Durante o Angelus, o pontífice falou sobre o fim dos tempos, convidando os fieis a não confiarem nos videntes e horóscopos, porque o Senhor é "presença constante em nossas vidas"
Roma,
(ZENIT.org)
Por
Federico Cenci
O encontro com o Senhor ressuscitado. Esta é a parte "essencial" do
Evangelho de hoje, sobre o qual o Papa Francisco, durante o Angelus na
Praça de São Pedro, quis chamar a atenção dos fieis. São Marcos descreve
o discurso que Jesus fez em Jerusalém, antes da sua última Páscoa,
relativo aos “últimos acontecimentos da história humana, voltados ao
cumprimento do reino de Deus."
Como explica Francisco, este discurso "contém alguns elementos
apocalípticos, como guerras, fomes, catástrofes cósmicas". Mas o núcleo
da mensagem do Evangelho é "o mistério da pessoa e da morte e a
ressurreição" de Jesus, e o "Seu retorno no fim dos tempos."
Além disso, "o nosso objetivo final é o encontro com o Senhor
Ressuscitado - continua -. Nós não esperamos um tempo ou um lugar, mas
vamos em direção a uma pessoa: Jesus”. O Pontífice, portanto,
convida-nos a refletir não sobre o “quando” ou “como” acontecerá este
encontro, mas sobre “como devemos comportar-nos, hoje, na espera”.
Porque “somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro
com serenidade e confiança em Deus”.
Este é um sinal de esperança, aquela virtude - diz - "tão difícil de
viver, a menor para se viver, mas a mais forte”. Esperança que é aquela
do “rosto do Senhor ressuscitado", que "manifesta o Seu amor crucificado
transfigurado na ressurreição." O Papa Bergoglio salienta que "o
triunfo de Jesus no fim dos tempos será o triunfo da Cruz, a prova de
que o sacrifício de si mesmo por amor ao próximo, por imitação de
Cristo, é o único poder vitorioso e o único ponto fixo em meio às
perturbações e às tragédias do mundo”.
Um ponto firme, que é “presença constante na nossa vida”. O
Santo Padre recorda que “Ele se levanta contra os falsos profetas,
contra os videntes que prevêem o fim do mundo, e contra o fatalismo”.
Ele “quer tirar dos seus discípulos de todas as épocas a curiosidade
pelas datas, as previsões, os horóscopos, e dirige a nossa atenção para o
hoje da história”. Sobre este tema, o Papa dialogou com os fieis:
“Gostaria de perguntar-lhes: quantos de vocês lêem os horóscopos do
dia?". E ainda: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para
Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".
Na verdade, a chamada "pela espera e a vigilância”, à qual nos chama o
Senhor, “exclui tanto a impaciência quanto a sonolência, tanto os
saltos para a frente quanto o permanecer presos no tempo presente e no
mundanismo”, diz o Papa.
Que, de fato, contextualiza a passagem do Evangelho nos nossos dias,
onde “não faltam calamidades naturais e morais, e nem sequer
adversidades e travessias de todo tipo”. Porém – reflete o Papa – “tudo
passa – nos recorda o Senhor -; somente a sua Palavra permanece como luz
que guia e refresca os nossos passos." Finalmente, antes da bênção,
Francisco implorou à Virgem Maria para que "nos ajude a confiar em
Jesus, o fundamento sólido da nossa vida, e perseverar com alegria no
seu amor."
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jbpsverdade: Até porque a Palavra de Deus nos exorta sobre isso, vejamos: Quando tiveres entrado na terra que o
Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis
da gente daquele terra.Não
se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua
filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao
feiticismo,à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos,porque
o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é
por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de
ti essas nações.Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. (Dt 18, 9-13)
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