Desvinculados da reta doutrina, e entregues à própria sorte por não
se submeterem à fiel interpretação das Escrituras Sagradas realizada
pela Igreja, os protestantes, em geral, enaltecem um único preceito
suficiente para se fazer jus à salvação: “Portanto, se com tua boca
confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Jo 10, 9). Ora, não somente
isso, mas outros preceitos devam também ser cumpridos para que se
conquiste a salvação, pois também são palavras encontradas neste mesmo
evangelho (Jo 6, 51-58):
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
Tem-se então a obrigação de se alimentar da Eucaristia para poder
ser salvo. E a Eucaristia só existe na Igreja Católica Apostólica
Romana.* Além do mais, outras obrigações ainda dispõem as Sagradas Escrituras para tornar-se o homem apto à salvação:
É preciso crer em Deus: “Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás
salvo, tu e tua família.” (At 16, 31); “Em verdade, em verdade vos digo:
quem crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6, 47);
É preciso perseverar até o fim: “Entretanto, aquele que perseverar
até o fim será salvo.” (Mt 24, 13); “Sereis odiados de todos por causa
de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mt 10,
22);
É preciso aceitar o sofrimento: “Quem não toma a sua cruz e não me
segue, não é digno de mim.” (Mt 10, 38). É o mesmo que se afirma no
evangelho de Marcos (Mc 8, 34-36): Em seguida, convocando a multidão
juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir,
renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque o que quiser
salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de
mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o
mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?
É preciso ser batizado: “Quem crer e for batizado será salvo, mas
quem não crer será condenado.” (Mc 16, 16). “Quando Deus aguardava com
paciência, enquanto se edificava a arca, na qual poucas pessoas, isto é,
apenas oito se salvaram através da água. Esta água prefigurava o
batismo de agora, que vos salva também a vós.” (Tt 3, 20-21a);
O evangelista Mateus diz que é preciso guardar todos os mandamentos e praticar a justiça (Mt 5, 19-20):
Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e
ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas
aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos
céus. Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e
fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
É preciso ouvir a Pedro (O Papa): “Este nos referiu então como em
casa tinha visto um anjo diante de si, que lhe dissera: Envia alguém a
Jope e chama Simão, que tem por sobrenome Pedro. Ele te dirá as palavras
pelas quais serás salvo tu e toda a tua casa.” (At 11, 13-14). Leia-se
para o mesmo entendimento (At 15, 7): “Ao fim de uma grande discussão,
Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo
Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a
palavra do Evangelho e cressem.”
Tal conjunto de requisitos necessários à salvação encontrados na Bíblia, só a Igreja católica preenche. E isso é fato!
Uma cabal confirmação que leva ao claro entendimento de que é através
dessa Igreja que se percorre o caminho da salvação, encontra-se no livro
dos Atos dos Apóstolos (At 2, 44-47):
Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as
suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a
necessidade de cada um. Unidos de coração frequentavam todos os dias o
templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e
singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o
povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da
salvação.
Ao contrário, aqueles pertencentes a outras denominações
religiosas, afastam perigosamente da salvação as almas que se lhes
deixam ouvir, pois que não têm o poder de ensinar e não se submetem à
interpretação autêntica das Sagradas Escrituras realizada pela Igreja:
“Há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos
ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína” (2
Pd 3, 16).
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