segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Papa Francisco: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".

Durante o Angelus, o pontífice falou sobre o fim dos tempos, convidando os fieis a não confiarem nos videntes e horóscopos, porque o Senhor é "presença constante em nossas vidas"


Roma, (ZENIT.org)
Por Federico Cenci

O encontro com o Senhor ressuscitado. Esta é a parte "essencial" do Evangelho de hoje, sobre o qual o Papa Francisco, durante o Angelus na Praça de São Pedro, quis chamar a atenção dos fieis. São Marcos descreve o discurso que Jesus fez em Jerusalém, antes da sua última Páscoa, relativo aos “últimos acontecimentos da história humana, voltados ao cumprimento do reino de Deus."
Como explica Francisco, este discurso "contém alguns elementos apocalípticos, como guerras, fomes, catástrofes cósmicas". Mas o núcleo da mensagem do Evangelho é "o mistério da pessoa e da morte e a ressurreição" de Jesus, e o "Seu retorno no fim dos tempos."
Além disso, "o nosso objetivo final é o encontro com o Senhor Ressuscitado - continua -. Nós não esperamos um tempo ou um lugar, mas vamos em direção a uma pessoa: Jesus”. O Pontífice, portanto, convida-nos a refletir não sobre o “quando” ou “como” acontecerá este encontro, mas sobre “como devemos comportar-nos, hoje, na espera”. Porque “somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus”.
Este é um sinal de esperança, aquela virtude - diz - "tão difícil de viver, a menor para se viver, mas a mais forte”. Esperança que é aquela do “rosto do Senhor ressuscitado", que "manifesta o Seu amor crucificado transfigurado na ressurreição." O Papa Bergoglio salienta que "o triunfo de Jesus no fim dos tempos será o triunfo da Cruz, a prova de que o sacrifício de si mesmo por amor ao próximo, por imitação de Cristo, é o único poder vitorioso e o único ponto fixo em meio às perturbações e às tragédias do mundo”.
Um ponto firme, que é “presença constante na nossa vida”. O Santo Padre recorda que “Ele se levanta contra os falsos profetas, contra os videntes que prevêem o fim do mundo, e contra o fatalismo”. Ele “quer tirar dos seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pelas datas, as previsões, os horóscopos, e dirige a nossa atenção para o hoje da história”. Sobre este tema, o Papa dialogou com os fieis: “Gostaria de perguntar-lhes: quantos de vocês lêem os horóscopos do dia?". E ainda: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".
Na verdade, a chamada "pela espera e a vigilância”, à qual nos chama o Senhor, “exclui tanto a impaciência quanto a sonolência, tanto os saltos para a frente quanto o permanecer presos no tempo presente e no mundanismo”, diz o Papa.
Que, de fato, contextualiza a passagem do Evangelho nos nossos dias, onde “não faltam calamidades naturais e morais, e nem sequer adversidades e travessias de todo tipo”. Porém – reflete o Papa – “tudo passa – nos recorda o Senhor -; somente a sua Palavra permanece como luz que guia e refresca os nossos passos." Finalmente, antes da bênção, Francisco implorou à Virgem Maria para que "nos ajude a confiar em Jesus, o fundamento sólido da nossa vida, e perseverar com alegria no seu amor."

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jbpsverdade: Até porque a Palavra de Deus nos exorta sobre isso, vejamos: Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis da gente daquele terra.Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo,à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos,porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações.Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. (Dt 18, 9-13)

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