segunda-feira, 13 de julho de 2015

Como o verdadeiro cristão encara a Nova Era?

[aleteia]
Por Alam Said Carrion Suleiman

Você acredita na Verdade ou acha que pode criar suas próprias verdades?


New Age

Grande parte dos católicos já ouviu falar sobre a Nova Era. Não se pode negar que ela provoca fascínio nas pessoas. Muitos, no entanto, ainda se perguntam: “Afinal, o que é, realmente, a Nova Era?”.
E a pergunta é pertinente, pois não há uma definição precisa. A Nova Era, ou “New Age”, é uma mistura de doutrinas, crenças, esoterismo e misticismos diversos, que vem repercutindo no cenário político, moral e educacional e se difundindo vastamente em muitas esferas da nossa sociedade, propagada pelos meios de comunicação.
Quem crê na Nova Era acredita que o terceiro milênio marca a transição da Era de Peixes - que, para eles, é a era cristã - para a Era de Aquário, ou seja, uma era pós-cristã. Muitos ataques que a Igreja sofre e toda a propagação de valores invertidos que reduzem Deus a conceitos subjetivos de cada pessoa estão ligados à Nova Era, um fenômeno que invade lenta e quase imperceptivelmente a vida das sociedades. As pessoas, afetadas por essa mistura de ideias, oscilam entre a certeza e a incerteza, inclusive (ou principalmente) no que diz respeito à sua própria identidade. Nesse quadro, a Igreja é pintada como retrógrada, autoritária e patriarcal e tudo o que ela já fez pela edificação cultural e moral da sociedade é rejeitado acriticamente. As pessoas preferem olhar "para dentro de si mesmas" na tentativa de encontrar sentido existencial, rechaçando quase de antemão a possibilidade de uma Verdade absoluta.
A essência da Nova Era é uma livre associação de doutrinas e atividade. Grande parte dos católicos já ouviu falar sobre a Nova Era. Não se pode negar que ela provoca fascínio nas pessoas. Muitos, no entanto, ainda se perguntam: “Afinal, o que é, realmente, a Nova Era?”.
E a pergunta é pertinente, pois não há uma definição precisa. A Nova Era, ou “New Age”, é uma mistura de doutrinas, crenças, esoterismo e misticismos diversos, que vem repercutindo no cenário político, moral e educacional e se difundindo vastamente em muitas esferas da nossa sociedade, propagada pelos meios de comunicação.
Quem crê na Nova Era acredita que o terceiro milênio marca a transição da Era de Peixes - que, para eles, é a era cristã - para a Era de Aquário, ou seja, uma era pós-cristã. Muitos ataques que a Igreja sofre e toda a propagação de valores invertidos que reduzem Deus a conceitos subjetivos de cada pessoa estão ligados à Nova Era, um fenômeno que invade lenta e quase imperceptivelmente a vida das sociedades. As pessoas, afetadas por essa mistura de ideias, oscilam entre a certeza e a incerteza, inclusive (ou principalmente) no que diz respeito à sua própria identidade. Nesse quadro, a Igreja é pintada como retrógrada, autoritária e patriarcal e tudo o que ela já fez pela edificação cultural e moral da sociedade é rejeitado acriticamente. As pessoas preferem olhar "para dentro de si mesmas" na tentativa de encontrar sentido existencial, rechaçando quase de antemão a possibilidade de uma Verdade absoluta.
A essência da Nova Era é uma livre associação de doutrinas e atividades, sem articulação definitiva, com base na ideia de que o cosmo é um todo orgânico, animado por uma energia divina que permeia tudo o que existe. Acredita-se na mediação de várias entidades espirituais, mas, ao mesmo tempo, tenta-se mostrar que o ser humano é capaz de controlar a sua vida inclusive além da morte. O pecado não existe: haveria apenas uma consciência imperfeita, que dissocia o ser humano do Criador e de si mesmo. Encaixa-se neste contexto a ideologia do gênero, que dilui o próprio fato da sexualidade biológica e apresenta a ideia de que cada um define a sua identidade sexual independentemente da realidade física.
A Nova Era propagandeia paz, fraternidade e liberdade misturando promessas esotéricas com valores culturais modernos e gerando a falsa sensação de satisfação tanto das vontades espirituais quanto das carnais. O verdadeiro cristão se opõe a esse marketing porque responde ao convite de Cristo a olhar para fora de si próprio, vivendo o diálogo do amor com o próximo, que é seu irmão porque é filho do mesmo Pai.

De que forma o católico deve reagir à Nova Era?

Sabendo-se que o cristão é humano e, por natureza, inclinado ao pecado, é natural que ele tenha incertezas e questionamentos. A primeira atitude a adotar, portanto, é a da oração, acompanhada do aprofundamento nos conteúdos da própria fé. A Nova Era tenta confundir a cabeça do cristão com ideias como a de que Jesus foi apenas um homem e que, como ele, houve muitos outros "Cristos" ao longo das eras. Mas Ele nos pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?". "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, responde o cristão autêntico.
A Nova Era quer doutrinar o ser humano na auto-salvação em vez da Salvação trazida por Cristo: para ela, sequer existe pecado, mas apenas um caminho subjetivo de "conquista da consciência pessoal". Boa parte dos defensores da Nova Era propõe ainda que o futuro já está escrito nas estrelas: por isso, é cada vez mais comum vermos pessoas se apegando a horóscopos e não à Palavra de Deus. O cristão, no entanto, com seu livre arbítrio, colabora com Deus na condução do próprio futuro, sabendo que a Verdade não é inventada por cada um a seu gosto: a Verdade é Deus; Cristo é “o Caminho, a Verdade e a Vida”. Como ensina São Paulo em Efésios 6, o cristão se protege com a armadura de Deus, a fim de resistir às ciladas do inimigo.
Se somos mesmo cristãos, sabemos que Jesus prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Cristo estará conosco para sempre, e não apenas durante "uma era". O cristão está pronto para o martírio e para as perseguições, lembrando-se das palavras de Jesus: “Aquele que der testemunho de mim diante dos homens, eu também darei testemunho dele diante do Pai”. O cristão mantém em mente que o mundo vai tentar seduzi-lo com coisas aparentemente grandiosas, mas espera somente em Deus, que lhe dará como herança o Reino dos Céus.
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Alam Said Carrion Suleiman é leitor da Aleteia e compartilhou conosco este artigo. Ele também escreve no site CLJ da Fronteira e no blog A Cruz e o Jovem.

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