milagre transformando água em vinho porque
Maria solicitou. (Jo 2,7-11); – e Jesus aos 12 anos, voltou pra casa
porque Maria e José o foram buscar. “Jesus desceu, então, com seus pais
para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas
no coração.” (Lc 2,51). – Até as palavras de um Jesus criança, que ainda
estava aprendendo a separar o mal do bem (Is 7,15), é usada sutilmente
pelo pastor para atacar Maria. Haja maldade.
A mãe de Jesus nos ensina com um lindo mandamento: “Fazei tudo o que
Ele vos disser.” (João 2,5); … e Jesus disse ao discípulo amado: “Eis aí
tua Mãe!” E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.”
(Jo 19,26-27). Nós a levamos para casa, pastor. Quando vocês
protestantes modernos a levarão??? Repito sua última frase acima:
“Seguir a orientação de Maria é de fato obedecer a Jesus.” – Quando o
senhor vai seguir a Jesus???
c) Maria vai com seus outros filhos para prender a Jesus, mas ele
prioriza a agenda do Reino em vez de ceder às pressões da família (Mc
3:20,21,31-35) – Maria e seus outros filhos preocupados com intensa
atividade de Jesus, vão com a finalidade de prender Jesus e levá-lo para
casa. Mas eles precisavam entender que Jesus antes de ser filho de
Maria, era o Filho de Deus. Antes de ser carpinteiro, era o Salvador dos
homens. Antes de ser um cidadão de Nazaré, era o Rei dos reis. Jesus
mostra que a relação espiritual é mais importante que a relação de
sangue, ao afirmar: “Quem é minha mãe e meus irmãos? E, correndo o olhar
pelos que estavam assentados em redor, disse: Eis minha mãe e meus
irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu
irmão, irmã e mãe” (Mc 3:33-35).
Corrigindo as mentiras subliminares do pastor: 1- Maria não foi com
“seus outros filhos”. A Bíblia em nenhum versículo fala de “outros
filhos” de Maria. 2- Maria e os parentes de Jesus apenas estavam
preocupados com as aglomerações que levavam grande risco a Jesus. 3-
Quando Jesus ao ser interrompido pelos que doutrinava diz: “qualquer que
fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe”, simplesmente
está exaltando a Maria e aos que faziam de fato a vontade de Deus.
Impressionante é o contraditório pastor achar agora que a mãe de Jesus
não fazia a vontade de Deus. Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor!
Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,38)
d) Maria e a verdadeira bem-aventurança (Lc 11:27-28) – Para Jesus a
grande bem-aventurança de ouvir a Palavra de Deus e guardá-la é maior do
que a bem-aventurança de ter sido genitora. Jesus não sustentou a
supervalorização que a mulher destacou da relação de sangue que Maria
tinha com ele. Havia outro tipo de relação que qualquer pessoa poderia
manter com ele, muitíssimo mais importante que a física. Pois era essa
relação que Jesus queria exaltar, a relação espiritual: “… uma mulher
que etava (sic) entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada
aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém,
respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a
guardam!” (Lc 11:27-28). Assim vemos que esses três contatos de Jesus
com Maria relatados pelos evangelhos, todos giram em torno do mesmo
assunto: contraste entre o físico e o espiritual; parentesco de sangue
contra afinidade espiritual.
Pronto! Trinta e três anos de vida de Jesus junto a Maria foram
ridiculamente reduzidos a três “contatos” distorcidos pelo pastor que
jamais morou na casa de Maria.
Vamos ao que de fato se passou em (Lc 11, 27-28) e foi desvirtuado
pelo pastor: Jesus estava pregando e falava sobre espíritos impuros,
quando uma mal educada mulher o interrompeu, não dando ouvidos ao que
Jesus falava, inclusive mudando de assunto:
“Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo
e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te
amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem
a palavra de Deus e a observam!”
Jesus disse isso repreendendo-a para que aprendesse a ouvir a palavra
de Deus e a observar, apenas, sem em nenhum momento Ele ou a mulher se
referirem a Maria.
Será que os protestantes, que tanto mal interpretam essa passagem
esqueceram que antes de amamentar Jesus Maria disse: “Eis aqui a serva
do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”??? (Lc 1,38). Será que
eles esquecem que desde as Escrituras, Maria é “bem aventurada” por
todas as gerações???
e) Maria uma mulher com a alma traspassada pela espada (Lc 2:35) – O
dia era o mais triste da história da humanidade. O dia era o mais
gloriosa da história da humanidade. Dia de contrastes. Jesus morria.
