03 Jun. 17
Por David Ramos
REDAÇÃO CENTRAL, (ACI).-
O sacerdote italiano Sante Babolin, conhecido como o “exorcista de
Pádua”, respondeu às declarações do Pe. Arturo Sosa, Superior Geral da
Companhia de Jesus, e recordou que a doutrina da Igreja ensina que “o mal não é uma abstração” e o diabo, Satanás, existe.
Em uma recente entrevista ao jornal espanhol ‘El Mundo’, o Pe. Arturo Sosa assinalou que “fizemos figuras simbólicas, como o diabo, para expressar o mal”.
“Os condicionamentos sociais também representam essa figura, pois algumas pessoas agem assim porque estão em um ambiente onde é muito difícil fazer o contrário”, acrescentou o Superior Geral dos Jesuítas.
Em declarações ao Grupo ACI em 2 de junho, o Pe. Babolin, recordou que no IV Concílio Ecumênico Lateranense, em 1215, declararam que os cristãos “firmemente cremos e simplesmente confessamos” que Deus criou “do nada uma e outra criatura, espiritual e corporal, ou seja, a angelical e a mundana, e depois a humana”.
“O diabo e os outros demônios”, continua o texto conciliar citado por Pe. Babolin, “por Deus, certamente foram criados bons por natureza; mas eles, por si mesmos se converteram em maus”.
O exorcista de Pádua também recordou dois discursos de Paulo VI em 1972, nos quais, “provavelmente para reafirmar uma verdade de fé, em um contexto de interpretações pouco claras do magistério conciliar”, propõe novamente “aos fiéis, que tendem a duvidar da existência de Satanás, o tema da sua presença e ação”.
Em 29 de junho de 1972, assinalou, “Paulo VI, referindo-se à situação atual da Igreja, em sua homilia, afirma ter a sensação de que, por alguma fissura entrou a fumaça de Satanás no templo de Deus. Há a dúvida, a incerteza, os problemas, a inquietação, a insatisfação, o confronto”.
“Como isso aconteceu? O Papa apresenta aos presentes um pensamento seu: que teve a intervenção de um poder contra; e o seu nome é o diabo, esse ser misterioso, que é mencionado na Carta de São Pedro”, indicou o sacerdote italiano.
Nesse mesmo ano, em 15 de novembro, Paulo VI advertiu que “uma das maiores necessidades da Igreja” é nos defender “do mal que chamamos Demônio”.
Finalmente, o Pe. Babolin recordou que o Catecismo da Igreja Católica, ao comentar o pedido “livrai-nos do mal” na oração do Pai Nosso, no numeral 2851, assinala que “nesta petição, o Mal não é uma abstração, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O ‘Diabo’ (dia-bolos) é aquele que ‘se atravessa’ no desígnio de Deus e na sua obra de salvação realizada em Cristo”.
Para o exorcista de Pádua, a declaração do IV Concílio Ecumênico Lateranense, as afirmações de Paulo VI e o que foi publicado no Catecismo são “três pontos irrefutáveis” sobre a existência do demônio.
Em uma recente entrevista ao jornal espanhol ‘El Mundo’, o Pe. Arturo Sosa assinalou que “fizemos figuras simbólicas, como o diabo, para expressar o mal”.
“Os condicionamentos sociais também representam essa figura, pois algumas pessoas agem assim porque estão em um ambiente onde é muito difícil fazer o contrário”, acrescentou o Superior Geral dos Jesuítas.
Em declarações ao Grupo ACI em 2 de junho, o Pe. Babolin, recordou que no IV Concílio Ecumênico Lateranense, em 1215, declararam que os cristãos “firmemente cremos e simplesmente confessamos” que Deus criou “do nada uma e outra criatura, espiritual e corporal, ou seja, a angelical e a mundana, e depois a humana”.
“O diabo e os outros demônios”, continua o texto conciliar citado por Pe. Babolin, “por Deus, certamente foram criados bons por natureza; mas eles, por si mesmos se converteram em maus”.
O exorcista de Pádua também recordou dois discursos de Paulo VI em 1972, nos quais, “provavelmente para reafirmar uma verdade de fé, em um contexto de interpretações pouco claras do magistério conciliar”, propõe novamente “aos fiéis, que tendem a duvidar da existência de Satanás, o tema da sua presença e ação”.
Em 29 de junho de 1972, assinalou, “Paulo VI, referindo-se à situação atual da Igreja, em sua homilia, afirma ter a sensação de que, por alguma fissura entrou a fumaça de Satanás no templo de Deus. Há a dúvida, a incerteza, os problemas, a inquietação, a insatisfação, o confronto”.
“Como isso aconteceu? O Papa apresenta aos presentes um pensamento seu: que teve a intervenção de um poder contra; e o seu nome é o diabo, esse ser misterioso, que é mencionado na Carta de São Pedro”, indicou o sacerdote italiano.
Nesse mesmo ano, em 15 de novembro, Paulo VI advertiu que “uma das maiores necessidades da Igreja” é nos defender “do mal que chamamos Demônio”.
Finalmente, o Pe. Babolin recordou que o Catecismo da Igreja Católica, ao comentar o pedido “livrai-nos do mal” na oração do Pai Nosso, no numeral 2851, assinala que “nesta petição, o Mal não é uma abstração, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O ‘Diabo’ (dia-bolos) é aquele que ‘se atravessa’ no desígnio de Deus e na sua obra de salvação realizada em Cristo”.
Para o exorcista de Pádua, a declaração do IV Concílio Ecumênico Lateranense, as afirmações de Paulo VI e o que foi publicado no Catecismo são “três pontos irrefutáveis” sobre a existência do demônio.
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