[deusconosco ]
Nas leituras que fizemos ontem à noite, aqui em casa, sobre “A fé
que vale” para Deus, na série “Maiores assuntos da Bíblia”, lemos o
texto de Gálatas 5.6. A fé não vive sozinha. Quando alguém percebe a
verdade do evangelho e da liberdade oferecida pelo Senhor Jesus Cristo,
logo parte, por meio da fé, para a ação da obediência.
Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.(Gálatas 5.6 NVI)
Os gálatas estavam sendo conduzidos a aceitar um evangelho falso,
baseado nas obras de mérito, estas extraídas da lei de Moisés. A
circuncisão representava o compromisso a esta abordagem da lei.
O âmbito de interesse de Paulo está “em Cristo”. Sua preocupação
focaliza aquilo que permite estar unido com Cristo e que mantém esta
união. O ato da circuncisão não muda nada em relação a Cristo.
A fé, sim. Mas não qualquer tipo de fé. Tem de ser a fé que atua pelo
amor. A fé que vale para Deus atua, age, trabalha. A fé sem as obras da
obediência e do amor é morta, diz Tiago. E Paulo concorda. Mesmo em
contexto pesado como Gálatas, no qual Paulo tem de combater as obras de
mérito, ele não hesita em afirmar a fé atuante.
A fé, escreveu V.P. Furnish, “encontra sua expressão na obediência do homem ao mandamento do amor” IOVC.
A fé não somente age mas se motiva pelo amor. Tem a motivação correta, respondendo ao amor de Deus com coração cheio de amor.
Assim, tal fé para Deus vale muito e lança o ser humano, por meio do
evangelho, em relacionamento amoroso com Deus. A fé se torna fidelidade.
Pai de amor, obrigado pela verdade do evangelho que nos suscita a
fé e impulsiona a ação motivada pelo amor. Que não a percamos nunca!
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