Jesus vencia. Humilhado, mas glorificado. Cercado de ódio por todos os
lados. Transbordando de amor por todos os poros. Ao pé da cruz está
Maria sofrendo indescritivelmente ao ver seu filho morrendo exangue. Ali
uma espada traspassou a sua alma. A espada era invisível, mas não o seu
efeito. Na cruz Jesus confia sua mãe ao seu discípulo João. Ali Jesus
revelou seu amor cheio de cuidado por sua mãe. Ali Jesus ensina que os
filhos precisam cuidar dos pais. Jesus o fez porque José já havia
morrido e seus irmãos não criam nele e além do mais João era sobrinho de
Maria.
Pura distorção clássica protestante. João era filho de Zebedeu e
Salomé e levou Maria para casa porque Jesus a o deu como mãe. Não faz
qualquer sentido os supostos “irmãos carnais” abandonarem sua mãe só
porque não criam em Jesus que estava morrendo. Isso é falsidade
diabólica, pois Jesus não teve irmão carnal. O termo “irmão” conservado
nas escrituras como é dito no hebraico, abrange desde qualquer grau de
parentesco a discípulo.
Jesus Cristo, ao ressuscitar, pediu que Maria Madalena anunciasse
isso a “seus irmãos”. Ela foi e anunciou aos “DISCÍPULOS”. (Jo
20,17-18). E os “irmãos”??? Se Maria Madalena fosse protestante,
certamente ainda hoje estaria procurando os “irmãos carnais” de Jesus,
que nunca existiram.
f) Em momento nenhum a Bíblia registra que Jesus tenha chamado Maria
de Mãe – Sempre a chamou de mulher, um termo respeitoso. A Bíblia nunca
enfatizou a questão do teotokós (mãe de Deus). E por que? 1) Para
ensinar que seus parentes não tinham uma posição privilegiada em relação
a ele pelo fato de serem parentes. A relação que devia ser enfatizada é
a espiritual. Mais tarde seus dois irmãos Tiago e Judas escrevem cartas
e se apresentam não como irmãos de Jesus, mas servos do Senhor. 2) Para
afastar o perigo das pessoas confundirem a posição de Maria como mãe de
Deus. Ele tornou-se homem ao nascer do ventre de Maria, mas como Deus
pré-existiu a criação e foi o criador de todas as coisas.
Ao contrário do que pensa o pastor, a palavra “mulher” implica, além
disso, certa solenidade e ênfase: a maioria dos autores inclinam-se à
ver neste título uma clara alusão ao (Gen 3,15), onde se fala do triunfo
da “mulher” e da sua linhagem sobre a serpente. Tal alusão, além de
estar avalizada pelo próprio texto (o uso do termo “Mulher”), é
confirmada pelas interpretações dos Santos Padres, que falam do
paralelismo entre Eva e Maria, semelhante ao que se dá, entre Adão e
Cristo ( Rm 5,12-14). Do mesmo modo, o Novo Testamento se refere a Jesus
como “Filho do homem” 88 vezes, em referência à profecia messiânica de
Daniel 7,13-14. O “Filho do homem sabe porque chama sua mãe de “mulher”.
A Bíblia não precisa enfatizar o Theotokos (mãe de Deus), o que precisa
mesmo é o pastor parar de omitir isso.
Esse argumento tosco do pastor desmorona quando descobrimos que Tiago
que era “irmão” (primo) de nosso Senhor, era o Líder da igreja de
Jerusalém (At 15,13; 21,18; Gl 1,19; 2,12).
9.Maria, a discípula de Jesus – At 1:14 – A última vez que Maria
aparece na Bíblia, ela é aparece como os demais crentes depois da
ressurreição. Maria tomou o seu lugar com os outros cristãos – nem
separada, nem acima deles. Ela estava lá também como discípula. Lá ela
também aguarda o derramamento do Espírito. Seus outros filhos são
convertidos. Eles se unem aos demais crentes e oram.
Novamente o pastor sorrateiramente tenta fazer de Maria o que ela
nunca foi. Maria sempre foi humilde e continuou a ser. Continuou a ser a
humilde e “mãe de Deus” porque seu filho Deus ressuscitou. E quando ela
nos deixou passou a ser mais venerada ainda pelos apóstolos:
– S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa
Missa, num escrito primitivo prescreve a seguinte leitura, após ler uns
passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: “Fazemos
memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria,
Mãe de Deus e sempre Virgem”. (S. jacob in Liturgia sua).
