[aleteia]
Por Daniel R. Esparza
Uma mística de apenas 6 anos de idade
Antonietta Meo nasceu em Roma no dia 15 de dezembro de 1930, e morreu
aos seis anos de idade, em 3 de julho de 1937. Em breve ela poderia
chegar a ser a santa confessora mais jovem canonizada pela Igreja
Católica. Mas qual é a história de Antonietta?
Quando tinha apenas 5 anos de idade, Nennolina (como era chamada pela
sua família) caiu e machucou o joelho. Ao ver que seu joelho não se
curava, foi diagnosticada com osteosarcoma, uma forma agressiva de
câncer nos ossos.
Sua perna precisou ser amputada e ela começou a usar uma perna
artificial. Segundo seus biógrafos, a menina suportou tudo com uma
alegria excepcional.
Além disso, Nennolina escreveu mais de cem cartas extraordinárias a
Jesus e a Maria, o que a fez ganhar fama de mística entre os teólogos
católicos, devido ao conteúdo das cartas.

Escritas durante seus últimos meses de vida, as cartas mostram uma
compreensão dos mistérios da fé e das ações espirituais que vai muito
além da capacidade de qualquer criança da sua idade.
Algumas das cartas se dirigiam a Jesus (“Querido Menino Jesus, Tu és
santo, Tu és bom. Ajuda-me, dá-me a tua graça e devolve a minha perna.
Mas se não é isso que queres, que se faça a tua vontade”), outras
descrevem visões celestiais.
Nennolina insistiu em escrever uma última carta a Jesus alguns dias
antes de sua morte. Nela, pediu a Jesus que cuidasse de todos aqueles a
quem amava, e pediu fortaleza para suportar a dor pela qual estava
passando.
A carta ficou inconclusa, interrompida pela doença da menina. As
últimas palavras que ela escreveu foram: “Tua menina te manda muitos
beijos”.
Pouco depois, disse à sua mãe que estava prestes a morrer: “Daqui a
algumas horas eu vou morrer, mas não vou sofrer mais, e você não precisa
chorar. Eu deveria viver alguns dias a mais, mas Santa Terezinha do
Menino Jesus me disse: ‘É suficiente'”.
Após a morte da menina, sua mãe teve uma visão de Nennolina na glória, garantindo-lhe que já estava no céu.
As relíquias de Antonietta Meo se encontram atualmente na Basílica da
Santa Cruz, em Roma, onde foi batizada e passou grande parte do seu
tempo rezando e meditando.
Saiba mais sobre Nennolina no site do Vaticano.
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