Por Lislaine dos Anjos
Padre estava desaparecido desde a noite de sábado (8), em Rondonópolis.
Vítima teve celular e carro levados e polícia trata o caso como latrocínio.
A Polícia Civil de Rondonópolis,
município a 218 km de Cuiabá, investiga a morte do padre João Paulo
Nolli, 35, pároco da comunidade São José Esposo, que estava desaparecido
desde a noite de sábado (8), naquele município. O corpo da vítima foi
localizado na manhã deste domingo (9), em um terreno baldio no Bairro
Rosa Bororo. O G1 não conseguiu contato com a paróquia ou familiares do pároco.
Segundo o delegado regional Claudinei Lopes, que atendeu a ocorrência, o
caso está sendo tratado, inicialmente, como um latrocínio (roubo
seguido de morte), uma vez que o celular e o carro do pároco foram
levados.
O celular foi recuperado na noite de ontem, por uma pessoa que
frequenta a paróquia e acionou a polícia, mas o suspeito que estava com o
aparelho conseguiu fugir.
Diocese fez postagem comunicando o horário do
velório (Foto: Reprodução/ Facebook)
velório (Foto: Reprodução/ Facebook)
A Polícia Civil investiga se o rapaz localizado com o celular se trata
de um receptador ou seria o autor do crime. O carro do padre não havia
sido localizado até a publicação desta reportagem.
O delegado afirmou que, no local onde o crime ocorreu, há várias marcas
de pneus e pegadas, razão pela qual os policiais não se aproximaram do
corpo e isolaram o terreno baldio para o trabalho da perícia, que deve
apontar como a vítima foi morta.
De acordo com a Polícia Civil, o padre João Paulo era bem conhecido na
cidade, principalmente pelos trabalhos sociais que desenvolvia.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis.
Velório
A Diocese da região postou uma mensagem em sua página no Facebook para
informar o horário do velório. Segundo a postagem, o corpo do padre será
velado na Paróquia São José Esposo, localizada na Avenida Vereador
Lourenço Neto, no Bairro São José II, a partir das 15h de hoje. A
previsão é que o corpo seja transladado para o Paraná, onde mora a
família da vítima.
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