É difícil para o indivíduo mediano compreender por
que o aborto tem consequências espirituais tão sérias. A mídia promove
uma visão falsa desse assim chamado “procedimento” há tanto tempo, que
parece que poucos reconhecem a terrível brutalidade envolvida. Tampouco
as pessoas reconhecem as grandes trevas espirituais que caem sobre a
nação que decide legalizar esta prática.
Para entender a mentalidade que está por trás do
aborto, é preciso compreender a antiga religião de adoração a Baal.
Antes de São Patrício levar o Cristianismo para a Irlanda, a adoração a
Baal era lugar-comum. Exatamente como na antiga Canaã e em outras partes
do Oriente Médio, os seguidores dessa religião pagã praticavam o rito
do sacrifício infantil. Eles acreditavam que a incineração ritual de uma
criança era especialmente agradável a Baal, a entidade demoníaca que
governava suas vidas espirituais. Por meio daquele rito repugnante, eles
procuravam apaziguar seu deus e garantir prosperidade para as famílias
envolvidas.
A Bíblia se refere diversas vezes a essa prática
entre os habitantes originais de Canaã. O deus em questão normalmente
era Moloque, outro nome para Baal. Quando a criança, muito provavelmente
um bebê recém-nascido, era entregue por sua mãe, os sacerdotes de
Moloque batiam os tambores em um volume ensurdecedor para abafar os
gritos de dor da vítima — e, possivelmente, também os da mãe. As mesmas
batucadas nos tambores também produziam um efeito hipnótico nas demais
pessoas que iam exaltar Baal naquela ocasião “sagrada”.
Essa antiga religião pagã teve um poderoso domínio
sobre vários reis de Judá, incluindo Acaz, que sacrificou alguns de seus
próprios filhos a Baal:
“Tinha Acaz vinte anos
de idade, quando começou a reinar, e dezesseis anos reinou em Jerusalém;
e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR, como Davi, seu pai. Antes
andou nos caminhos dos reis de Israel, e, além disso, fez imagens
fundidas a Baalins. Também queimou incenso no vale do filho de Hinom, e
queimou a seus filhos no fogo, conforme as abominações dos gentios que o
SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel. Também
sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também
debaixo de toda a árvore verde.” [2 Crônicas 28:1-4].
Precisamos compreender que o aborto — como uma forma
moderna de sacrifício de crianças — atrai a mesma energia espiritual que
o rito de Moloque. As mulheres de Canaã sacrificavam seus filhos e
filhas aos demônios, tudo com vistas a garantir algum tipo de benefício
para si mesmas:
“Demais disto,
sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios, e derramaram sangue
inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas que sacrificaram aos
ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue.” [Salmos 106:37-38].
Hoje, no Ocidente, raramente nos referimos a Baal ou
Moloque, mas usamos no lugar o nome mais familiar de Lúcifer. Como o
senhor tenebroso deste mundo, ele é o mesmo hoje que era na antiga Canaã
e continua a exigir sacrifícios de sangue regularmente. Para este fim,
seus seguidores precisam fomentar guerras cruéis e sem sentido aqui e
ali em todo mundo para garantir que sangue inocente seja derramado
continuamente em sua honra. Entretanto, as ofertas sacrificiais que mais
lhe agradam são aquelas em que as mães modernas fazem como suas
predecessoras cananitas faziam e voluntariamente sacrificam um de seus
próprios filhos.
Isto pode parece exagerado, porém a história oferece
confirmação. As mesmas forças tenebrosas que são retratadas de uma forma
sensacional nos filmes do cinema produzidos em Hollywood têm uma
contraparte muito real no mundo invisível.
Podemos não gostar de pensar no aborto como uma forma
de sacrifício de crianças, porém muitos que trabalham na indústria do
aborto estão plenamente cientes da dimensão sobrenatural que existe.
Eles sabem que, quando uma mãe “sacrifica” ou entrega a vida de sua
criança, ela faz isso para garantir uma vida melhor para si mesma. Por
mais que se possa sracionalizar, não há como negar que alguém irá morrer
para que outro possa continuar a desfrutar a mesma qualidade de vida.
