Por Pe. Henry Vargas Holguín
Você sabe, por exemplo, por que o altar deve ser fixo, de pedra e de um só bloco?
Em hebraico, a palavra altar significa “lugar de matança”. Em grego, significa “lugar de sacrifício”. Em latim, vem de altare, de altus,
que significa “plataforma elevada”. Por isso, desde a remota
antiguidade, um altar é um lugar elevado ou pedra consagrada, que servia
para a celebração de ritos religiosos dirigidos à divindade.
O primeiro altar hebraico que encontramos na história bíblica foi construído por Noé depois que ele saiu da barca (Gênesis 8,20). A Bíblia nos diz mais: os primeiros homens fizeram sacrifícios de animais e oferecimentos de frutos a Deus Criador sobre altares. É o caso de Abel e Caim.
Mais tarde, foram construídos altares por Abraão, Isaac, Jacó, Moisés e Josué. A maioria deles tinha objetivos de sacrifícios ou de memorial.
Posteriormente, com a edificação do tabernáculo, os altares eram construídos principalmente com o objetivo de queimar incenso e oferecer sacrifícios.
Com o passar do tempo, como vemos no livro Levítico, o povo de Israel oferecia cordeiros e outros animais como sacrifícios a Deus, como forma de reconhecer a sua divindade.
E os sacrifícios da Antiga Lei eram uma prefiguração do sacrifício de Jesus no altar da cruz, mas eram imperfeitos. Por isso, o autor da carta aos hebreus disse: “Pois é impossível que o sangue de touros e de carneiros tire pecados. Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hebreus 10, 4-7)
Na Nova e Eterna Aliança, Deus, ao fazer-se homem, tomou um corpo mortal e, como homem, pode sofrer; como Deus, pode dar a seus sofrimentos um valor infinito, capaz de satisfazer ou pagar generosamente toda dívida adquirida pelo pecado do ser humano.
E Jesus é capaz de reconciliar definitivamente o homem com Deus, ao oferecer-se em sacrifício. Por isso Ele é o sumo e eterno sacerdote. Mas Jesus Cristo, além de ser sacerdote, também é a vítima e o altar (Missal Romano)
Jesus é o sacerdote “porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados” (Isaías 53,12)
Jesus é a vítima porque Ele, como único sacerdote da Nova Aliança, ofereceu-se (1Tm 2,6) a si mesmo como vítima; e não como qualquer vítima, mas como uma vítima verdadeiramente necessária, a que paga o preço justo em reparação ao grande pecado cometido.
Jesus é o altar. Sendo já o sacerdote e a vítima, faltava o altar, sempre necessário para consolidar o sacrifício. O altar evoca, pois, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz.
Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor. Foi tão perfeito o Sacrifício de Jesus que não se pode pensar em outro maior, possível e completo.
Além disso, no altar não está representada somente a divina pessoa de Jesus, mas também sua ação a favor dos homens. Por isso, na pedra do altar, são gravadas e ungidas cinco cruzes que representam as chagas da crucificação.
Na Nova Lei, o altar é a mesa em que é oferecido o Sacrifício Eucarístico. “O altar, em que se faz presente o sacrifício da cruz sob os signos sacramentais, é também a mesa do Senhor” (Instrução Geral do Missal Romano, 296).
“É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico” (Catecismo, 1410).
“O altar, em torno do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor. E o altar é o símbolo do próprio Cristo, presente em meio à assembleia de seus fieis, que se apresenta como vítima oferecida por nossa reconciliação e como alimento celestial que nos é dado (Santo Ambrósio, De sacramentis 5,7: PL 16, 447).
O altar, que precisa ser fixo, simboliza o Cristo Jesus, a pedra viva, a pedra angular. Por isso, o conceito de que Cristo é o altar místico de seu sacrifício e, como ele mesmo disse, a pedra angular sobre a qual deve-se edificar o templo dos fiéis, influenciou no fato de o altar ser feito de pedra, ou seja, para que seja, na realidade, o símbolo vivo de Cristo.
Como consequência, o altar tem que ser fixo, de pedra e de um só bloco. A pedra lembra a ideia de firmeza, estabilidade, solidez, apoio seguro – o próprio Jesus, em definitivo.
