UMA VACA FEITA de poliéster branco, em tamanho natural, crucificada em uma cruz, diante de uma piscina cheia de leite, dentro de uma igreja, bem defronte ao Altar. Esta é a instalação artística “holy cow” ('vaca
sagrada'), apresentada pelo “artista” plástico Tom Herck (foto), no
interior de uma capela católica da cidade de Borgloon, Bélgica.
Católicos e até protestantes daquele país, revoltados, têm protestado contra mais esta blasfêmia e vilipêndio à fé dos cristãos, mas até agora foram solenemente ignorados, até pela diocese local.
O site "L'Observatoire de la Cristianophobie"
('Observatório da Cristofobia') foi um dos primeiros a denunciar o
crime. Houve protestos na porta da capela no último domingo (19/7/2017).
Nos últimos anos, a capela estava fechada, mas continua sendo um templo
cristão e ainda pertence à diocese de Hasselt. O local foi
temporariamente alugado(!) para funcionar como galeria de arte, mas,
aparentemente, não se sabia o que seria exposto naquele solo sagrado.
Ainda assim, não se justifica a inércia do clero diante de tamanha
profanação. Onde estarão nossos pastores e autoridades eclesiásticas,
tão empenhados em questões secundárias como combater o fumo e promover a
ecologia, quando nossa fé é assim atacada?Católicos e até protestantes daquele país, revoltados, têm protestado contra mais esta blasfêmia e vilipêndio à fé dos cristãos, mas até agora foram solenemente ignorados, até pela diocese local.
O povo católico daquela cidade invoca o que consideram o cumprimento de uma “profecia” de S. João Maria Vianney, que no século 19 viveu naquela região: “Deixem uma paróquia vinte anos sem um sacerdote e acabaremos adorando animais”.
Como sempre acontece nesses casos de vilipêndio aos símbolos sagrados –, que vêm ocorrendo maciçamente nos últimos tempos –, o "artista" em questão se defende das críticas dizendo que seu objetivo é "gerar um debate" e "provocar a reflexão", neste caso, sobre o desperdício de comida... Contudo, é possível ver nas outras esculturas da exibição que se trata de uma clara provocação ao cristianismo. Uma outra peça é uma cabeça de vaca com uma coroa de espinhos na cabeça e uma cruz no focinho.
Em seu site, Herck afirma que gosta de “questionar o papel da religião”, e é fácil ver, em seu histórico, que a maior parte de suas obras ridiculariza os símbolos cristãos católicos. Numa escultura que instalou em uma praça de Bruxelas, no ano passado, a imagem de Cristo foi pintada em uma “carta” de concreto que fazia parte de um grande castelo de cartas, ao lado de figuras de tiranos como Hitler e Napoleão.
A exibição, que vergonhosamente continuará no local até o dia 3 de dezembro, está sendo celebrada pelos críticos de arte belgas como "provocante" e "desafiadora". Talvez alguém já tenha sugerido ao intrépido "artista" que –, já que gosta tanto de questionar a fé e "desconstruir" os valores religiosos das pessoas –, numa próxima oportunidade experimente ridicularizar a figura de Maomé, pois os islâmicos estão literalmente invadindo a Europa. O fato é que, até agora, ele continua firme no seu "corajoso" ataque à fé... exclusivamente católica. Na Europa, poderíamos dizer que ele está fazendo algo semelhante àquilo que se chama, popularmente, "chutar cachorro morto", já que o catolicismo vive uma fase de franca decadência em praticamente todo aquele Continente.
Enquanto alguns continuam perdendo tempo discutindo se tal barbaridade é ou não é "arte", os inimigos da Igreja fazem a festa. Como percebeu com grande lucidez o jornalista carioca Luciano Trigo, em casos como este não importa saber se é ou se não é "arte". Importa denunciar o crime.
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