Dom Antonio Augusto na Capela dedicada a N.S. Aparecida no Santuário do Cristo Redentor (Foto: Cláudia Brito) |
02 Out 14
RIO DE JANEIRO, (ACI).-
"Eu espero que todos aqueles que foram convocados pelo Papa Francisco para a III Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos tragam luzes para a Igreja
em todo o mundo, de forma que possamos desenvolver um trabalho em favor
da família”, destacou o bispo auxiliar do Rio e animador da Pastoral
Familiar, Dom Antonio Augusto Dias Duarte. O Sínodo acontecerá entre os
dias 5 e 19 de outubro, no Vaticano.
“A família é o fundamento da sociedade e, tanto na Igreja quanto na
sociedade, a família tem papel mais importante do que o papel de um
político, porque é nela que se forma um homem e uma mulher de caráter.
Quando está bem constituída, ela exerce uma ação social que tem grande
capilaridade e faz grande bem ao país", disse.
O bispo animador da Pastoral Familiar ressaltou que as pessoas precisam
tomar consciência do conteúdo formativo disponibilizado pelo Magistério
da Igreja.
"Uma das reflexões geradas pelo questionário que percorreu o mundo na
preparação do Sínodo foi justamente a questão de que poucas pessoas leem
os documentos da Igreja sobre a família. É preciso que haja uma
conscientização de que a Igreja está a serviço da família e que portanto
é preciso conhecer os valores e as orientações apresentadas por ela
para que a família possa ser o que Deus quer”, pontuou.
Dom Antonio recordou o pedido do Papa Francisco, para que todos os
fiéis, a partir do dia 28 de setembro, intensificassem as orações pelo
Sínodo.
“Essa é a nossa participação direta para ajudar os que vão participar
dessa reunião em Roma. Devemos pedir que eles tenham a luz do Espírito
Santo, o discernimento para entender o que precisa ser feito diante dos
desafios que existem na sociedade moderna. As famílias precisam ser
iluminadas pela fé para abraçar todos os valores. Pedimos muito que os
fiéis rezem pelo Sínodo”, motivou.
O Brasil terá seis bispos presentes no próximo Sínodo com direito a voz
e voto nas Assembleias e um casal de paulistanos convidados a
participar como auditores.
São Eles:
São Eles:
- Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – nomeado pelo papa
Francisco como um dos três presidentes-delegados do Sínodo que
coordenam os trabalhos na ausência do Pontífice;
- Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo - é membro do
Conselho Ordinário do Sínodo. Entre outras funções, ele apresentará ao
Papa o tema do próximo Sínodo, a partir das sugestões dos padres
sinodais;
- Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de
Janeiro (RJ) – membro por nomeação pontifícia, que participa e votará em
todas as sessões;
- Cardeal João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica,
- Dom Edgard Amine Madi, eparcada libanês da Eparquia Maronita de Nossa
Senhora do Líbano, no Brasil, com sede em São Paulo – é membro por
nomeação pontifícia, com direito a voto em todas as sessões.
O casal de leigos é Arturo e Hermelinda de Sá Zamperline, coordenadores das Equipes de Nossa Senhora no Brasil.
O casal de leigos é Arturo e Hermelinda de Sá Zamperline, coordenadores das Equipes de Nossa Senhora no Brasil.
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