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Respostas a questionário foram reunidas em 570 relatórios.
Por Walter Müller
Cerca de 6 mil católicos, homens e mulheres, participaram em fevereiro e março de 2015, na Suíça, de inúmeros debates pré-sinodais. As exigências e os pontos de vista que surgiram de tais debates foram reunidos em 570 relatórios.
Inúmeras paróquias e associações católicas seguiram o apelo dos bispos suíços para discutir as questões relacionadas com o próximo Sínodo sobre a família. Os resultados dos debates confirmam e evidenciam as respostas a uma pesquisa online já realizada na Suíça no fim de 2013, da qual participaram mais de 25.000 pessoas. A Conferência Episcopal da Suíça (CVS) enviou a Roma a síntese dos debates pré-sinodais deste ano (disponível aqui, em italiano).
Sob o impulso do Papa Francisco, a Igreja Católica busca novas respostas para as questões candentes sobre matrimônio e família, questões que ocupam a Igreja há décadas. Depois de um primeiro Sínodo dos bispos em 2014, seguirá outro este ano, em outubro, também em Roma, sobre a mesma temática. Os católicos do mundo inteiro são convidados a se prepararem para esse Sínodo formulando as suas expectativas.
Compreender as situações concretas
As respostas dos debates pré-sinodais ecoam um amplo consenso. As rodadas de discussão documentam a grande apreciação de que gozam os ideais de matrimônio e família, tal como anunciados pela Igreja. Ao mesmo tempo, certamente estão conscientes dos limites de realização desses ideais na vida de todos os dias e mostram grande compreensão pelas situações concretas em que um matrimônio se dissolve e uma família se despedaça.
Surge dos debates, por isso, a expectativa dirigida ao Sínodo de perspectivas viáveis para as pessoas afetadas por tais problemas. Apenas uma pequena minoria das respostas expressou o desejo de estrita observância da doutrina atual da Igreja com a sua rigorosa disciplina.
Desejos expressados à Igreja Católica
Os debates interpelam Roma sobre desejos bem concretos: é preciso acabar com a exclusão dos sacramentos dos divorciados em segunda união; os motivos de ruptura de um matrimônio são complexos demais para que ainda se possa admitir a punição global infligida pela Igreja em caso de novos casamentos.
A parceria de homossexuais e lésbicas deve encontrar um lugar na Igreja: é o teor de outro desejo expressado pela Igreja. Embora seja principalmente rejeitada a assimilação com o matrimônio religioso, no entanto, surge um amplo consenso sobre a bênção das parcerias.
Além disso, os debates revelaram que o matrimônio sacramental, feito na igreja, tornou-se um modelo minoritário. Espera-se, por isso, que a Igreja reforce o seu compromisso com a preparação e o acompanhamento dos matrimônios canônicos e tome medidas em favor das famílias.
Colaboradores eclesiásticos e fiéis comprometidos
Os debates pré-sinodais foram propostos de janeiro a março de 2015 em muitos lugares e com muitos grupos da Igreja Católica na Suíça. A decisão sobre como conduzir e realizar tais debates havia sido deixada ao livre arbítrio dos agentes de pastorais e dos fiéis envolvidos, convidados e transmitir os resultados mais visíveis dos debates para a Secretaria da Comissão Pastoral da CVS.
A grande maioria daqueles que participaram era constituída por agentes de pastoral, catequistas e, acima de tudo, fiéis envolvidos nas paróquias, conselhos paroquiais, órgãos eclesiais (por exemplo, associações femininas e juvenis) e em outros grupos e comunidades.
A Conferência dos Bispos da Suíça tinha dirigido um apelo para participar dos debates pré-sinodais, oferecendo, a esse respeito, os impulsos adequados. Todo o percurso foi coordenado pela Secretaria da Comissão Pastoral da CVS (com sede no Instituto de Sociologia Pastoral), que coletou, analisou e resumiu os vários relatórios que chegaram.
A síntese feita também inclui as respostas que chegaram de peritos em pastoral familiar e teólogos. Em Roma, os vários materiais coletados em todo o mundo irão convergir em um documento preparatório para o Sínodo de outubro.
