[domtotal]
Por Dom José Alberto Moura*
Aceitar a verdade nos eleva mais do que nossas frustrações, quando desejamos fazer o bem.
Ensinar com autoridade é próprio de quem segue o exemplo do Divino Mestre.
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Às vezes, ouve-se que alguém não tem autoridade para
falar por não ter contado a verdade ou por não acertar com uma
indicativa. Muito acontece isso em muitos ambientes, instituições e
alguns políticos, principalmente por prometerem e não cumprirem a
palavra.
A credibilidade de pessoas e instituições é muito importante para referências de ensinamentos, atitudes e decisões. Como é bom saber sobre a força moral de muitas delas! Não raro elas mesmas não são aceitas por não mancomunarem com distorções éticas e morais! São até combatidas, caluniadas e difamadas. Mas não são derrubadas na sua postura de se firmarem na verdade e no bem, fundamentadas no respeito aos valores inerentes à natureza humana e na defesa da vida e da dignidade humanas.
A profecia na Bíblia e na realidade humana em geral tem sua fundamentação na veracidade provinda da verdade e da palavra, emitidas por Deus, conforme sua força na natureza por Ele criada e pronunciada através de pessoas inspiradas, culminando com a pessoa de Jesus. Mas a palavra profética necessariamente leva o autêntico emissor a ser fiel a Deus, que é a fonte da verdade e da palavra. Ao contrário, acontece com o que lembra Moisés: “Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses deverá morrer” (Deuteronômio 18,20). Falsear a verdade para engrandecer-se é próprio de quem se esquece de saber, conforme o jargão popular, que a mentira tem as pernas curtas. Isso pode ser aplicado também para quem usa da religião, da Bíblia e da boa fé do povo para ganhar prestígio ou dinheiro, lesando a confiança que as pessoas detêm nessa pessoa “religiosa”. Usar o nome de Deus para enganar, no mínimo vai ter-se que prestar contas a Deus do que enganou o semelhante.
Ensinar com autoridade é próprio de quem segue o exemplo do Divino Mestre: “Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestre da lei” (Marcos 1,22). A verdade às vezes dói. Saber, por exemplo, da verdade de uma doença, de um valor que contraria nossos desejos, do resultado negativo de um exame feito, de que outro foi aprovado para um cargo que desejávamos, um defeito nosso que ficou conhecido pelos outros, da proposta divina que se opõe aos nossos instintos... Mas, aceitar a verdade nos eleva mais do que nossas frustrações, quando desejamos realizar o melhor de nós em relação ao bem e à proposta de Deus! Quantas pessoas “deram o braço a torcer” ou seja, aceitaram a verdade de si, dos outros e de Deus e se converteram a uma vida de mais valor e sentido. Alguns, por má formação de caráter ou desequilíbrio emocional, tentam justificar os próprios limites, colocando defeito em tudo em relação aos outros, procurando todo tipo de argumento para tentar provar que os outros é que estão errados, principalmente atacando e querendo desmoralizar as autoridades ou quem lhes parece fazer sombra. No caso, é muito importante usar o remédio da aceitação de orientação para reconhecer a verdade dos próprios limites e encontrar melhor meio de se firmar no bem, com grandes efeitos para si mesmo. Aceitar a verdade é aceitar curar-se.
Conforme o Evangelho, as pessoas ficavam admiradas com a postura de Jesus: "O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade" (Marcos 1, 27).
A credibilidade de pessoas e instituições é muito importante para referências de ensinamentos, atitudes e decisões. Como é bom saber sobre a força moral de muitas delas! Não raro elas mesmas não são aceitas por não mancomunarem com distorções éticas e morais! São até combatidas, caluniadas e difamadas. Mas não são derrubadas na sua postura de se firmarem na verdade e no bem, fundamentadas no respeito aos valores inerentes à natureza humana e na defesa da vida e da dignidade humanas.
A profecia na Bíblia e na realidade humana em geral tem sua fundamentação na veracidade provinda da verdade e da palavra, emitidas por Deus, conforme sua força na natureza por Ele criada e pronunciada através de pessoas inspiradas, culminando com a pessoa de Jesus. Mas a palavra profética necessariamente leva o autêntico emissor a ser fiel a Deus, que é a fonte da verdade e da palavra. Ao contrário, acontece com o que lembra Moisés: “Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses deverá morrer” (Deuteronômio 18,20). Falsear a verdade para engrandecer-se é próprio de quem se esquece de saber, conforme o jargão popular, que a mentira tem as pernas curtas. Isso pode ser aplicado também para quem usa da religião, da Bíblia e da boa fé do povo para ganhar prestígio ou dinheiro, lesando a confiança que as pessoas detêm nessa pessoa “religiosa”. Usar o nome de Deus para enganar, no mínimo vai ter-se que prestar contas a Deus do que enganou o semelhante.
Ensinar com autoridade é próprio de quem segue o exemplo do Divino Mestre: “Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestre da lei” (Marcos 1,22). A verdade às vezes dói. Saber, por exemplo, da verdade de uma doença, de um valor que contraria nossos desejos, do resultado negativo de um exame feito, de que outro foi aprovado para um cargo que desejávamos, um defeito nosso que ficou conhecido pelos outros, da proposta divina que se opõe aos nossos instintos... Mas, aceitar a verdade nos eleva mais do que nossas frustrações, quando desejamos realizar o melhor de nós em relação ao bem e à proposta de Deus! Quantas pessoas “deram o braço a torcer” ou seja, aceitaram a verdade de si, dos outros e de Deus e se converteram a uma vida de mais valor e sentido. Alguns, por má formação de caráter ou desequilíbrio emocional, tentam justificar os próprios limites, colocando defeito em tudo em relação aos outros, procurando todo tipo de argumento para tentar provar que os outros é que estão errados, principalmente atacando e querendo desmoralizar as autoridades ou quem lhes parece fazer sombra. No caso, é muito importante usar o remédio da aceitação de orientação para reconhecer a verdade dos próprios limites e encontrar melhor meio de se firmar no bem, com grandes efeitos para si mesmo. Aceitar a verdade é aceitar curar-se.
Conforme o Evangelho, as pessoas ficavam admiradas com a postura de Jesus: "O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade" (Marcos 1, 27).
CNBB, 281-01-2015.
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).
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