No Pentecoste todos são cheios do Espírito Santo. Não diz a Bíblia
que Maria é mais cheia que os demais nem que ocupa um lugar de destaque
sobre os demais. Na verdade, seu lugar doravametne (sic) é discreto.
Seus filhos Tiago e Judas são mencioandos (sic) e escrevem livros da
Bíblia, mas Maria não é citada mais nem pelos apóstolos, nem pelos seus
próprios filhos. O propósito dela não era estar no centro do palco, mas
trazer ao mundo aquele que é a luz do mundo, o único digno de ser
adorado e obedecido.
Puro ranço sutil. Com que propósito Judas e Tiago, que jamais foram
filhos de Maria iriam escrever sobre Maria, se jamais escreveram até
mesmo sobre seus pais?
O pastor omitiu, mas vamos mais uma vez mostrar-lhe que a assunção de
Maria é prefigurada no sinal do céu, no último livro da bíblia: ”
Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida de sol,
a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela
deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara
de ferro.” (Ap 12,1,5)
Esse “sinal” no céu é professado por Isaias, aproximadamente 750 anos
antes de Maria nascer: “Pois bem, o próprio SENHOR vos dará um sinal.
Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de
Emanuel.” (Is 7,14)
Será que o pastor arriscaria dizer que Deus não sabia que essa jovem
seria Maria? Será que o pastor acha que Deus deixaria essa jovem nascer
pecadora para contaminar seu Filho?
Responde as Escrituras: ” Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos
bens futuros. Ele entrou no Santuário através de uma tenda maior e mais
perfeita, não feita por mãos humanas, nem pertencendo a esta criação.”
(Hb 9,11)
CONCLUSÃO – 1.Maria é uma mulher digna de ser imitada não só pelas
mães, mas por todos os cristãos: por sua humildade, coragem, abnegação,
fervor e fidelidade a Deus. Uma mulher que esteve pronta a correr todos
os riscos para realizar a vontade de Deus em sua vida.
Fato. Só falta agora o pastor cumprir a Confissão protestante de
Augsburgo que reconhece em Maria um papel especial dizendo: “Maria é
digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau” (Art. 21,27).
2.Que Deus nos ajude a imitar a essa bem-aventurada mulher, e lutar
para que as pessoas a honrem não colocando-a num pedestal que jamais
Deus a colocou nem ela jamais aceitaria, mas imitando seu exemplo como
humilde serva de Deus.
As gerações dos que honram a palavra de Deus já proclamam Maria “bem
aventurada” há mais de dois milênios, como Maria previu. Quando os
modernos protestantes farão isso?
Não, Maria não precisa de “pedestal” protestante, muito menos de
título de “deusa” que estes lhe tentam impor, apenas do respeito. Pois
no sinal do céu está brilhando a sua glória, onde ela já foi coroada (Ap
12,1,5), sendo pessoa humilde.
No livro Cântico dos cânticos ou Cantares 6, lemos:
9. “uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita; ela é a
única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as
donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam”.
10. “Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?”
Conclusão:
Existem duas observações nestes textos acima, primeiro que a mulher
“bela como a lua e brilhante como o sol”, era a perfeita escolhida,
todos nós sabemos quem foi a escolhida: a Virgem Maria. A segunda
particularidade nestes textos recai sobre a forma com que Deus proclama
essa mulher: “Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada”. Nessa
frase Deus está afirmando que a mulher “bela, como a lua e brilhante
como o sol”, segundo o livro dos cânticos, e “revestida do sol com a lua
debaixo dos pés”, condiz com a descrição do “sinal” do céu, no livro do
Apocalipse (Ap 12,1,5), e com o “sinal” que Isaías diz que Deus daria
(7,14), mostrando a grandiosidade de Maria no plano salvítico de Deus.
Não é nenhum pastor capaz de se equivocar dizendo que João Batista
esteve no ventre de Ana, que vai mudar a vontade de Deus em relação à
Maria Santíssima, mãe de Deus.
Pela honra e glória devida à Maria, santa mãe de Deus, aqui encerro
essa refutação, e aviso ao pastor, que seu rio vomitado foi engolido.
“A terra, porém, veio em socorro da Mulher: abriu a boca e engoliu o
rio que o Dragão tinha vomitado. Cheio de raiva por causa da Mulher, o
Dragão começou a combater o resto dos filhos dela, os que observam os
mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus. “ (Ap 12,16-17)
Deus tenha piedade do que levado pelo ódio, não sabe o que diz.

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