Foto tirada nos estudío da TV Capital |
É realmente uma experiência desagradável e difícil conviver com uma mulher mal-humorada, amarga e rude.
Olho para mim mesma e me faço algumas
perguntas com coragem, mas com uma coragem nova, que me surpreende e me
desinstala, que só pode ser fruto do Espírito Santo me visitando. Essas
perguntas são de um tipo que me modifica simplesmente por enfrentá-las,
pois se avalia, muitas vezes, a qualidade da alma de uma mulher pelas
perguntas que ela é capaz de fazer a si mesma. E quero ser capaz de
fazê-las!
Pergunto-me profundamente e quase que
com receio: “Sou uma mulher agradável?”. Não dessas que gostam de se
sair como “boazinhas” das situações e por isso “queridinhas” por todos; e
também não dessas que são sempre azedas e que nada as conquista para um
sorriso largo e leve, pois sempre estão reclamando de alguma coisa. Mas
realmente agradável! Será que sou? A pergunta ganha eco em minha alma, e
a minha resposta sincera é: “Nem sempre, pois preciso melhorar”. Se
você é uma dessas mulheres, seja bem-vinda à luta!
É realmente incrível como a mulher
consegue achar que é “justo e louvável” falar dos demais às escondidas e
se deixar levar pela falsa sensação de alívio que esses pseudodesabafos
trazem. Falamos por falar, reclamamos por reclamar e gastamos a
substância da alma, que é o tempo, inutilmente. Ele vai sendo perdido em
banalidades que nos trazem um fruto amargo de digerir: a tristeza.
A Bíblia diz: “Feliz do homem que
encontrou uma mulher agradável para conviver!”. E me pergunto outra vez:
“Eu sou uma dessas?”. Eis o desafio feminino que encontro: não ser
“agradavelzinha” para os outros em nome de ganhos e benefícios sobre a
alegria dos demais, mas ser realmente agradável com naturalidade
simplesmente por ser grata, sem perder a firmeza ou a decisão. A
gratidão muda tudo; nela encontro um caminho para ser agradável a Deus
e, consequentemente, com quem convivo.
É uma experiência desagradável e
difícil conviver com uma mulher mal-humorada, amarga e rude. Ela se
torna realmente feia quando a leveza e a alegria não são suas marcas
notáveis. E eu não escapo de ter de me perguntar se realmente apresento
aos outros uma proposta de vida que provoque, sim, um agrado às suas
almas e um sorriso encorajador nos rostos que me rodeiam. Pois ser
agradável não é agradar inconsequentemente sempre, mas provocar algo
melhor na vida do outro, algo que seja muito além das minhas
reclamações, é apresentar, com minha forma de viver, o próprio Deus.
Pergunto-me mais uma vez e com uma
porção redobrada de coragem se me sinto realmente uma mulher agradável e
bela. A resposta fica aqui atravessada em minha garganta e percebo que
preciso confiar muito em Deus para assumir a melhor resposta. Uma mulher
não é bela somente por suas curvas, por seu olhar estonteante ou seus
cabelos que mais se parecem com propaganda de TV, muito menos por uma
beleza física forjada e artificial. Mas uma mulher que realmente se
sente bela tem um brilho no olhar todo especial, uma originalidade, uma
liberdade interior única, uma segurança rara. É muito mais uma beleza
espiritual, interior, do que uma beleza comprada no shopping. Uma mulher
bela é leve e tem uma alegria nobre, sem excessos nem falta. É uma
alegria confiante que vai além da sua presença arredondada e perfumada.
Ela inspira o eterno com sua leveza e alegria.
A alegria verdadeira não é um
contentamento qualquer, mas fruto de um relacionamento sagrado com Deus;
é uma decisão que precisa ser revista e reassumida diariamente. A
alegria em uma mulher é sinal de elegância, de uma boa escolha, e não de
adereços comprados ou fabricados. Uma mulher é capaz de ser realmente
feliz sem ao menos usar um brinco de bolinha na orelha.
“A alegria do Senhor é a minha
força!”, é o que diz a Palavra de Deus. E a alegria numa mulher é sinal
de que ela escolheu o melhor dos melhores, pois o pior vem sem nem ao
menos desejarmos. Para piorar a vida, só se ela deixar de decidir, nem é
preciso esforço. A alegria é uma escolha inteligente e também exigente,
que precisa ser baseada numa realidade que a mulher não pode perder de
vista: a esperança. Uma mulher que espera em Deus não pode perder tempo
murmurando, reclamando. Esse não é um conselho qualquer, mas o melhor
cosmético que existe, a melhor coisa que pode acontecer na alma
feminina: ser grata, segura de sua esperança em Deus. Agradecer por
tudo, pelo bom e pelo ruim, pelo demorado ou rápido, pelo difícil e pelo
fácil. A gratidão muda um rosto e abre a porta da alegria verdadeira.
A felicidade vem de dentro para fora,
desse terreno sagrado que deve ser cuidado diariamente. É uma escolha de
vida, uma escolha por um jeito sagrado de viver, pois é um “jeito” de
quem confia, silencia e agradece. Isso muda tudo. Uma mulher grata
experimenta realmente o que é ser feliz.
Não há mulher mais bela do que aquela que é grata. Gratidão é sinônimo de felicidade. A consequência? Uma beleza imbatível.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Só será aceito comentário que esteja de acordo com o artigo publicado.