Tanto a criança recém-nascida na antiga Canaã e as crianças nascituras
na Europa moderna estão sendo submetidas ao mesmo destino pela mesma
razão.
O Aborto É Terrivelmente Destrutivo
O aborto envolve não apenas a destruição da crianças,
mas também imensa angústia espiritual e conflito interior para a mãe. O
aborto é um ataque, não somente contra a maternidade e a santidade da
família, mas contra a sagrada instituição do casamento, pois o pai
também é implicado nesse ato horrível de destruição. Os irmãos e irmãs
da vítima também são defraudados e contaminados por esse ato pavoroso,
mesmo se os fatos não forem de seu conhecimento. É profundamente
preocupante pensar que uma mãe, qualquer mãe, escolheria fazer algo
assim voluntariamente com seu próprio filho. Pode-se ver por que isto
agrada tanto a Satanás e por que os servos terreais dele, a elite
extremamente rica que controla o mundo moderno, quer que o aborto seja
legalizado em todos os países.
Até aqui o povo irlandês ofereceu uma resistência
obstinada a este programa. Embora o “casamento” entre pessoas do mesmo
sexo tenha sido aprovado em 2015, uma proporção significativa da
sociedade irlandesa ainda se opõe ao aborto (porém não à finalização de
uma gravidez, quando a vida da mãe está genuinamente sob risco, ou
quando a criança nascitura claramente não é viável). Todavia, mais de
95% das finalizações não têm absolutamente nada que ver com a
preservação da vida da mãe. Um mulher pode entrar virtualmente em
qualquer clínica de aborto no mundo e, sem apresentar qualquer evidência
que sua vida está sob risco devido à gravidez, fazer sua criança
nascitura ser extraída e morta. Esta é a realidade do aborto e isto é o
que a elite governante quer impor sobre o povo irlandês e em todo o
mundo.
“A feiticeira não deixarás viver.” [Èxodo 22:18].
Os eruditos agora aceitam que, no contexto dos
tempos, isto se aplicava principalmente às mulheres aborteiras. O papel
principal de uma feiticeira no Israel antigo era abortar e sacrificar
crianças.
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Adoradores de Baal e Extremamente Ricos
Famílias adoradoras de Baal há várias gerações nos
EUA estão fornecendo financiamento substancial para grupos “pró-escolha”
irlandeses para promover o aborto livre e quando desejado. Os doadores
extremamente ricos incluem o bilionário George Soros e o multimilionário
Chuck Feeney — que fornece fundos para este propósito por meio da Atlantic Philanthropies, “uma das maiores fundações privadas no mundo” (Wikipedia).
O lóbi Pró-Vida na Irlanda nunca conseguiu obter
financiamento dessa magnitude e não tem grandes apoiadores financeiros.
Até mesmo a Igreja Católica na Irlanda, que aparentemente se opõe ao
aborto, não fornece financiamento adequado para este propósito, embora o
Oitavo Aditamento seja, sem dúvida, a última linha de defesa, não
apenas contra o aborto, mas contra a onda crescente do Humanismo
Secular.
Desde o tempo de sua fundação, o lóbi Pró-Vida na
Irlanda foi infiltrado pelos simpatizantes progressistas. Um de seus
principais porta-vozes em 1983 posteriormente provou ser um forte
apoiador do “casamento” homossexual e da aceitação social da sodomia nos
seminários católicos na Irlanda. Os líderes do lóbi consistentemente
resistiram às tentativas de apresentar a posição bíblica sobre o aborto e
dependeram, em vez disso, de argumentos seculares para apoiar sua
posição.
A Irlanda conseguiu evitar o banho de sangue do
aborto unicamente por meio dos esforços de um pequeno exército de
cidadãos privados, cujo zelo pelo Oitavo Aditamento foi realmente
louvável. Em anos recentes, dezenas de milhares de pessoas de toda a
Irlanda convergiram para Dublin, em intervalos regulares, para fazerem
manifestações contra o aborto e defenderem as vidas dos nascituros.
Muitos desses manifestantes são católicos romanos que acreditam
profundamente na santidade da vida humana e que estão verdadeiramente
perplexos diante da indiferença e hipocrisia dos bispos católicos
irlandeses com relação ao aborto e ao “casamento” homossexual.