E a Igreja sugere que “Onde for possível, o altar principal deve ser construído afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a Missa de frente para o povo. Pela sua localização, há-de ser o centro de convergência, para o qual espontaneamente se dirijam as atenções de toda a assembleia dos fiéis. Normalmente deve ser fixo e dedicado”. (IGMR 299).
O primeiro altar hebraico que encontramos na história bíblica foi construído por Noé depois que ele saiu da barca (Gênesis 8,20). A Bíblia nos diz mais: os primeiros homens fizeram sacrifícios de animais e oferecimentos de frutos a Deus Criador sobre altares. É o caso de Abel e Caim.
Mais tarde, foram construídos altares por Abraão, Isaac, Jacó, Moisés e Josué. A maioria deles tinha objetivos de sacrifícios ou de memorial.
Posteriormente, com a edificação do tabernáculo, os altares eram construídos principalmente com o objetivo de queimar incenso e oferecer sacrifícios.
Com o passar do tempo, como vemos no livro Levítico, o povo de Israel oferecia cordeiros e outros animais como sacrifícios a Deus, como forma de reconhecer a sua divindade.
E os sacrifícios da Antiga Lei eram uma prefiguração do sacrifício de Jesus no altar da cruz, mas eram imperfeitos. Por isso, o autor da carta aos hebreus disse: “Pois é impossível que o sangue de touros e de carneiros tire pecados. Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hebreus 10, 4-7)
Na Nova e Eterna Aliança, Deus, ao fazer-se homem, tomou um corpo mortal e, como homem, pode sofrer; como Deus, pode dar a seus sofrimentos um valor infinito, capaz de satisfazer ou pagar generosamente toda dívida adquirida pelo pecado do ser humano.
E Jesus é capaz de reconciliar definitivamente o homem com Deus, ao oferecer-se em sacrifício. Por isso Ele é o sumo e eterno sacerdote. Mas Jesus Cristo, além de ser sacerdote, também é a vítima e o altar (Missal Romano)
Jesus é o sacerdote “porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados” (Isaías 53,12)
Jesus é a vítima porque Ele, como único sacerdote da Nova Aliança, ofereceu-se (1Tm 2,6) a si mesmo como vítima; e não como qualquer vítima, mas como uma vítima verdadeiramente necessária, a que paga o preço justo em reparação ao grande pecado cometido.
Jesus é o altar. Sendo já o sacerdote e a vítima, faltava o altar, sempre necessário para consolidar o sacrifício. O altar evoca, pois, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz.
Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor. Foi tão perfeito o Sacrifício de Jesus que não se pode pensar em outro maior, possível e completo.
Além disso, no altar não está representada somente a divina pessoa de Jesus, mas também sua ação a favor dos homens. Por isso, na pedra do altar, são gravadas e ungidas cinco cruzes que representam as chagas da crucificação.
Na Nova Lei, o altar é a mesa em que é oferecido o Sacrifício Eucarístico. “O altar, em que se faz presente o sacrifício da cruz sob os signos sacramentais, é também a mesa do Senhor” (Instrução Geral do Missal Romano, 296).
“É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico” (Catecismo, 1410).
“O altar, em torno do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor. E o altar é o símbolo do próprio Cristo, presente em meio à assembleia de seus fieis, que se apresenta como vítima oferecida por nossa reconciliação e como alimento celestial que nos é dado (Santo Ambrósio, De sacramentis 5,7: PL 16, 447).
O altar, que precisa ser fixo, simboliza o Cristo Jesus, a pedra viva, a pedra angular. Por isso, o conceito de que Cristo é o altar místico de seu sacrifício e, como ele mesmo disse, a pedra angular sobre a qual deve-se edificar o templo dos fiéis, influenciou no fato de o altar ser feito de pedra, ou seja, para que seja, na realidade, o símbolo vivo de Cristo.
Como consequência, o altar tem que ser fixo, de pedra e de um só bloco. A pedra lembra a ideia de firmeza, estabilidade, solidez, apoio seguro – o próprio Jesus, em definitivo.
E a Igreja sugere que “Onde for possível, o altar principal deve ser construído afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a Missa de frente para o povo. Pela sua localização, há-de ser o centro de convergência, para o qual espontaneamente se dirijam as atenções de toda a assembleia dos fiéis. Normalmente deve ser fixo e dedicado”. (IGMR 299).
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