Lanchonete ficará a poucos metros da Praça de São Pedro. Proposta é boa economicamente, diz administrador de imóveis do Vaticano.
A Praça São Pedro, no Vaticano, cheia de fiéis (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters) |
Um grupo de cardeais protestou ao Papa Francisco contra o projeto de abrir a primeira lanchonete da rede McDonald's a poucos metros da Praça de São Pedro, no Vaticano, informou neste sábado (15) a imprensa italiana.
"É uma aberração que não respeita a tradição arquitetônica e urbanística do local, uma praça típica, com vista para as colunas da Praça de São Pedro", lamentou o cardeal italiano Elio Sgreccia em entrevista ao jornal "La Repubblica".
O religioso falou em nome de sete cardeais que vivem na pequena praça, onde os prédios são de propriedade do Vaticano.
"Trata-se de uma oportunidade. A proposta que nos fizeram é boa economicamente", assinalou, por outro lado, Domenico Calcagno, presidente da Apsa, entidade da Santa Sé que administra os imóveis do Vaticano e aceitou alugar um espaço de mais de 500 m² para a rede de fast-food.
Um dos cardeais escreveu uma carta de protesto ao Papa, pedindo que ele intervenha no assunto. "Não se pode pensar só em negócios. Seria melhor usar esse espaço para ajudar os necessitados, para acolher os que sofrem, como o Papa ensina", assinala Sgreccia.
Apesar dos protestos, o representante da Apsa não voltou atrás.
A batalha contra o gigante americano da fast-food divide os chamados "príncipes da Igreja", que temem que se proponha a peregrinos e turistas "comida que não oferece garantias à saúde do consumidor", disse Sgreccia, citando estudos médicos.
O grupo de religiosos também se preocupa com o impacto negativo do McDonald's na região, já abarrotada de turistas, restaurantes e vendedores.
"É uma aberração que não respeita a tradição arquitetônica e urbanística do local, uma praça típica, com vista para as colunas da Praça de São Pedro", lamentou o cardeal italiano Elio Sgreccia em entrevista ao jornal "La Repubblica".
O religioso falou em nome de sete cardeais que vivem na pequena praça, onde os prédios são de propriedade do Vaticano.
"Trata-se de uma oportunidade. A proposta que nos fizeram é boa economicamente", assinalou, por outro lado, Domenico Calcagno, presidente da Apsa, entidade da Santa Sé que administra os imóveis do Vaticano e aceitou alugar um espaço de mais de 500 m² para a rede de fast-food.
Um dos cardeais escreveu uma carta de protesto ao Papa, pedindo que ele intervenha no assunto. "Não se pode pensar só em negócios. Seria melhor usar esse espaço para ajudar os necessitados, para acolher os que sofrem, como o Papa ensina", assinala Sgreccia.
Apesar dos protestos, o representante da Apsa não voltou atrás.
A batalha contra o gigante americano da fast-food divide os chamados "príncipes da Igreja", que temem que se proponha a peregrinos e turistas "comida que não oferece garantias à saúde do consumidor", disse Sgreccia, citando estudos médicos.
O grupo de religiosos também se preocupa com o impacto negativo do McDonald's na região, já abarrotada de turistas, restaurantes e vendedores.
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