Cerca de 6 mil católicos, homens e mulheres, participaram em fevereiro e março de 2015, na Suíça, de inúmeros debates pré-sinodais. As exigências e os pontos de vista que surgiram de tais debates foram reunidos em 570 relatórios.
Inúmeras paróquias e associações católicas seguiram o apelo dos bispos suíços para discutir as questões relacionadas com o próximo Sínodo sobre a família. Os resultados dos debates confirmam e evidenciam as respostas a uma pesquisa online já realizada na Suíça no fim de 2013, da qual participaram mais de 25.000 pessoas. A Conferência Episcopal da Suíça (CVS) enviou a Roma a síntese dos debates pré-sinodais deste ano (disponível aqui, em italiano).
Sob o impulso do Papa Francisco, a Igreja Católica busca novas respostas para as questões candentes sobre matrimônio e família, questões que ocupam a Igreja há décadas. Depois de um primeiro Sínodo dos bispos em 2014, seguirá outro este ano, em outubro, também em Roma, sobre a mesma temática. Os católicos do mundo inteiro são convidados a se prepararem para esse Sínodo formulando as suas expectativas.
Compreender as situações concretas
As respostas dos debates pré-sinodais ecoam um amplo consenso. As rodadas de discussão documentam a grande apreciação de que gozam os ideais de matrimônio e família, tal como anunciados pela Igreja. Ao mesmo tempo, certamente estão conscientes dos limites de realização desses ideais na vida de todos os dias e mostram grande compreensão pelas situações concretas em que um matrimônio se dissolve e uma família se despedaça.
Surge dos debates, por isso, a expectativa dirigida ao Sínodo de perspectivas viáveis para as pessoas afetadas por tais problemas. Apenas uma pequena minoria das respostas expressou o desejo de estrita observância da doutrina atual da Igreja com a sua rigorosa disciplina.
Desejos expressados à Igreja Católica
Os debates interpelam Roma sobre desejos bem concretos: é preciso acabar com a exclusão dos sacramentos dos divorciados em segunda união; os motivos de ruptura de um matrimônio são complexos demais para que ainda se possa admitir a punição global infligida pela Igreja em caso de novos casamentos.
A parceria de homossexuais e lésbicas deve encontrar um lugar na Igreja: é o teor de outro desejo expressado pela Igreja. Embora seja principalmente rejeitada a assimilação com o matrimônio religioso, no entanto, surge um amplo consenso sobre a bênção das parcerias.
Além disso, os debates revelaram que o matrimônio sacramental, feito na igreja, tornou-se um modelo minoritário. Espera-se, por isso, que a Igreja reforce o seu compromisso com a preparação e o acompanhamento dos matrimônios canônicos e tome medidas em favor das famílias.
Colaboradores eclesiásticos e fiéis comprometidos
Os debates pré-sinodais foram propostos de janeiro a março de 2015 em muitos lugares e com muitos grupos da Igreja Católica na Suíça. A decisão sobre como conduzir e realizar tais debates havia sido deixada ao livre arbítrio dos agentes de pastorais e dos fiéis envolvidos, convidados e transmitir os resultados mais visíveis dos debates para a Secretaria da Comissão Pastoral da CVS.
A grande maioria daqueles que participaram era constituída por agentes de pastoral, catequistas e, acima de tudo, fiéis envolvidos nas paróquias, conselhos paroquiais, órgãos eclesiais (por exemplo, associações femininas e juvenis) e em outros grupos e comunidades.
A Conferência dos Bispos da Suíça tinha dirigido um apelo para participar dos debates pré-sinodais, oferecendo, a esse respeito, os impulsos adequados. Todo o percurso foi coordenado pela Secretaria da Comissão Pastoral da CVS (com sede no Instituto de Sociologia Pastoral), que coletou, analisou e resumiu os vários relatórios que chegaram.
A síntese feita também inclui as respostas que chegaram de peritos em pastoral familiar e teólogos. Em Roma, os vários materiais coletados em todo o mundo irão convergir em um documento preparatório para o Sínodo de outubro.
Conferência dos Bispos da Suíça (CVS), 05-05-2015.
*Tradução de Moisés Sbardelotto.
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