Foto: Ajuda à Igreja que Sofre |
01 Set. 14
ROMA, (ACI/EWTN Noticias).-
“Estamos
em uma grande dificuldade. Na realidade estamos morrendo aqui, em um
lugar onde há 70.000 cristãos refugiados”, expressou o Pe. Benham
Benoka, um sacerdote sírio-católico que se encontra em Ankawa, o bairro
cristão de Erbil (Iraque), onde junto a outros sacerdotes e religiosas
atendem a 70.000 cristãos desabrigados por causa da perseguição.
Em um vídeo difundido pela Ajuda à Igreja
que Sofre (AIS), o Pe. Benoka indicou que os cristãos refugiados provêm
de diversas zonas tomadas pelos jihadistas do Estado Islâmico (ISIS),
como Qaraqosh e Mosul. “Estão refugiados aqui debaixo do sol com
temperaturas de 45 graus na sombra”, relatou.
O sacerdote indicou que no acampamento tiveram que instalar uma barraca para atender os doentes e todos os casos de epidemia que chegam. “Não sei de outros campos” de refugiados, mas “achamos que este está melhor que os outros”, assinalou.
Do mesmo modo, relatou que “todos os voluntários que temos aqui são padres da Diocese de Mosul e padres de Erbil, Ankawa”, assim como religiosas.
“Uma oração é muito importante para nós, para podermos fazer um serviço para todas as pessoas que estão em dificuldade. Nós aqui somos como a Cruz Vermelha. Estamos morrendo”, expressou.
O Pe. Behanam Benoka escreveu recentemente ao Papa Francisco, para contar-lhe sobre a trágica situação que enfrentam centenas de milhares de cristãos na região. O Santo Padre, conforme indicou o vice-diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, telefonou para ele confirmando a sua paternal e constante proximidade e as suas orações pela graça da perseverança na fé. Ao se despedir, deu a bênção apostólica.
O sacerdote indicou que no acampamento tiveram que instalar uma barraca para atender os doentes e todos os casos de epidemia que chegam. “Não sei de outros campos” de refugiados, mas “achamos que este está melhor que os outros”, assinalou.
Do mesmo modo, relatou que “todos os voluntários que temos aqui são padres da Diocese de Mosul e padres de Erbil, Ankawa”, assim como religiosas.
“Uma oração é muito importante para nós, para podermos fazer um serviço para todas as pessoas que estão em dificuldade. Nós aqui somos como a Cruz Vermelha. Estamos morrendo”, expressou.
O Pe. Behanam Benoka escreveu recentemente ao Papa Francisco, para contar-lhe sobre a trágica situação que enfrentam centenas de milhares de cristãos na região. O Santo Padre, conforme indicou o vice-diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, telefonou para ele confirmando a sua paternal e constante proximidade e as suas orações pela graça da perseverança na fé. Ao se despedir, deu a bênção apostólica.
Acolher os refugiados
Por sua parte, na quinta-feira passada o Presidente do Conselho
Pontifício da Pastoral para os emigrantes e itinerantes, Cardeal Antonio
Maria Vegliò, lançou um apelo aos países da Europa para que acolham os
milhares de refugiados iraquianos –cristãos e de outras minorias- que
fogem para não serem assassinados e decapitados pelos jihadistas do
Estado Islâmico.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Cardeal disse que embora alguns
países já tenham começado a receber refugiados, é necessário que a
comunidade internacional tome ações concretas em favor destas milhares
de pessoas e detenha o avanço dos jihadistas.
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