segunda-feira, 15 de junho de 2015

O que ensina a seita Testemunhas de Jeová

Sobre Jesus Cristo...

Jesus é Deus?

NA OPINIÃO de muitos, a Trindade é “a doutrina central da religião cristã”. Segundo esse ensino, o Pai, o Filho e o espírito santo são três pessoas num só Deus. O cardeal John O’Connor disse o seguinte sobre a Trindade: “Sabemos que é um mistério muito profundo, que ainda nem começamos a entender.” Por que é tão difícil entender a Trindade?
O The Illustrated Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Ilustrado) apresenta uma razão. Falando sobre a Trindade, essa obra admite: “Não é uma doutrina bíblica no sentido de que ela não aparece textualmente na Bíblia.” Visto que a Trindade “não é uma doutrina bíblica”, os trinitários têm tentado desesperadamente achar textos bíblicos, até mesmo distorcendo-os, para apoiar seu ensino.

Um texto que ensina a Trindade?

Um exemplo de um versículo bíblico que muitas vezes é mal usado é João 1:1. Na Nova Versão Internacional esse versículo diz: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus [em grego, ton the·ón], e a Palavra era Deus [the·ós].” Esse versículo contém duas formas do substantivo grego the·ós (deus). A primeira é precedida de ton (o), uma forma do artigo definido grego. Nesse caso a palavra the·ón se refere ao Deus Todo-Poderoso. Mas na segunda ocorrência de the·ós, não há artigo definido. Será que ele foi incorretamente deixado de fora?
Por que é tão difícil entender a doutrina da Trindade?
O Evangelho de João foi escrito em coiné, ou grego comum, que tem regras específicas para o uso do artigo definido. O erudito bíblico A. T. Robertson reconhece que, se tanto o sujeito como o predicado tiverem artigos,  “ambos são definidos, considerados idênticos, iguais e intercambiáveis”. Robertson cita como exemplo Mateus 13:38, que diz: “O campo [em grego, ho a·grós] é o mundo [em grego, ho kósmos].” Essa estrutura gramatical permite-nos entender que o mundo também é o campo.
O que dizer, porém, se o sujeito tiver um artigo definido, mas o predicado não, como em João 1:1? Citando esse versículo como exemplo, o erudito James Allen Hewett enfatiza: “Numa construção assim, o sujeito e o predicado não são os mesmos, nem são iguais, idênticos ou algo parecido.”
Para exemplificar, Hewett usa 1 João 1:5, que diz: “Deus é luz.” Em grego, “Deus” é ho the·ós e, portanto, tem artigo definido. Mas fos para “luz” não é precedido de nenhum artigo. Hewett explica: “É sempre possível . . . identificar Deus com a luz, mas nem sempre é possível dizer que a luz é Deus.” Encontramos exemplos semelhantes em João 4:24, “Deus é Espírito” e em 1 João 4:16, “Deus é amor”. Nesses dois versículos, os sujeitos têm artigo definido, mas os predicados “Espírito” e “amor”, não têm. Portanto, os sujeitos e os predicados não são intercambiáveis. Desses versículos não se pode concluir que “Espírito é Deus” ou que “amor é Deus”.

Identidade ou característica da “Palavra”?

Muitos eruditos em grego e tradutores da Bíblia reconhecem que João 1:1 não destaca a identidade da “Palavra”, mas uma característica da “Palavra”. William Barclay, tradutor bíblico, diz: “Visto que [o apóstolo João] não usa artigo definido antes da palavra theos, ela se torna uma descrição . . . João não está aqui identificando a Palavra como sendo Deus. Expresso de modo simples, ele não diz que Jesus é Deus.” O erudito Jason David BeDuhn também declara: “Em grego, quando não se usa o artigo antes de theos numa frase como a de João 1:1c, os leitores entendem que se quer dizer ‘um deus’. . . . O fato de não ter artigo faz com que theos tenha um sentido bem diferente de ho theos, que tem artigo definido, assim como em inglês [e em português] ‘um deus’ é bem diferente de ‘Deus’.” BeDuhn acrescenta: “Em João 1:1, a Palavra não é o Deus único e exclusivo, mas é um deus, ou um ser divino.” Ou, conforme expressou Joseph Henry Thayer, um erudito que trabalhou na American Standard Version (Versão Americana Padrão), “o Logos [ou Palavra] era divino, não o próprio Ser divino”.
Jesus fez uma clara distinção entre ele e seu Pai
Será que a identidade de Deus precisa ser “um mistério muito profundo”? Para Jesus não era. Numa oração ao seu Pai, Jesus fez uma clara distinção entre ele e seu Pai, quando disse: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) Se acreditarmos nessas palavras de Jesus e entendermos os ensinos claros da Bíblia, nós o respeitaremos pelo que ele realmente é: o Filho divino de Deus. E adoraremos a Jeová como “o único Deus verdadeiro”.