A não ser que o movimento Pró-Vida na Irlanda adote
uma posição bíblica sobre o aborto, ele perderá o referendo sobre o
Oitavo Aditamento.
A Posição Bíblica Sobre o Aborto
Deus vê o aborto como homicídio e derramento de
sangue inocente. O homicídio de um único inocente é profundamente
repulsivo para nosso Criador. Depois que Caim matou Abel, o Senhor lhe
disse: “Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.” [Gênesis 4:10].
O Senhor declarou que existem sete atividades humanas
que são tão pecaminosas à Sua vista que Ele as chama de abominações.
Uma dessas é derramar sangue inocente — veja Provérbios capítulo 6. Ele
também declarou que pedirá contas de qualquer um que virar seus olhos
desses crimes e fingir que não é de seu conhecimento:
“Se tu deixares de
livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo
levados para a matança; se disseres: Eis que não o sabemos; porventura
não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele
que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua obra?” [Provérbios 24:11-12].
Assim, vemos que ninguém conseguirá permanecer
moralmente neutro. Qualquer um que deixar de se opor a essa maldade será
julgado da forma apropriada por Deus. A triste realidade é que somente
uma sociedade pervertida se omite e permite que suas próprias crianças
sejam mortas.
A Vida Humana Inicia na Concepção
A Bíblia nunca faz referência a um feto ou a um
organismo pré-humano no ventre da mãe. A palavra para “criança” no útero
é a mesma que para “criança” fora do útero. Ela nunca diz, nem uma vez
sequer, que uma criança nascitura é inferior e nunca usa algo menor do
que termos humanos para descrever o nascituro. Em Êxodo 21, o Senhor diz
que, se um homem ferir deliberadamente uma mulher grávida e sua criança
nascitura morrer, o agressor terá de perder sua vida — “Mas se houver morte, então darás vida por vida.” [Êxodo 21:23]. Aos olhos de Deus, a criança nascitura é tão plenamente humana quanto uma criança já nascida.
Jó falava de si mesmo como uma pessoa natural ao se
referir ao seu tempo no ventre materno, não como um organismo esperando
para se tornar humano. Como uma criança que morre durante a gestação,
uma criança abortada é uma criança que nunca viu a luz:
“Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.” [Jó 3:16].
Jacó e Esaú eram irmãos gêmeos que lutaram um com o
outro no ventre de sua mãe, exatamente como iriam mais tarde na vida ter
inimizade um com o outro:
“No ventre pegou do calcanhar de seu irmão, e na sua força lutou com Deus.” [Oséias 12:3].
Em uma referência profética à tribo de Efraim, cujo
nome significa “frutífero”, o profeta Oséias aponta para o ciclo de
concepção, maturação e eventual nascimento. “Quanto a Efraim, a sua glória como ave voará, não haverá nascimento, não haverá gestação nem concepção.” [Oséias 9:11].
Como diz um popular comentário bíblico: “Os filhos de
Efraim iriam perecer de três formas graduais: (1) na concepção, (2) na
gestação e (3) no nascimento.” Aos olhos de Deus, uma criança é uma
pessoa viva desde o tempo da concepção.
O Pregador também fala do admirável processo
determinado por Deus e que ocorre no útero materno à medida que o
minúsculo corpo da criança se desenvolve:
“Assim como tu não
sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da
mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas
as coisas.” [Eclesiastes 11:5].
Quando Maria foi visitar Isabel, que estava grávida, o
bebê (que viria a ser João Batista) saltou no útero de Isabel (Lucas
1:41). A palavra grega para “bebê” nesse verso é brephos, a mesma
palavra que é usada para denotar que o “bebê” deitado na mangedoura em
Lucas 2:16. Aos olhos de Deus, um bebê no ventre materno não é diferente
de um bebê fora do ventre:
“E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.” [Lucas 1:41].
“E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.” [Lucas 2:16].
O Oitavo Aditamento à Constituição Irlandesa foi
totalmente bíblico. Ele foi planejado para dar pleno reconhecimento
legal e proteção à esta minúscula pessoa, a criança no útero materno. O
aditamento diz:
“O Estado reconhece o direito à vida do nascituro e,
com a devida consideração ao mesmo direito à vida da mãe, garante em
suas leis respeitar e, tanto quanto praticável, por suas leis defender e
afirmar esse direito.”
