Por Luis Dufaur
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Mons.Juan Vicente Córdoba |
O bispo de Fontibón e ex-secretário da Conferência Episcopal da
Colômbia, Dom Juan Vicente Córdoba, pediu “sinceras desculpas” pelas
blasfemas e obscenas expressões que empregou para se referir aos
Apóstolos e a Santa Maria Madalena em palestra pública diante de 300
pessoas a respeito da homossexualidade, noticiou ACIPrensa.
O bispo difundiu sua retratação pelo site da Conferência Episcopal da Colômbia, após a mídia nacional e internacional publicarem farto material de documentação. Esse material inclui um vídeo do Youtube com as blasfêmias e torpezas pronunciadas pelo prelado no intuito de agradar o público LGBTI.
As ofensas foram pronunciadas no foro “Adoção e casamento igualitário: um caminho inconcluso”, convocado pela Fundación Buen Gobierno, pela Universidad de Los Andes e pela Fundación Colombia Diversa de Bogotá.
Em suas escusas, Dom Córdoba disse que falou assim porque não sabia que havia meios de comunicação no local. Por isso se sentiu autorizado a “utilizar algumas expressões coloquiais que, fora do contexto de um encontro acadêmico e de diálogo com os presentes, se tornam claramente infelizes. (...) a essas lamentáveis expressões não se pode dar valor teológico ou moral algum”.
De fato, foram expressões profundamente obscenas, mais próprias de uma taverna de má fama, ofensivas à teologia e à moral católica e totalmente inadmissíveis na boca de um Príncipe da Igreja, que com esses mesmos lábios pronuncia as palavras da Consagração e opera assim a transubstanciação do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na pirueta verbal de retratação, o bispo reafirmou sua “firme e plena convicção na doutrina moral da Igreja Católica sobre a homossexualidade” como está contida no Catecismo da Igreja Católica, n. 2358.
Ele insistiu que, com essas frases e gestos – aliás, objetivamente blasfemos –, não pretendia negar a moral inamovível da Igreja, mas abrir um espaço de acolhida e simpatia para com os membros da comunidade LGBTI que participavam do foro.
O bispo difundiu sua retratação pelo site da Conferência Episcopal da Colômbia, após a mídia nacional e internacional publicarem farto material de documentação. Esse material inclui um vídeo do Youtube com as blasfêmias e torpezas pronunciadas pelo prelado no intuito de agradar o público LGBTI.
Falando da mesa, o bispo disse: “Não sabemos se algum dos discípulos era mariconcito (sic). Não sabemos (…). Não sabemos se a Madalena era lésbica”.Ele incluiu comentários e gestos corporais de baixo calão sobre a vida de Santa Maria Madalena antes da conversão. A moral e a limpeza de linguagem nos impedem sequer de aludir a tais ditos e gestos.
As ofensas foram pronunciadas no foro “Adoção e casamento igualitário: um caminho inconcluso”, convocado pela Fundación Buen Gobierno, pela Universidad de Los Andes e pela Fundación Colombia Diversa de Bogotá.
Em suas escusas, Dom Córdoba disse que falou assim porque não sabia que havia meios de comunicação no local. Por isso se sentiu autorizado a “utilizar algumas expressões coloquiais que, fora do contexto de um encontro acadêmico e de diálogo com os presentes, se tornam claramente infelizes. (...) a essas lamentáveis expressões não se pode dar valor teológico ou moral algum”.
De fato, foram expressões profundamente obscenas, mais próprias de uma taverna de má fama, ofensivas à teologia e à moral católica e totalmente inadmissíveis na boca de um Príncipe da Igreja, que com esses mesmos lábios pronuncia as palavras da Consagração e opera assim a transubstanciação do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na pirueta verbal de retratação, o bispo reafirmou sua “firme e plena convicção na doutrina moral da Igreja Católica sobre a homossexualidade” como está contida no Catecismo da Igreja Católica, n. 2358.
Ele insistiu que, com essas frases e gestos – aliás, objetivamente blasfemos –, não pretendia negar a moral inamovível da Igreja, mas abrir um espaço de acolhida e simpatia para com os membros da comunidade LGBTI que participavam do foro.
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O bispo publico desastrada "retratação" pelo site da Conferência Episcopal Colombiana |
Em síntese, o prelado se apresentou como uma figura vanguardeira das
propostas que o cardeal Walter Kasper pretende fazer passar no Sínodo
sobre a Família de outubro próximo, no Vaticano.
No site Infocatólica, Luis Fernando Pérez Bustamante replicou o ex-secretário da Conferência Episcopal da Colômbia, dizendo que meras palavras não são suficientes num caso tão grave.
No site Infocatólica, Luis Fernando Pérez Bustamante replicou o ex-secretário da Conferência Episcopal da Colômbia, dizendo que meras palavras não são suficientes num caso tão grave.
O articulista citou as palavras do prelado que nos é impossível reproduzir, acrescentando que a nota com as escusas “não vale de nada, pois tenta explicar o inexplicável. Cristo diz que a boca fala da abundância do coração. E sua boca, Mons. Juan Vicente Córdoba, mostrou um coração incompatível com a condição de pastor da Igreja. O senhor professa o que disse, e diante do escândalo mundial provocado, saiu a público para dar explicações tarde e mal”.O articulista também lembrou que a doutrina católica pede a penitência além do arrependimento e da confissão sacramental. Sendo público o escandaloso ultraje, a penitência também deve ser pública.
“Chegamos a uma situação que para muitos fiéis resulta insuportável”, concluiu Pérez Bustamante.Não temos notícia dessa penitência. Deploraremos profundamente se o ex-secretário da Conferência Episcopal desse grande país continuar a se exibir no jetset eclesiástico acobertado por uma misericórdia insincera.
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