Diocese local emitiu comunicado oficial neste sábado (15). Padre foi excomungado após defender temas polêmicos como a união gay.
Público lotou a última missa do padre em Bauru (Foto: Camila Turtelli/Agência BOM DIA) |
A Diocese de Bauru (SP) emitiu um comunicado oficial
neste sábado (15) informando que o Vaticano oficializou a excomunhão do
Padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto. A nota
informa que após processo de mais de um ano, o padre foi considerado
excomungado pela Santa Sé e, portanto, não pode mais celebrar nenhum
ritual da Igreja Católica e nem participar da comunhão.
A Diocese informou também que recebeu o comunicado oficial do Vaticano
no dia 14 de outubro, mas somente neste sábado se manifestou sobre o
assunto. A Diocese entrou com o pedido de excomunhão do padre em abril
do ano passado, depois da divulgação de vários vídeos
onde o sacerdote fala de assuntos polêmicos, como a defesa da união
entre pessoas do mesmo sexo, infidelidade no casamento, entre outros.
Padre Beto afirma que nada muda com a decisão
do Vaticano(Foto: Ana Carolina Levorato/G1)
do Vaticano(Foto: Ana Carolina Levorato/G1)
No comunicado emitido neste sábado, assinado pelo padre doutor Tiago
Wenceslau, juiz instrutor enviado pelo Vaticano para realizar os
procedimentos canônicos desse caso, a Diocese informa que a decisão é
definitiva e somente pode ser revista no caso de pedido de perdão das
ações cometidas pelo padre, que foram consideradas heresias pelo direito
canônico, como explica o trecho:
“A causa da excomunhão não foi uma punição irrogada pelo Bispo ou
pelo Papa, mas em virtude dos seus atos cismáticos e heréticos que, pela
prática dos mesmos, o Sacerdote foi atingido – automaticamente – pela
censura de excomunhão."
O comunicado informa ainda que o padre não pode realizar mais nenhum
sacramento da Igreja Católica e pede aos fiéis que não “participem de
possíveis ‘atos de culto’ que forem celebrados pelo referido padre”.
A nota diz ainda que o processo não está na instância diocesana por
isso todas as informações estão contidas apenas no comunicado e nenhum
integrante da Diocese irá se manifestar sobre a decisão.
‘Para mim não muda nada’
Ao ser informado do comunicado da Diocese de Bauru,
padre Beto disse que a oficialização da excomunhão não altera em nada a
realidade que ele vive desde que deixou a Igreja em abril do ano
passado, antes mesmo da divulgação da sua excomunhão pelo Bispo
Diocesano, Dom Caetano Ferrari. “Recebi com muita naturalidade essa
decisão. Era de se esperar depois da reunião do Papa Francisco com os
bispos para discutir a questão da família, que a Santa Sé confirmasse a
minha excomunhão dada pela Diocese de Bauru. Mas, para mim não muda
nada, porque continuo seguindo a minha vida, seguindo os preceitos de
Jesus, me sinto próximo de Deus”, afirma.
O padre também destacou que a decisão de deixar a Igreja Católica foi tomada por ele mesmo no ano passado. “A minha decisão de deixar a Igreja já tinha sido tomada e a ratificação ou não da minha excomunhão não muda nada”, completa.
E apesar de ter procurado anteriormente a Justiça para tentar reverter o processo de excomunhão, em entrevista ao TEM Notícias neste sábado, o padre foi taxativo em dizer que não se arrepende dos posicionamentos que tomou e que não pretende voltar a Igreja. “Eu não penso em retornar, eu acho que a Igreja tem a sua postura e espero que ela mude, se torne uma igreja mais flexível, menos hierarquizada, mas isso é problema dela agora não é mais meu.”
Sobre a celebração de rituais, o padre disse que continuará abençoando casais e crianças se for chamado pelos interessados.
O padre também destacou que a decisão de deixar a Igreja Católica foi tomada por ele mesmo no ano passado. “A minha decisão de deixar a Igreja já tinha sido tomada e a ratificação ou não da minha excomunhão não muda nada”, completa.
E apesar de ter procurado anteriormente a Justiça para tentar reverter o processo de excomunhão, em entrevista ao TEM Notícias neste sábado, o padre foi taxativo em dizer que não se arrepende dos posicionamentos que tomou e que não pretende voltar a Igreja. “Eu não penso em retornar, eu acho que a Igreja tem a sua postura e espero que ela mude, se torne uma igreja mais flexível, menos hierarquizada, mas isso é problema dela agora não é mais meu.”
Sobre a celebração de rituais, o padre disse que continuará abençoando casais e crianças se for chamado pelos interessados.
Entenda o caso
Declarações polêmicas do padre acerca de temas como a homossexualidade,
fidelidade e necessidade de mudanças na estrutura da Igreja Católica
nas redes sociais causaram um pedido de retratação ao padre por parte da
Diocese de Bauru em abril de 2013. Como o padre não se retratou e
decidiu deixar a Igreja Católica, a Diocese decidiu pela excomunhão no
dia 29 de abril de 2013.
No documento, divulgado na época na página da Diocese em Bauru (confira aqui
o documento na íntegra), o Bispo Dom Caetano Ferrari afirmava que a
decisão é consequência dos atos do padre e que nenhum católico, muito
menos um sacerdote poderia se valer do direito de liberdade de expressão
para atacar a fé, na qual foi batizado.
* Com colaboração Fábio Leopissi, TV TEM.
========================
jbpsverdade: Para os pretensiosos de plantão, isto é um sinal mais do que claro de que a Igreja nunca foi e nunca será a favor do homossexualismo. Ele (homossexualismo), é abominável para Deus e foi o próprio fundador da Igreja que disse: As portas do inferno não se prevalecerão contra a minha Igreja. O homossexualismo é uma porta para o inferno, portanto, tirem o "cavalinho da chuva", a Igreja de Cristo nunca será a favor de nenhuma abominação!
Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique
abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro.
(Ap 21, 27)

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Só será aceito comentário que esteja de acordo com o artigo publicado.