O aditamento foi aprovado pela vasta maioria do povo irlandês em um referendo realizado em 7 de setembro de 1983.
Como seria bom se todo país no mundo tivesse uma lei
assim! Infelizmente, a Elite luciferiana que controla a ONU, o sistema
financeiro internacional e a maioria dos governos deste mundo está
determinada a suprimi-la. O bilionário George Soros e a hierarquia
sinistra a quem ele serve estão preparados para injetar enormes somas de
dinheiro na Irlanda no período que antecede o referendo para obter o
resultado que eles desejam.
Eles também estão usando a ONU — um protótipo para o
governo mundial — para pressionar a Irlanda a legalizar o aborto.
Aparentemente, na lógica pervertida que está por trás dos ideais
comunistas da ONU, a mãe tem o “direito” de matar seu bebê nascituro.
Essa mentalidade tenebrosa se encaixa bem com o paganismo de Nova Era
que a ONU defende.
De acordo com a ONU, a Irlanda seria um lugar muito
melhor se grandes números de crianças nascituras fossem abortadas aqui
todos os anos, puramente por conveniência social e econômica de suas
mães.
As Mães São Cruelmente Enganadas
Outra tragédia frequentemente esquecida é a dor e o
sofrimento por toda a vida que incontáveis mães sentem após a
finalização de suas crianças nascituras. Muitas delas são mulheres
vulneráveis que foram enganadas a pensar que o aborto é aceitável aos
olhos de Deus. Somente mais tarde é que elas percebem a natureza trágica
e irreversível de suas ações.
Em um episódio de Gavin e Stacy, uma série
dramática na televisão britânica, uma das personagens engravidou
inesperadamente. “— Então, você vai manter a gravidez?”, suas amigas
perguntam. Elas ficam chocadas quando ela diz que sim: “— Vou deixar
como está. Pensei muito, sem brincadeira. Mas, depois assisti ao filme O Segredo de Vera Drake duas vezes e pensei comigo mesma: ‘Não, não vou passar por tudo isto.”
O Segredo de Vera Drake é um filme perturbador
sobre uma mulher simples da classe trabalhadora que realiza abortos
clandestinos em mulheres jovens e vulneráveis. Quando uma de suas
“clientes” morre em decorrência dos ferimentos produzidos durante o
procedimento, ela é presa pela polícia. O filme apresenta uma
desconcertante visão da sórdida realidade do aborto e das trevas morais
que permeiam um mundo em que jovens mães são enganadas a matarem seus
filhos por razões de conveniência. O desejo de matar entre aqueles que
promovem o aborto é frequentemente tão forte que eles zombam da
possibilidade de entregar a criança para adoção.
O Aborto Legalizado É Maligno aos Olhos de Deus
De acordo com a Palavra de Deus, uma lei que legaliza o aborto é uma lei iníqua:
“Porventura o trono de
iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei? Eles se ajuntam
contra a alma do justo, e condenam o sangue inocente.” [Salmos 94:20-21].
Quando membros do governo irlandês se reúnem no
Gabinete e aprovam uma lei para “condenar o sangue inocente”, eles estão
deliberadamente desafiando a Bíblia. De fato, eles são similares ao
trono da iniquidade, ou governantes ímpios, “que forjam o mal por uma
lei”.
O povo da Irlanda será em breve solicitado a
ingressar nessa confederação iníqua e abolir o Oitavo Aditamento em sua
Constituição. O povo também será solicitado a aprovar o derramamento de
sangue inocente.
Mas, os líderes políticos irão explicar as incríveis
implicações espirituais daquilo que a população está sendo solicitada a
fazer? Em 2015, a população foi solicitada a abolir o casamento cristão,
o que ela concordou em fazer — por ampla maioria. Agora, será
solicitada a autorizar a matança das criancinhas por nenhum propósito
racional (exceto quando a vida da mãe está genuinamente em risco, ou a
criança nascitura claramente não é viável).
Tanto o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo e a
matança de crianças nascituras constituem uma rejeição deliberada à lei
de Deus, um descarado repúdio aos princípios morais universais que foram
estabelecidos na Criação para nosso bem-estar e proteção.
