Por Christopher A. Ferrara
À
medida que o desastre deste pontificado continua, tornou-se comum,
mesmo na imprensa católica “convencional”, reconhecer que o Papa
Francisco é um grande problema para a Fé, em relação ao qual algo deve
ser feito.
Assim, como agora se juntaram mais dois arcebispos aos três bispos do Cazaquistão para declarar que a tentativa de Francisco autorizar a Sagrada Comunhão aos adúlteros públicos é “ilícita” e “estranha a toda a Tradição da fé católica e apostólica”, até o Pe. Alexander Lucie-Smith, ao escrever no moderado Catholic Herald, afirmou que “a notícia de que cinco bispos fizeram uma declaração que sustenta os ensinamentos da Igreja sobre o casamento e os seus ensinamentos sobre o divórcio são notícias inéditas”.
Considerem-se as implicações: devemos considerar como “notícias inéditas” a intervenção de apenas cinco bispos contra a tentativa do Papa de deixar a falsa impressão de que a sua posição lhe permite revogar o constante ensinamento e disciplina da Igreja enraizados na própria lei divina.
O Pe. Lucie-Smith observa que “é deprimente que apenas cinco [até ao momento] tenham subscrito [a declaração]”, visto que “[o]s bispos não estão a dizer nada de novo, mas apenas a reafirmar o que a Igreja, sempre e em todos os lugares, acreditou”. Mas Francisco não está a reafirmar o que a Igreja sempre e em todos os lugares acreditou, razão pela qual ele está errado e deve ser oposto por todos os sucessores dos Apóstolos. No entanto, apenas cinco assumiram o desafio. Isto é, no mínimo, “desolador”.
Então, onde estão os restantes 5 100 bispos do mundo inteiro? Pe. Lucie-Smith escreve:
O Pe. Lucie-Smith observa, no entanto, que não teve medo de assinar “a carta dos quinhentos ou mais sacerdotes” de Inglaterra, durante o falso Sínodo, para declarar a sua “fidelidade inabalável às doutrinas tradicionais sobre o casamento e o verdadeiro significado da sexualidade humana, fundada na Palavra de Deus e ensinada pelo Magistério da Igreja durante dois milénios”.
Então, qual é a desculpa dos bispos? E – novamente – onde estão os cardeais Burke e Brandmuller, que há muito tempo prometeram uma correção formal do erro que o Papa Francisco está a tentar agora impor como “autêntico Magistério”? Parece que o medo de um homem pôde superar o temor de Deus e o Seu julgamento, deixando apenas, no mundo inteiro, cinco bispos, alguns sacerdotes e leigos corajosos para defender a verdade de Cristo.
Algo semelhante à situação criada em Inglaterra pelo rei Henrique VIII, em que apenas um bispo, São João Fisher, resistiu à exigência de divórcio, está agora incrivelmente a repetir-se por toda a componente humana da Igreja. Mais um sinal de que uma intervenção divina, como nenhuma outra na história da Igreja, será necessária para corrigir as coisas.
Assim, como agora se juntaram mais dois arcebispos aos três bispos do Cazaquistão para declarar que a tentativa de Francisco autorizar a Sagrada Comunhão aos adúlteros públicos é “ilícita” e “estranha a toda a Tradição da fé católica e apostólica”, até o Pe. Alexander Lucie-Smith, ao escrever no moderado Catholic Herald, afirmou que “a notícia de que cinco bispos fizeram uma declaração que sustenta os ensinamentos da Igreja sobre o casamento e os seus ensinamentos sobre o divórcio são notícias inéditas”.
Considerem-se as implicações: devemos considerar como “notícias inéditas” a intervenção de apenas cinco bispos contra a tentativa do Papa de deixar a falsa impressão de que a sua posição lhe permite revogar o constante ensinamento e disciplina da Igreja enraizados na própria lei divina.
O Pe. Lucie-Smith observa que “é deprimente que apenas cinco [até ao momento] tenham subscrito [a declaração]”, visto que “[o]s bispos não estão a dizer nada de novo, mas apenas a reafirmar o que a Igreja, sempre e em todos os lugares, acreditou”. Mas Francisco não está a reafirmar o que a Igreja sempre e em todos os lugares acreditou, razão pela qual ele está errado e deve ser oposto por todos os sucessores dos Apóstolos. No entanto, apenas cinco assumiram o desafio. Isto é, no mínimo, “desolador”.
Então, onde estão os restantes 5 100 bispos do mundo inteiro? Pe. Lucie-Smith escreve:
“Haverá muitos que não assinam mas que apoiarão de coração o que é dito, podendo eu pensar em vários. Basta recordar como poucos aprovaram as diretrizes dos bispos de Malta, por exemplo, e como a grande maioria dos bispos do mundo não disse absolutamente nada sobre o assunto. «Mas notaram que a maioria dos bispos em todo o mundo estão notavelmente silenciosos?», como perguntou o Pe. Thomas Weinandy. Esses bispos constituem a maioria silenciosa: seria ótimo se todos falassem, mas talvez se possa apreciar as suas razões para manter o silêncio”.Mesmo? Porque se deveria “apreciar” as razões pelas quais a maioria silenciosa dos bispos mantém silêncio sobre um ataque direto aos fundamentos do edifício moral da Igreja e aos seus ensinamentos sobre a indissolubilidade do casamento e a infinita dignidade do Santíssimo Sacramento? Posso pensar apenas em uma das razões: medo de represálias de “O Papa Ditador”.
O Pe. Lucie-Smith observa, no entanto, que não teve medo de assinar “a carta dos quinhentos ou mais sacerdotes” de Inglaterra, durante o falso Sínodo, para declarar a sua “fidelidade inabalável às doutrinas tradicionais sobre o casamento e o verdadeiro significado da sexualidade humana, fundada na Palavra de Deus e ensinada pelo Magistério da Igreja durante dois milénios”.
Então, qual é a desculpa dos bispos? E – novamente – onde estão os cardeais Burke e Brandmuller, que há muito tempo prometeram uma correção formal do erro que o Papa Francisco está a tentar agora impor como “autêntico Magistério”? Parece que o medo de um homem pôde superar o temor de Deus e o Seu julgamento, deixando apenas, no mundo inteiro, cinco bispos, alguns sacerdotes e leigos corajosos para defender a verdade de Cristo.
Algo semelhante à situação criada em Inglaterra pelo rei Henrique VIII, em que apenas um bispo, São João Fisher, resistiu à exigência de divórcio, está agora incrivelmente a repetir-se por toda a componente humana da Igreja. Mais um sinal de que uma intervenção divina, como nenhuma outra na história da Igreja, será necessária para corrigir as coisas.
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