[IPCO]
Conselho de Ética Alemão emitiu parecer segundo o qual o incesto deve
ser considerado “direito fundamental de parentes à autodeterminação
sexual”, quer dizer, ao incesto, noticiou o jornal inglês The Telegraph.
O incesto é ilegal na Alemanha. Mas, segundo esse parecer, as leis
que o proíbem entre irmãos e irmãs constituem uma intrusão inaceitável,
contrária a um suposto “direito à autodeterminação sexual”.
“O Direito Penal não é o meio apropriado para preservar um tabu
social”, escreveu com empáfia o Conselho. “O direito fundamental de
parentes próximos à autodeterminação sexual deve ser considerado como de
maior peso do que a abstrata ideia de proteção da família”, acrescenta
sibilinamente.
O Conselho se pronunciou após a ocorrência de um caso de incesto
muito explorado pela mídia, como é o método para se introduzir uma
perversão moral nas leis dos países.
O jovem Patrick, que vivia com sua irmã, foi condenado a mais de três
anos de prisão e obrigado a se separar dela. Ambos, porém, aguardam que
a sentença seja derrubada pela Corte Europeia dos Direitos Humanos, de
triste fama.
Eles tiveram duas crianças deficientes mentais, reforçando a
experiência, reconhecida por todos, da alta probabilidade de nascerem
crianças com anormalidades genéticas de casal incestuoso.
Mas o Conselho de Ética menosprezou esse argumento de bom senso, arguindo que também aconteceu de nascerem crianças normais.
O Conselho privilegia os polêmicos Direitos Humanos e aduz que muitos incestuosos vivem secretamente sua relação.
O incesto é ilegal na maioria dos países europeus, com exceção da França, onde Napoleão I aboliu as leis que o proibiam.
“A abolição do crime de incesto será um mau sinal”, disse Elisabeth
Winkelmeier-Becker, porta-voz do partido da chanceler Angela Merkel no
Parlamento.
“Eliminando o temor do castigo dos atos incestuosos dentro das
famílias, agiremos contra a proteção e o desenvolvimento tranquilo das
crianças”.
“Um abismo atrai outro abismo” diz o velho adágio latino. A aprovação
do “casamento” homossexual abriu o caminho para a aprovação do
“casamento” incestuoso. Aprovado este último, amanhã teremos uma
perversão ainda mais profunda reclamando seus “direitos”.
Até um dia alguém achar que tem o direito humano de se casar com um ser dos abismos infernais.
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