20 Abr. 17
Por Bárbara Bustamante
Buenos Aires, (ACI).-
Diante de casos de imagens da Virgem Maria
que supostamente choram, o Bispo de San Francisco (Argentina), Dom
Sergio Buenanueva, advertiu em sua conta do Twitter que muitos deles são
um autoengano ou uma fraude e “desvanecem” a missão de Maria no plano
da salvação.Em entrevista ao Grupo ACI, o
Prelado se referiu ao fato de que “a cada certo tempo aparecem notícias
de imagens da Virgem Maria, das quais dizem que choraram inclusive
lágrimas de sangue”.
Embora tenha afirmado que “não me parece apropriado citar específicas
experiências de fraude”, Dom Buenanueva questionou o fato “de que esses
ou outros fenômenos extravagantes aparecem uma e outra vez, com certa
frequência. O que devemos achar deles? Como avaliá-los à luz da nossa fé
católica?”.
O Bispo explicou que “a Igreja não rejeita, de imediato, a possibilidade de manifestações extraordinárias do nosso Deus”, entretanto, precisou, na maioria dos casos “trata-se de experiências de autoengano ou simplesmente de fraude”.
“A intervenção mais forte, decisiva e definitiva de Deus na história é na Encarnação e na Páscoa de Jesus Cristo. Tudo está lá e não temos que procurar nada mais”, afirmou.
Por outra parte, em alguns casos, explicou o Prelado, é possível apreciar “um sabor pouco evangélico que desvanece a missão que Maria tem no plano da salvação do nosso Deus: discípula perfeita de Cristo, Mãe do Salvador e modelo da Igreja que caminha na fé”.
“Parecem dar prioridade aos detalhes mais fantásticos e extravagantes, aproximando perigosamente a manifestação de Deus a um espetáculo profano mais próximo da mágica ou da manipulação emocional do que do sinal evangélico do amor de Deus, tal como o conhecemos através dos Evangelhos”, advertiu.
Além disso, a suspeita de fraude aumenta quando “em muitos desses casos, os supostos videntes se permitem um protagonismo crescente que os coloca no centro das atenções, competindo, em alguns casos, com autoridade, com os pastores da Igreja”.
Diante destes casos extravagantes, Dom Buenanueva sustentou que a Igreja “nos oferece um critério de discernimento infalível: a pessoa do próprio vidente, que vive o Evangelho com simplicidade, no ocultamento e na humilde obediência aos legítimos pastores da Igreja”.
“Tudo o que é ratificado por frutos de genuína conversão e vida cristã”, acrescentou.
Em relação à Maria, concluiu o Bispo, ela “continua nos orientando a Cristo e repetindo, como em Caná: ‘Fazei o que Ele vos disser’. Isso é fundamental”.
Dom Buenanueva se referiu aos grandes santuários marianos do mundo, como Guadalupe, no México, Fátima, em Portugal e Lourdes, na França, e assegurou que eles “guardam manifestações de Maria, que não disseram nada de novo em relação ao que o Evangelho diz”.
“Em Fátima, as palavras-chaves de Nossa Senhora às três crianças, Maria as repetiu dos lábios de Jesus: oração e penitência. Ela não conhece outras palavras para nos dizer do que as do Evangelho”, disse o Bispo.
O Bispo explicou que “a Igreja não rejeita, de imediato, a possibilidade de manifestações extraordinárias do nosso Deus”, entretanto, precisou, na maioria dos casos “trata-se de experiências de autoengano ou simplesmente de fraude”.
“A intervenção mais forte, decisiva e definitiva de Deus na história é na Encarnação e na Páscoa de Jesus Cristo. Tudo está lá e não temos que procurar nada mais”, afirmou.
Por outra parte, em alguns casos, explicou o Prelado, é possível apreciar “um sabor pouco evangélico que desvanece a missão que Maria tem no plano da salvação do nosso Deus: discípula perfeita de Cristo, Mãe do Salvador e modelo da Igreja que caminha na fé”.
“Parecem dar prioridade aos detalhes mais fantásticos e extravagantes, aproximando perigosamente a manifestação de Deus a um espetáculo profano mais próximo da mágica ou da manipulação emocional do que do sinal evangélico do amor de Deus, tal como o conhecemos através dos Evangelhos”, advertiu.
Além disso, a suspeita de fraude aumenta quando “em muitos desses casos, os supostos videntes se permitem um protagonismo crescente que os coloca no centro das atenções, competindo, em alguns casos, com autoridade, com os pastores da Igreja”.
Diante destes casos extravagantes, Dom Buenanueva sustentou que a Igreja “nos oferece um critério de discernimento infalível: a pessoa do próprio vidente, que vive o Evangelho com simplicidade, no ocultamento e na humilde obediência aos legítimos pastores da Igreja”.
“Tudo o que é ratificado por frutos de genuína conversão e vida cristã”, acrescentou.
Em relação à Maria, concluiu o Bispo, ela “continua nos orientando a Cristo e repetindo, como em Caná: ‘Fazei o que Ele vos disser’. Isso é fundamental”.
Dom Buenanueva se referiu aos grandes santuários marianos do mundo, como Guadalupe, no México, Fátima, em Portugal e Lourdes, na França, e assegurou que eles “guardam manifestações de Maria, que não disseram nada de novo em relação ao que o Evangelho diz”.
“Em Fátima, as palavras-chaves de Nossa Senhora às três crianças, Maria as repetiu dos lábios de Jesus: oração e penitência. Ela não conhece outras palavras para nos dizer do que as do Evangelho”, disse o Bispo.
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