Meninos muçulmanos (imagem referencial) / Foto: Flickr do MuhAdmirull (CC-BY-NC-SA-2.0) |
12 Nov. 15
Roma, (ACI).-
Centenas
de pessoas pertencentes aos grupos não muçulmanos do Iraque se
manifestaram no início deste mês frente à representação da ONU em Erbil
(capital do Curdistão iraquiano), a fim de protestar contra uma lei que
dispõe que uma criança deve passar automaticamente ao Islã quando um de
seus pais se converter a tal religião.
Participaram da manifestação cristãos, yazidis e outras minorias, assim
como políticos e representantes da sociedade civil. Segundo a página
ankawa.com, uma delegação foi recebida por funcionários da ONU a quem
foi entregue um memorando por meio do qual é advertida a
inconstitucionalidade desta lei.
Segundo os delegados, os funcionários das Nações Unidas asseguraram que exigirão do parlamento iraquiano que modifique esta lei.
Entretanto, há algumas semanas, parlamentares cristãos – apoiados por
membros de outros grupos –, apresentaram uma proposta a fim de
estabelecer que no caso de um dos pais se converter ao Islã, o menor
deve permanecer na religião originária até cumprir os 18 anos de idade,
depois da maioridade poderá decidir a qual credo deseja pertencer em
plena liberdade de consciência.
Este projeto foi rechaçado pela maioria de representantes iraquianos no dia 27 de outubro.
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