Sangue Inocente
Ao longo da história, crianças foram sacrificadas a
Baal. A Bíblia registra como isto até se tornou prática estabelecida
durante certo tempo em Jerusalém, “a cidade que escolhi para pôr ali o meu nome” [1 Reis 11:36]:
“Além disso, também
Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém
de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar,
fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR… Como também por causa do
sangue inocente que derramou; pois encheu a Jerusalém de sangue
inocente; e por isso o SENHOR não quis perdoar.” [2 Reis 21:16 e 24:4].
O derramamento de sangue inocente por Manassés, rei
de Judá, alcançou um ponto que constituiu um crime que “o Senhor não
quis perdoar”. Não havia nada que o povo de Judá pudesse fazer para
mitigar sua culpa ou evitar a punição. Quando consideramos as diversas
ocasiões em toda a Bíblia em que o Senhor perdoava aqueles que humilde e
verdadeiramente se arrependiam, estas palavras são ominosas. Quando o
derramamento de sangue inocente se torna endêmico em uma sociedade, a
destruição dessa sociedade torna-se uma certeza.
Se o povo irlandês decidir seguir os luciferianos e
maçons como George Soros, se tomar sobre si mesmo o direito de decidir
quem entre os inocentes deverá viver e quem deverá morrer, se o povo
virar as costas para o mais básico princípio de moralidade e de
civilização — a proteção aos fracos e vulneráveis contra a exploração e o
mal — então esse povo não é melhor do que os pecadores na seguinte
passagem:
“Filho meu, se os
pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites. Se disserem: Vem
conosco a tocaias de sangue; embosquemos o inocente sem motivo;
traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os que descem à
cova; acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas
de despojos; lança a tua sorte conosco; teremos todos uma só bolsa!
Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas
veredas; porque os seus pés correm para o mal, e se apressam a derramar
sangue.” [Provérbios 1:10-16].
Maldito aquele que aceitar suborno para ferir uma pessoa inocente. E todo o povo dirá: Amém. [Deuteronômio 27:25]
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A Elite Possui e Controla a Mídia
Como em todo o mundo, a mídia na Irlanda pertence e é
controlada pela Elite. O viés a favor do aborto é enorme. As emissoras
de rádio e de televisão frequentemente tratam com desdém a posição
Pró-Vida, enquanto que os principais jornais do país, The Irish Times e The Irish Independent
— promovem virtualmente qualquer coisa que descaracterize, zombe ou
ataque a Bíblia e os valores cristãos tradicionais. A RTE, emissora
estatal de televisão, é um antro de marxistas e homossexuais e várias de
suas personalidades televisivas são transgêneros homem-para-mulher.
A mídia irlandesa está fazendo tudo o que pode para
fazer avançar o sistema socialista de moralidade conhecido como
Humanismo Secular. É por isto que é quase impossível obter espaço e
tempo equitativos para uma exposição justa em qualquer foro nacional de
discussões.
A serpente letal conhecida como Humanismo Secular
rejeita Deus, o Filho de Deus e a Bíblia. Os valores morais
estabelecidos por nosso Criador são repelidos como irrelevantes, ou até
mesmo como prejudiciais. Nessa doutrina centrada no homem, o único
árbitro do bem é o próprio homem. O Segundo Manifesto Humanista (de
1973) declara o seguinte:
“Afirmamos que os valores morais derivam sua força da
experiência humana. A ética é autônoma e situacional, não necessitando
de sanção teológica ou ideológica. A ética é derivada das necessidades e
interesses humanos. Negar isto distorce toda a base da vida. A vida
humana tem significado porque criamos e desenvolvemos nosso futuro. A
felicidade e a realização criativa das necessidades e desejos humanos,
individualmente e em alegria compartilhada, são temas contínuos do
Humanismo. Queremos a boa vida, aqui e agora. O objetivo é buscar o
enriquecimento da vida, apesar das forças degradantes da vulgarização,
da comercialização e da desumanização.”
Esta é uma propaganda perigosa, um ataque
desavergonhado ao Cristianismo e aos valores que fundamentaram o
bem-estar humano nos últimos dois mil anos. Os verdadeiros valores
morais são os valores de Deus, não os do homem.