Sobre a trindade...

Qual é a origem do mito?

“Poderia dar-se a impressão de que o dogma da Trindade é, em última análise, uma invenção do final do quarto século. Em certo sentido, isso é verdade . . . A formulação de ‘um só Deus em três pessoas’ não foi solidamente estabelecida, por certo não plenamente assimilada na vida cristã e na sua profissão de fé, antes do fim do quarto século.” — New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica, 1967), volume 14, página 299.
“O Concílio de Nicéia se reuniu em 20 de maio de 325 [EC]. O próprio Constantino presidiu, ativamente orientando as discussões, e ele propôs pessoalmente . . . o preceito crucial, que expressa a relação de Cristo para com Deus no credo instituído pelo concílio, ‘de uma só substância com o Pai’. . . . Intimidados diante do imperador, os bispos, com apenas duas exceções, assinaram o credo, muitos deles bem contra a sua inclinação pessoal.” — Encyclopædia Britannica (1970), volume 6, página 386.

O que a Bíblia diz?

“Estêvão, porém, repleto do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, de pé, à direita de Deus. E disse: ‘Eu vejo os céus abertos, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus.’” — Atos 7:55, 56, Bíblia de Jerusalém.
O que essa visão revela? Cheio da força ativa de Deus, Estevão viu Jesus “de pé, à direita de Deus”. Assim, fica claro que após ter sido ressuscitado e ido para o céu, Jesus não se tornou Deus, mas sim uma pessoa espiritual distinta. Esse relato não menciona uma terceira pessoa ao lado de Deus. Apesar de alguns tentarem achar passagens nas Escrituras para apoiar a doutrina da Trindade, o padre dominicano Marie-Émile Boismard escreveu o seguinte em seu livro À l’aube du christianisme—La naissance des dogmes (Na Aurora do Cristianismo — o Nascimento dos Dogmas): “A declaração de que há três pessoas em um só Deus . . . não pode ser encontrada em lugar nenhum do Novo Testamento.”
O dogma promovido por Constantino tinha por objetivo pôr fim às divergências na Igreja do quarto século. No entanto, acabou por levantar outra questão: Será que Maria, a mulher que deu à luz a Jesus, é “a Mãe de Deus”?
Veja estes versículos bíblicos: Mateus 26:39; João 14:28; 1 Coríntios 15:27, 28; Colossenses 1:15, 16

FATO: A doutrina da Trindade é uma invenção do fim do quarto século

Sobre Maria...

Maria é a mãe de Deus

Qual é a origem do mito?

“A veneração da mãe de Deus ganhou ímpeto quando . . . as massas pagãs afluíram para a igreja. . . . Sua piedade e consciência religiosa [dos pagãos convertidos ao cristianismo] haviam sido formadas por milênios através do culto da deusa ‘grande mãe’ e da ‘divina virgem.’” — The New Encyclopædia Britannica (1988), volume 16, páginas 326 e 327.

O que a Bíblia diz?

“Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo. . . . Por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus.” — O grifo é nosso; Lucas 1:31-35, Bíblia de Jerusalém.
Essa passagem das Escrituras diz claramente que Maria era a mãe do “Filho de Deus”, não do próprio Deus. Poderia ela ter carregado dentro de si Aquele que ‘os próprios céus não podem conter’? (1 Reis 8:27) Ela nunca alegou isso. Foi o ensino da Trindade que gerou confusão a respeito da identidade de Maria. Ao declará-la Theotokos (palavra grega que significa “genitora de Deus”), ou “Mãe de Deus”, o Concílio de Éfeso em 431 EC montou o cenário para a adoração de Maria. A cidade de Éfeso, onde esse concílio da igreja foi realizado, durante séculos foi o centro da adoração idólatra em homenagem à deusa da fertilidade Ártemis.
Foi dessa forma que muitos aspectos da adoração da imagem da Ártemis que “caiu do céu”, tais como procissões, foram incluídos na adoração de Maria. (Atos 19:35) Outro costume que se infiltrou aos poucos nos ensinos cristãos foi o uso de imagens de Maria e de outros na adoração.
Veja estes versículos bíblicos: Mateus 13:53-56; Marcos 3:31-35; Lucas 11:27, 28

FATO: Maria era a mãe do Filho de Deus, não do próprio Deus. O mito da Trindade deu origem à adoração de Maria como a Mãe de Deus

Sobre a morte de cruz de Cristo...

A resposta da Bíblia

Para muitos, a cruz é o maior símbolo do cristianismo. No entanto, a Bíblia não dá detalhes sobre o instrumento em que Jesus morreu, de modo que ninguém pode saber exatamente qual era seu formato. Mas na Bíblia há evidências de que Jesus morreu numa estaca, ou poste, e não numa cruz.
A Bíblia geralmente usa a palavra grega stau·rós para se referir ao instrumento em que Jesus foi executado. (Mateus 27:40; João 19:17) Embora essa palavra muitas vezes seja traduzida como “cruz”, diversos eruditos concordam que seu significado básico na verdade é “poste reto”. De acordo com o Dicionário Vine — O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, stau·rós “denota, primariamente, poste ou estaca vertical. Em tais peças os malfeitores eram pregados para execução. O substantivo stau·rós e o verbo stauroō, amarrar a uma estaca ou poste, devem ser originalmente distinguidos da forma eclesiástica da cruz de duas vigas”.
Além disso, a Bíblia usa a palavra grega xý·lon como sinônimo de stau·rós. (Atos 5:30; 1 Pedro 2:24) Essa palavra significa “madeira”, “viga”, “estaca” ou “árvore”. Desse modo, a The Companion Bible (Bíblia Companheira) conclui: “Não há nada no grego do [Novo Testamento] que sequer sugira duas peças de madeira.”

Usar a cruz na adoração é aceitável para Deus?


Uma crux simplex — termo em latim para um poste usado na execução de um criminoso

Independentemente de como era o instrumento em que Jesus morreu, os seguintes fatos e versículos bíblicos indicam que não devemos usar a cruz na adoração.
  1. Deus não aceita o uso de imagens ou símbolos em sua adoração, e isso inclui a cruz. Deus proibiu os israelitas de usar “a figura de qualquer símbolo” em sua adoração. (Deuteronômio 4:15-19) Do mesmo modo, os cristãos são aconselhados a ‘fugir da idolatria’. — 1 Coríntios 10:14.
  2. Os cristãos do primeiro século não usavam a cruz na adoração. Todos os cristãos devem seguir o exemplo e os ensinamentos deixados pelos apóstolos. — 2 Tessalonicenses 2:15.
  3. O uso da cruz na adoração tem origem pagã. Alguns séculos após a morte de Jesus, as igrejas haviam se desviado dos ensinamentos dele e permitiam que os novos membros retivessem, “em grande parte, os sinais e símbolos pagãos”, incluindo a cruz. (Dicionário Vine — O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento) No entanto, a Bíblia não aprova que símbolos pagãos sejam adotados com o objetivo de se conseguir mais adeptos. — 2 Coríntios 6:17.
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Se formos estudar os ensinamentos da seita Testemunha de Jeová, não teremos tempo para expor aqui, mas os que aqui estão expostos dão para entender o quanto é deturpada a verdade sobre Jesus Cristo, Maria, Trindade, etc...
Podemos parar só em eles afirmarem que Jesus é a primeira criatura criada por Deus, quando na realidade a Palavra de Deus e o Espírito Santo nos afirma que Jesus é Deus com o Pai e o Espírito Santo!

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