Por Christopher A. Ferrara
Como mostra o LifeSiteNews, o bispo Franz
Josef Bode (na foto abaixo), que não é menos que o vice-presidente da
Conferência Episcopal Alemã, pediu “um debate sobre a
possibilidade de se abençoar os relacionamentos homossexuais. Ele
acredita que há «muito [de] positivo» em tais relacionamentos”.
Isto era,
obviamente, inevitável como resultado do manipulado Falso Sínodo da
Família, cujo “relatório intermédio”, inventado sem a participação real
dos Padres Sinodais e publicado para o mundo antes mesmo que estes o
tivessem lido, pediu a “aceitação e valorização da orientação sexual
[dos homossexuais]”, declarou que “as uniões homossexuais” oferecem “um
precioso apoio aos parceiros” e enfatizou os “aspetos positivos” do
“recasamento” civil após o divórcio e da simples coabitação, admitindo
os divorciados “recasados” à Sagrada Comunhão “caso a caso”.
Mesmo
depois da rejeição dessas ultrajantes proposições, que não conseguiram
receber a maioria necessária de 2/3 dos Padres Sinodais, Francisco
ordenou que fossem incluídos nos atos do Falso Sínodo para sua segunda
sessão em outubro de 2015.
E agora,
este prelado no auge da loucura – não há outra palavra para tal – propõe
seriamente que a Igreja dê as suas bênçãos a pessoas que costumam
envolver-se em sodomia. Basta olhar para o homem para depois recordar a
referência repetida da Irmã Lúcia em relação à “desorientação diabólica”
entre os membros da hierarquia, que é, sem dúvida, um foco do integral
Terceiro Segredo de Fátima.
A
desorientação diabólica é contudo a explicação mais caridosa para o
facto de Franz Jose defender um mal tão abominável. Na verdade, como é
que alguém, de forma razoável, evita concluir que ele é um conhecido
agente de destruição eclesial determinado a eliminar qualquer vestígio
da autêntica fé católica? Com uma boa razão, Mathias von Gersdorff,
proeminente ativista pró-vida alemão e autor citado pelo LifeSiteNews,
observa no seu blogue que “O progressismo alemão não deseja mudar
algumas coisas aqui e ali, mas deseja eliminar a totalidade do
ensinamento católico e criar uma religião fundamentalmente nova”. A
sugestão de Bode, de que as uniões sodomíticas recebam a bênção da
Igreja, sinaliza uma tentativa de “iniciar uma nova fase de destruição”.
Seria a vingança de Lutero, apesar de que até mesmo Lutero acharia isso
horripilante.
Deveria
agora ser perfeitamente claro, mesmo para os “normalistas” mais
determinados, que estamos a testemunhar uma erupção à superfície das
mais profundas formas de corrupção eclesial, sendo que essa erupção foi
desencadeada pela cratera do vulcão que é “este desastroso papado” e
pela crescente fissura no elemento humano da Igreja que é Amoris
Laetitia. Quando altos prelados da Igreja exigem a bênção da sodomia e o
Papa nada faz para os corrigir, pelo contrário, abriu o caminho para
promoverem audazmente o mal mais radical, quanto tempo mais poderá Deus
aguentar?
Lembro mais uma vez as Palavras de Nossa Senhora de Akita (Japão)
"O
demônio infiltrar-se-á na Igreja de tal maneira que se verão Cardeais
contra Cardeais, Bispos contra Bispos. Os sacerdotes que me venerarem
serão desprezados e hostilizados pelos seus irmãos no sacerdócio […] as
igrejas e os altares serão saqueados; a Igreja estará cheia daqueles que
aceitam compromissos e o demónio levará muitos padres e almas
consagradas a abandonar o serviço do Senhor".
"Se
os homens não se arrependerem e melhorarem o seu comportamento, o Pai
infligirá em toda a humanidade um terrível castigo. Será um castigo
maior do que o dilúvio, um que ninguém viu antes. Cairá fogo do céu e
destruirá grande parte da humanidade, tanto os bons como os maus, e nem
padres nem fiéis serão poupados. Os sobreviventes sentir-se-ão tão
desolados que terão inveja dos mortos. As únicas armas que vos restarão
serão o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Rezai as orações do
Rosário todos os dias".
A edição original deste texto foi publicada pelo Fátima Center a 15 de janeiro de 2018.
Tradução: odogmadafe.wordpress.com
Nota da
edição: o conteúdo do texto acima é da inteira responsabilidade do seu
autor, salvo algum eventual erro de tradução. Sempre que possível, deve
ser lido na sua edição original.

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