Na Irlanda, os membros do Parlamento e do Senado são,
em sua maioria, humanistas, embora geralmente não gostem de divulgar
esse fato. Eles acreditam em uma Nova Ordem Internacional e na
introdução de um sistema de ética e de moralidade que não tenha conexão
alguma com a Bíblia. Alguns deles sequer se incomodam de ocultar seu
desprezo pelo Cristianismo e repetem sua retórica socialista ad nauseaum.
Alguns desses deputados e senadores vêm de famílias que estão há várias
gerações envolvidas na Maçonaria e com o sistema de adoração a Baal que
tem dominado a Irlanda desde o tempo da invasão dos normandos, em 1169.
A Igreja Católica na Irlanda tem uma longa tradição
de pederastia e sodomia e muitos de seus bispos e sacerdotes são
homossexuais no armário. É por isto que a pedofilia é endêmica na igreja
na Irlanda e por que passos sérios nunca foram tomados para erradicar o
problema. Na verdade, a prática da sodomia no principal seminário
católico irlandês, em Maynooth — que é responsável por formar os novos
padres — foi recentemente exposta na mídia do país. A partir das
reportagens publicadas nos jornais, é óbvio que uma indisposição de
participar em atos homossexuais é motivo adequado para expelir um
noviço.
Dado que o Parlamento Irlandês e a Igreja Católica na
Irlanda estão marchando em sincronia com a Nova Ordem Internacional,
podemos ter certeza que nenhum esforço sério será feito pelo governo
para se opor à liberação do aborto. Até mesmo o movimento Pró-Vida —
atrapalhado como está, com líderes que consistentemente se recusam a
proclamar a Palavra de Deus — continuará a ter dificuldades em
apresentar uma base objetiva para sua posição a respeito do aborto.
A ordem natural nos diz que o aborto é errado; nossa
consciência nos diz que é errado; mas, mais importante de tudo, a
Palavra de Deus nos diz que o aborto é errado. A Palavra de Deus vai
além e nos diz o que acontecerá com uma nação que mata suas crianças
nascituras e queima os corpos delas no fogo:
“Porque os filhos de
Judá fizeram o que era mau aos meus olhos, diz o SENHOR; puseram as suas
abominações na casa que se chama pelo meu nome, para contaminá-la. E
edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para
queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei,
nem me subiu ao coração. Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em
que não se chamará mais Tofete, nem Vale do Filho de Hinom, mas o Vale
da Matança; e enterrarão em Tofete, por não haver outro lugar. E os
cadáveres deste povo servirão de pasto às aves dos céus e aos animais da
terra; e ninguém os espantará. E farei cessar nas cidades de Judá, e
nas ruas de Jerusalém, a voz de gozo, e a voz de alegria, a voz de
esposo e a voz de esposa; porque a terra se tornará em desolação.” [Jeremias 7:30-34].
À Imagem e Semelhança de Deus
A Bíblia não diz que somos uma espécie animal, mas
diz que somos uma criação especial, feitos à imagem e semelhança de
Deus. Entretanto, para os humanistas e marxistas somos simplesmente mais
uma espécie animal entre muitas outras. A humanidade é vista como uma
ameaça ao meio ambiente e, por esta razão, a população humana precisa
ser reduzida. A não ser que nos coloquemos em oposição a essa
malignidade pavorosa, nossos filhos e netos — aqueles que escaparam da
sentença de aborto — viverão em um mundo totalmente controlado por uma
elite governante que despreza o Cristianismo e que deseja destrui-lo.
É isto que queremos? Se o povo irlandês apoiar o
aborto — o assassinato de crianças inocentes — estará efetivamente
dizendo que a batalha está perdida, que o Humanismo é sua nova religião e
que o Estado pode agora decidir quem vive e quem morre.
Planned Parenthood — Um Matadouro Americano
Se o povo da Irlanda decidir abandonar suas crianças
nascituras, terminará com um sistema como a Planned Parenthood, a
máquina industrial de matança que opera nos EUA. No ano passado,
investigadores disfarçados liberaram imagens de vídeo que provaram que,
não somente esse culto da morte mata dezenas de milhares de crianças
nascituras todo mês, mas vende órgãos para a obtenção de lucros. É
difícil acreditar que algo assim possa acontecer no mundo, mas pensar
que uma nação supostamente cristã permita tal coisa é incompreensível.
