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Por Philip Pullella
Francisco, por sua vez, abriu mão dos apartamentos papais espaçosos para morar em uma suíte simples situada em uma hospedaria do Vaticano.
Nova lei da Igreja diz que os prelados deveriam "se despir de desejos de poder e da pretensão de serem indispensáveis". (FILIPPO MONTEFORTE/AFP/Getty Images) |
CIDADE DO VATICANO - Em uma decisão que afeta
bispos católicos do mundo todo, o papa Francisco ordenou nesta
quinta-feira que eles vivam vidas simples e renunciem a qualquer desejo
de poder depois que se aposentarem de cargos de alto escalão.
Várias autoridades e bispos do Vaticano se tornaram alvo de críticas nos últimos anos por se apegarem a luxos, como grandes apartamentos e, em alguns casos, escoltas policiais, depois que deixaram seus cargos.
Francisco, por sua vez, abriu mão dos apartamentos papais espaçosos para morar em uma suíte simples situada em uma hospedaria do Vaticano. Agora uma nova lei da Igreja diz que os prelados deveriam "se despir de desejos de poder e da pretensão de serem indispensáveis".
Francisco fez os comentários em uma nova lei conhecida como "Motu Proprio", que significa "por iniciativa própria", em latim. Seu título italiano pode ser traduzido aproximadamente como "Aprendendo a se Resignar".
Embora a lei altere os aspectos burocráticos relativos à idade oficial de aposentadoria, que continua sendo de 75 anos mas permite que algumas autoridades do Vaticano permaneçam a critério do papa, muito dela tem a intenção clara de evitar a repetição de escândalos recentes.
Um deles envolveu um apartamento usado pelo cardeal italiano Tarcisio Bertone, ex-secretário de Estado que foi afastado em 2013. O amplo apartamento de Bertone, que tem uma sacada ampla e uma vista do domo da Basílica de São Pedro, se tornou um símbolo da dificuldade que o papa de vida frugal tem enfrentado em seus esforços para conter os mimos a que alguns líderes católicos se aferram ao se aposentarem.
Mesmo depois de se aposentar, Bertone foi visto usando escoltas do Vaticano e da polícia italiana para circular por Roma.
Em outubro passado, um tribunal do Vaticano condenou o ex-presidente de um hospital de propriedade da Igreja por abuso do cargo por desviar quase meio milhão de dólares de fundos para reformar o apartamento de Bertone.
Reuters
Várias autoridades e bispos do Vaticano se tornaram alvo de críticas nos últimos anos por se apegarem a luxos, como grandes apartamentos e, em alguns casos, escoltas policiais, depois que deixaram seus cargos.
Francisco, por sua vez, abriu mão dos apartamentos papais espaçosos para morar em uma suíte simples situada em uma hospedaria do Vaticano. Agora uma nova lei da Igreja diz que os prelados deveriam "se despir de desejos de poder e da pretensão de serem indispensáveis".
Francisco fez os comentários em uma nova lei conhecida como "Motu Proprio", que significa "por iniciativa própria", em latim. Seu título italiano pode ser traduzido aproximadamente como "Aprendendo a se Resignar".
Embora a lei altere os aspectos burocráticos relativos à idade oficial de aposentadoria, que continua sendo de 75 anos mas permite que algumas autoridades do Vaticano permaneçam a critério do papa, muito dela tem a intenção clara de evitar a repetição de escândalos recentes.
Um deles envolveu um apartamento usado pelo cardeal italiano Tarcisio Bertone, ex-secretário de Estado que foi afastado em 2013. O amplo apartamento de Bertone, que tem uma sacada ampla e uma vista do domo da Basílica de São Pedro, se tornou um símbolo da dificuldade que o papa de vida frugal tem enfrentado em seus esforços para conter os mimos a que alguns líderes católicos se aferram ao se aposentarem.
Mesmo depois de se aposentar, Bertone foi visto usando escoltas do Vaticano e da polícia italiana para circular por Roma.
Em outubro passado, um tribunal do Vaticano condenou o ex-presidente de um hospital de propriedade da Igreja por abuso do cargo por desviar quase meio milhão de dólares de fundos para reformar o apartamento de Bertone.
Reuters
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