[unisinos]
Golpe de cena no sínodo dos anglicanos do Canadá, em curso em Richmond Hill (Ontário). A propósito dos matrimônios e uniões gay, num primeiro escrutínio aos 11 de julho, veio à tona o resultado oposto: não ao matrimônio
entre pessoas do mesmo sexo. Mas, no dia subsequente, após uma
verificação mais acurada, o resultado da votação foi invertido, com 155
votos a favor, 68 contrários e 3 abstenções. Para que a resolução
passasse, era necessária uma maioria de dois terços de cada grupo de
delegados (bispos, padres, leigos) componentes da assembleia. Esta,
enfim, a conclusão de um debate que avança há três anos na Igreja anglicana canadense e que tem sido a limentado nestes últimos dias por 60 intervenções em sínodo.
A informação é publicada por Riforma, 14-07-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
A Igreja anglicana do Canadá se alinha, portanto, à lei em vigor no País, que autoriza o matrimônio homossexual
desde 2005. Em torno de 1,6 milhões de canadenses se declaram
anglicanos. A discussão sobre o tema permanece em geral “quente” no
interior das diversas denominações da Comunhão anglicana:
em janeiro passado, de fato, esta última havia sancionado a Igreja
episcopal nos Estados Unidos, por haver admitido as uniões gay,
proibindo-a de representar a própria Comunhão nas instâncias ecumênicas
para os próximos três anos.
Na Grã Bretanha, no entanto, a Igreja Reformada Unida
(Urc) celebrará e registrará matrimônios de casais do mesmo sexo.
Decidiram-no os membros da Assembleia geral dos reformados ingleses
(Southport, 8-11 de julho), com uma votação que viu 240 favoráveis e 21
contrários, superando o necessário patamar da maioria dos dois terços.
“Hoje a nossa igreja tomou uma importante decisão alcançada após um longo período de reflexão”, declarou John Proctor,
secretário geral da Urc. A proposta de fato já tinha sido discutida em
2014 e, sucessivamente, numa Assembleia exclusivamente dedicada ao tema,
suscitada pela introdução na legislação inglesa dos matrimônios gay.
O voto do passado dia nove de julho foi o definitivo e, não obstante a
clara maioria alcançada, “será acolhido por alguns com alegria, por
outros com deságio”, admitiu Proctor.
Nas várias fases do debate emergiu de fato a impossibilidade de
atingir uma decisão compartilhada pela totalidade da Igreja. “Por isso a
moção aprovada pela Assembleia permite às igrejas locais que o retenham
oportuno se organizarem afim de celebrar matrimônios homossexuais, mas
não obriga a fazê-lo àquelas que, ao invés, são contrárias. E tanto umas
como as outras continuarão sendo plenamente igrejas da Urc”, declarou Proctor. Com esta decisão a Urc se torna a maior denominação da Grã Bretanha
a celebrar matrimônios gay. Entre os outros temas enfrentados pela
Assembleia geral dos reformados ingleses está a crise dos prófugos,
Brexit, as relações ecumênicas, em particular com a Igreja da Inglaterra.
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jbpsverdade: Vê-se logo que não é a igreja fundada por Cristo, pois que Ele mesmo disse que as portas do inferno não teriam (e nem tem) poder sobre Ela, ademais, quem conduz a Igreja de Cristo é o Espírito Santo, portanto não é a verdadeira igreja fundada por Ele.
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