A indústria do aborto nos EUA — e, sem dúvida, em
todo o mundo — é motivada, não apenas por lucros e ganância, mas por uma
filosofia ocultista perversa que ensina que o derramamento de sangue
inocente é essencial para o bem-estar da “Mãe Terra”.
Os eleitores irlandeses devem assistir à entrevista
de Abigail Seidman no YouTube, para verem o relato da dimensão ocultista
da indústria do aborto nos EUA. (Ela aparece em um excelente
documentário, dividido em múltiplos segmentos, chamado Abortion Matrix.)
Seidman é filha de uma funcionária de clínica de aborto em Toledo, no
estado de Ohio. Por insistência de sua mãe, ela começou a trabalhar como
acompanhante na clínica, aos doze anos de idade. A clínica estava
decorada internamente com imagens de deusas e de adoração à deusa e os
funcionários usavam joias com símbolos pagãos.
A maioria dos funcionários da clínica praticava
Wicca. Muitos wiccanos veem o aborto como um ato sacramental, um rito de
iniciação e acreditam que uma mulher somente pode avançar no caminho
pagão se passar por um aborto. Eles ensinam que toda mulher deveria
abortar seu primeiro filho. De acordo com Seidman, uma funcionária da
clínica engravidava anualmente na primavera, passava por um aborto no
outono e depois promovia uma comemoração.
Depois que a própria Seidman foi forçada por sua mãe a
abortar seu primeiro filho, ela foi convidada para uma festa organizada
por sua mãe para celebrar a ocasião. “— Agora você é uma mulher”,
disseram para ela. “— Agora você é parte da irmandade.”
As deusas que elas adoravam eram Astarte (consorte de Moloque) e
Tiamat, a deusa babilônia do caos. Ambas estão associadas com o
sacrifício de crianças e o derramamento de sangue inocente para
apaziguar os deuses e revitalizar a Mãe Terra.
Um Vídeo Pró-Escolha Feito por Transgêneros Homem-para-Mulher
Uma estranho vídeo de propaganda apareceu no YouTube em 16/9/2016, chamado We Face This Land.
Publicado por “Project Repeal” — que está agitando fortemente a favor
da rejeição do Oitavo Aditamento — ele lista na seção de créditos os
nomes de 29 mulheres que aparentemente estiveram envolvidas em sua
criação. Entretanto, um número significativo dessas “mulheres” não são
absolutamente mulheres reais, mas sim transgêneros homem-para-mulher!
Este vídeo lamentável é parte de um esquema para
enganar as mulheres irlandesas a pensarem que o aborto é uma “escolha”
normal para mulheres normais. Todavia, muitas das assim chamadas
mulheres nesse vídeo não são normais coisa alguma. Sem possuírem um
útero, elas não podem conceber filhos — e nunca poderão. Como nasceram
como homens, passaram pela transformação transgênero por decisão de seus
pais e foram educadas como meninas. (Existem muitas famílias adoradoras
de Baal na Irlanda e transgêneros são bastante comuns. Já estive ciente
de muitos casos minha vida inteira, desde 1962, quando eu tinha apenas
sete anos de idade. Existiam vários em meu local de trabalho, alguns dos
quais eram tão óbvios que é difícil imaginar como eles conseguiram
alguma vez passar por mulheres. Entretanto, eu nunca compreendi, até
recentemente, a filosofia tenebrosa que está por trás disso. Muitas
figuras públicas bem-conhecidas, incluindo lideranças políticas, são
transgêneros.)
Muitos transgêneros odeiam as mulheres naturais e
querem substitui-las. Eles se sentem indignados por que, apesar de
passarem por inúmeras cirurgias, nunca poderão se tornar mulheres
normais.
Por esta razão, o parto de crianças é repugnante para
eles. É por isto que um vídeo que tem o propósito de falar em nome das
mulheres naturais da Irlanda pode perversamente advogar a destruição de
suas crianças.
