Foto Referencial: Domínio Público |
29 Dez 14
Rio de Janeiro, (ACI).-
"A
diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas
práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição
pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o
futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber
que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio
ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus", afirmou o
sacerdote carioca e autor do Livro “Basta uma Palavra”, Padre Antonio
José Afonso da Costa. Segundo ele, a expectativa criada pela passagem do
dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não pode afastar a pessoa
de sua fé em Jesus, por meio de superstições e simpatias.
O sacerdote, que é pároco da Igreja
Nossa Senhora de Fátima, no Méier (RJ), explicou que no Cristianismo a
postura correta diante do futuro é buscar crescer no relacionamento com
Deus, para que na confiança a pessoa seja capaz de construir um futuro
melhor.
“O futuro da gente não está escrito como algumas pessoas pensam de uma
maneira determinista ou fatalista. O futuro da gente é construído na
medida em que caminhamos com Deus”, ensinou.
O sacerdote também refletiu sobre a importância do dia 1º de janeiro,
quando a Igreja celebra a solenidade e o dogma de Maria, Mãe de Deus e o
Dia Mundial da Paz.
“É costume da Igreja que as grandes celebrações como a Páscoa e o Natal,
não durem apenas um dia. São celebrações grandiosas que comemoram os
grandes mistérios da nossa fé e devem se estender por um tempo, de forma
especial pela semana seguinte a festa. O dia 1º de janeiro é a Oitava
da Festa do Natal, ou seja, o término dessa grande celebração do
Nascimento de Jesus que a Igreja comemora recordando a união entre Maria
e seu filho Jesus. Por isso, no oitavo dia da Festa do Natal, que
coincide com o primeiro dia do ano civil, é celebrada a maternidade divina de Nossa Senhora.
O sacerdote ressaltou que na Solenidade de Maria Mãe do Filho de Deus, a
Igreja coloca todo o ano civil debaixo da proteção de Nossa Senhora.
“Esse dia traz uma série de lembranças e evocações importantes para a vida
da Igreja, é o dia em que celebramos a circuncisão de Jesus. A leitura
do Evangelho recorda esse acontecimento e o momento em que o nome do
menino Jesus foi imposto. A primeira leitura relata Deus ensinando a
abençoar o povo de Israel. Sempre no início de um novo ano, a Igreja
recorda que o Senhor é um Deus que abençoa, que deseja nos abençoar.
Também lembra que com o nome de Jesus nos lábios a gente encontra
salvação, porque Jesus significa ‘Deus é o nosso Salvador’. Esse dia é
uma concorrência de coisas bonitas que unem o mistério do Natal às
expectativas que temos para o ano que se inicia. Mas repito, o grande
segredo da nossa esperança a respeito do futuro é a nossa união com
Jesus Cristo”, garantiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário