Francisco autoriza início do processo, mas ressalta requisitos importantes
O Papa Francisco autorizou o início do processo de beatificação do padre Jacques Hamel, o sacerdote francês que foi martirizado por dois terroristas do Estado Islâmico durante a celebração da Santa Missa em sua paróquia, no dia 26 de julho.
A arquidiocese de Rouen, à qual pertencia o sacerdote mártir, informou que o arcebispo, dom Dominique Lebrun, “foi informado pela Congregação romana para as Causas dos Santos que o Papa Francisco dispensou a espera de 5 anos [a partir da morte], habitualmente exigidos antes de se iniciar a investigação oficial para a beatificação”.
O tempo normal de espera pode ser abreviado em circunstâncias excepcionais, como foi o caso, em tempos recentes, de Santa Teresa de Calcutá e São João Paulo II, que já eram aclamados popularmente como santos ainda em vida.
Após a notícia, o arcebispo de Rouen reabriu a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, local do martírio. Ela estava fechada desde o dia do covarde atentado.
Poucos dias antes do anúncio da Congregação para as Causas dos Santos, o arcebispo tinha viajado ao Vaticano, acompanhado por um grupo de fiéis de Rouen, para homenagear o pe. Hamel. Eles participaram da Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco na capela da Casa Santa Marta, ocasião em que o Santo Padre declarara a respeito do sacerdote:
“É um mártir! E os mártires são beatos – devemos rezar para ele! Que esse exemplo de coragem, mas também de martírio da própria vida, de esvaziar a si mesmo para ajudar os outros, de fazer fraternidade entre os homens, ajude todos nós a seguir em frente sem medo”.
A causa de beatificação do pe. Hamel, no entanto, ainda não está aberta oficialmente. O próprio Papa Francisco explicou a jornalistas nesta semana:
“É necessário procurar testemunhos para abrir o processo. É muito importante não perder os testemunhos, pois os testemunhos frescos são aqueles que as pessoas viram, e, com o passar do tempo, alguns podem morrer, outros se esquecem, é por isso. Em latim se diz ‘Ne pereant probationes’ [‘Que as provas não pereçam’]”.
Francisco acrescentou que teve uma conversa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e completou:
“Faremos o estudo e ele dará a última notícia, mas a intenção é seguir nesta linha, fazer a investigação necessária e analisar se existem razões para abrir o processo“.
Alguns veículos de mídia tinham divulgado, precipitadamente, que o processo já estava aberto. A Igreja segue critérios claros e rígidos no processo de beatificação e canonização. Conheça-os clicando no artigo abaixo:
Como a Igreja decide que alguém foi santo? Veja AQUI
A arquidiocese de Rouen, à qual pertencia o sacerdote mártir, informou que o arcebispo, dom Dominique Lebrun, “foi informado pela Congregação romana para as Causas dos Santos que o Papa Francisco dispensou a espera de 5 anos [a partir da morte], habitualmente exigidos antes de se iniciar a investigação oficial para a beatificação”.
O tempo normal de espera pode ser abreviado em circunstâncias excepcionais, como foi o caso, em tempos recentes, de Santa Teresa de Calcutá e São João Paulo II, que já eram aclamados popularmente como santos ainda em vida.
Após a notícia, o arcebispo de Rouen reabriu a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, local do martírio. Ela estava fechada desde o dia do covarde atentado.
Poucos dias antes do anúncio da Congregação para as Causas dos Santos, o arcebispo tinha viajado ao Vaticano, acompanhado por um grupo de fiéis de Rouen, para homenagear o pe. Hamel. Eles participaram da Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco na capela da Casa Santa Marta, ocasião em que o Santo Padre declarara a respeito do sacerdote:
“É um mártir! E os mártires são beatos – devemos rezar para ele! Que esse exemplo de coragem, mas também de martírio da própria vida, de esvaziar a si mesmo para ajudar os outros, de fazer fraternidade entre os homens, ajude todos nós a seguir em frente sem medo”.
A causa de beatificação do pe. Hamel, no entanto, ainda não está aberta oficialmente. O próprio Papa Francisco explicou a jornalistas nesta semana:
“É necessário procurar testemunhos para abrir o processo. É muito importante não perder os testemunhos, pois os testemunhos frescos são aqueles que as pessoas viram, e, com o passar do tempo, alguns podem morrer, outros se esquecem, é por isso. Em latim se diz ‘Ne pereant probationes’ [‘Que as provas não pereçam’]”.
Francisco acrescentou que teve uma conversa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e completou:
“Faremos o estudo e ele dará a última notícia, mas a intenção é seguir nesta linha, fazer a investigação necessária e analisar se existem razões para abrir o processo“.
Alguns veículos de mídia tinham divulgado, precipitadamente, que o processo já estava aberto. A Igreja segue critérios claros e rígidos no processo de beatificação e canonização. Conheça-os clicando no artigo abaixo:
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