O aborto é um ataque contra as mulheres naturais,
contra a maternidade, contra a família e contra o casamento. Tudo isto é
parte da agenda marxista-Illuminati de derrubar os valores cristãos
tradicionais e estabelecer uma Nova Ordem Internacional.
Conclusão
O povo irlandês precisa decidir como se posicionará
diante de Deus. A chocante cegueira espiritual já estava evidente quando
o povo permitiu que a Elite governante erigisse um gigantesco santuário
a Baal em Dublin, em janeiro de 2003. O povo tomou uma decisão blasfema
em 22 de maio de 2015, quando aboliu o casamento cristão, colocando-o
no mesmo plano moral que um contrato entre dois homossexuais. Os
irlandeses também deixaram de ver o que o Parlamento estava disposto a
fazer quando sagazmente aprovou a Lei de Reconhecimento de Gênero, em
julho de 2015. Essa lei aboliu a distinção dada por Deus entre homens e
mulheres naturais. A lei também permite que os transgêneros se mascarem
indefinidamente como homens ou mulheres naturais, sem meios legais de
descobrir.
Um pai esfaqueia e mata sua mulher e filhos, ou um
adolescente que sempre recebeu amor se enforca em seu quarto, porém o
povo da Irlanda não consegue ver as forças das trevas que estão em
operação em sua terra. É óbvio, a partir do visível aumento das
tragédias dessa natureza, que o país está sob severa opressão demoníaca
devido ao rápido crescimento nas décadas recentes do paganismo, da
idolatria e da feitiçaria. Hoje, a maioria das crianças irlandesas sabe
mais sobre magia e bruxaria do que sobre a Bíblia.
O vídeo de propaganda We Face This Land revela
a face sinistra que está por trás do Movimento Pró-Escolha ou, no
mínimo, de uma seção dele. O fato de o lóbi Pró-Escolha como um todo ser
financiado por luciferianos bilionários, como George Soros, é evidência
que os adoradores de Baal há várias gerações, que controlam este mundo —
até Cristo retornar! — querem ver a mesma escala de matança industrial
na Irlanda que a existente nos EUA.
Se o aborto for legalizado por vontade expressa da
população, as consequências espirituais serão severas. Depois que a
matança começar, ela não parará. Não permita que a Irlanda se torne uma
terra de trevas:
“Terra escuríssima, como a própria escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão.” [Jó 10:22].
Eu sugeriria fortemente ao Movimento Pró-Vida fazer
orações e a leitura da Bíblia em voz alta em todas suas manifestações.
Algumas passagens sugeridas podem ser encontradas no Apêndice A. O
movimento também deveria citar passagens relevantes das Escrituras em
todas suas publicações.
Oponha-se ao aborto. O aborto é um crime terrível.
Lembre-se do que Cristo disse a respeito de qualquer um que fizer algo
ruim para uma criança: “Melhor lhe fora
que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar,
do que fazer tropeçar um destes pequenos.” [Lucas 17:2].
Faça tudo o que estiver ao seu alcance para despertar
os outros a respeito da mentira do aborto, a terrível impiedade que
está por trás dele e a filosofia tenebrosa do Humanismo Secular, que se
propagou como uma praga por toda a Europa.
“Por isso, quando
estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que
multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos
estão cheias de sangue.” [Isaías 1:15].
Apêndice A
“Louvai ao SENHOR.
Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Seja bendito o nome
do SENHOR, desde agora para sempre. Desde o nascimento do sol até ao
ocaso, seja louvado o nome do SENHOR. Exaltado está o SENHOR acima de
todas as nações, e a sua glória sobre os céus. Quem é como o SENHOR
nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que
está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o
necessitado, para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os
príncipes do seu povo. Faz com que a mulher estéril habite em casa, e
seja alegre mãe de filhos. Louvai ao SENHOR.” [Salmos 113:1-9].
“Bem-aventurado aquele
que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho
das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a
videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de
oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que
teme ao SENHOR.” [Salmos 128].
“Eis que os filhos são
herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na
mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade.
Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão
confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.” [Salmos 127:3-5].
“Celebrai com júbilo ao
SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante
dele com canto. Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não
nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas
portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e
bendizei o seu nome. Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia;
e a sua verdade dura de geração em geração.” [Salmos 100].
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