A CNBB é a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É a Conferência
Episcopal brasileira. As conferências episcopais são órgãos
consultivos, aos quais de vez em quando são dados pela Santa Sé alguns
poderes, sem contudo fazer parte da hierarquia da Igreja. O Bispo da sua
diocese tem poder próprio, por ser sucessor dos Apóstolos, e deve
obediência ao Santo Padre, o Papa, por ser católico.
A CNBB não se situa acima do Bispo; ela não é uma instância hierárquica da Igreja. Ela é, na verdade, a unanimidade dos Bispos brasileiros não aposentados. Em outras palavras, a CNBB existe quando, e apenas quando, os Bispos brasileiros estão todos, sem exceção alguma, de acordo formal e material em relação a alguma coisa. Aí o documento que eles exararem pode ser dito manifestação da CNBB. A Santa Sé pode, em raras ocasiões, dar o seu aval a um pronunciamento da maioria dos Bispos, fazendo com que ele possa ser tambem dito da CNBB. Já flatos verbais vindos de um assessor qualquer não são e nem poderiam jamais ser pronunciamentos da CNBB. Simples assim.
No pontificado de Paulo VI (concluído em 1978), as Conferências episcopais conquistaram, legítima e ilegitimamente, muito poder de fato. João Paulo II diminuiu-o bastante com o Código de Direito Canônico de 1983, que restringiu este poder às raras ocasiões em que ele lhes é especificamente dado pela Santa Sé e pelos Bispos (mais uma vez, unanimemente).
A CNBB, contudo, guarda daquela época uma estrutura de assessoria que, infelizmente, está ainda majoritariamente nas mãos de gente comprometida com a “teologia da libertação”, uma tentativa de comunistização da Igreja que alcançou seu auge no pontificado de Paulo VI, mas foi combatida pelos Papas seguintes e hoje não tem mais representatividade alguma. Esses assessores da CNBB não são a CNBB, apesar de muitas vezes soltarem besteiras na imprensa usando o nome dela, ou mesmo fazer coisas ainda mais erradas (como, por exemplo, os diversos tipos de auxílio, inclusive financeiro, dado por eles a ONGs abortistas). Confundi-los com a CNBB é como achar que os ascensoristas do Senado são o Poder Legislativo.
Com a dramática e súbita queda do PT – partido que nasceu da “teologia da libertação” -, causada pelas descobertas da operação Lava-Jato, a militância petista resolveu tentar salvar o que conseguia. Uma das “bases” que eles ainda têm é a assessoria da CNBB. É por isso que está havendo essa movimentação toda de vermes no cadáver da “teologia da libertação” nos últimos meses: o PT está tentando refazer suas forças e lamber as feridas numa toca que ainda ocupam. Excelente lugar para se chegar com um (metafórico, por favor) lança-chamas, para matar os carrapatos todos.
É importante percebermos, contudo, que:
Para ajudar os Bispos, devemos, sim, fazer com que eles percebam que têm nosso apoio; devemos, sim, protestar contra as barbaridades perpetradas pelas assessorias, mais ainda quando elas abusam do nome da CNBB; devemos, sim, levar ao conhecimento dos Bispos (especialmente do nosso Bispo diocesano, que é nosso pastor) as ações escandalosas que estão sendo feitas em nome deles (pois assinar “CNBB” é afirmar-se fruto da unanimidade episcopal); devemos, sim, levar ao conhecimento da Santa Sé essas mesmas barbaridades.
Mas não devemos nem confundir assessoria (ruim) com CNBB (boa), nem faltar ao respeito para com os Bispos, nem fazer escândalo público, mormente lavando roupa suja em público na imprensa leiga e em redes sociais, nem, de qualquer outra maneira, ajudar o inimigo.
Não estamos em uma briga meramente política. Há sim elementos políticos nesta briga, mas nosso inimigo é o demônio, não os idiotinhas que o servem com estrelinhas vermelhas ao peito. A arma maior é a oração e a vida santa, não o abaixo-assinado e os protestos.
A CNBB não se situa acima do Bispo; ela não é uma instância hierárquica da Igreja. Ela é, na verdade, a unanimidade dos Bispos brasileiros não aposentados. Em outras palavras, a CNBB existe quando, e apenas quando, os Bispos brasileiros estão todos, sem exceção alguma, de acordo formal e material em relação a alguma coisa. Aí o documento que eles exararem pode ser dito manifestação da CNBB. A Santa Sé pode, em raras ocasiões, dar o seu aval a um pronunciamento da maioria dos Bispos, fazendo com que ele possa ser tambem dito da CNBB. Já flatos verbais vindos de um assessor qualquer não são e nem poderiam jamais ser pronunciamentos da CNBB. Simples assim.
No pontificado de Paulo VI (concluído em 1978), as Conferências episcopais conquistaram, legítima e ilegitimamente, muito poder de fato. João Paulo II diminuiu-o bastante com o Código de Direito Canônico de 1983, que restringiu este poder às raras ocasiões em que ele lhes é especificamente dado pela Santa Sé e pelos Bispos (mais uma vez, unanimemente).
A CNBB, contudo, guarda daquela época uma estrutura de assessoria que, infelizmente, está ainda majoritariamente nas mãos de gente comprometida com a “teologia da libertação”, uma tentativa de comunistização da Igreja que alcançou seu auge no pontificado de Paulo VI, mas foi combatida pelos Papas seguintes e hoje não tem mais representatividade alguma. Esses assessores da CNBB não são a CNBB, apesar de muitas vezes soltarem besteiras na imprensa usando o nome dela, ou mesmo fazer coisas ainda mais erradas (como, por exemplo, os diversos tipos de auxílio, inclusive financeiro, dado por eles a ONGs abortistas). Confundi-los com a CNBB é como achar que os ascensoristas do Senado são o Poder Legislativo.
Com a dramática e súbita queda do PT – partido que nasceu da “teologia da libertação” -, causada pelas descobertas da operação Lava-Jato, a militância petista resolveu tentar salvar o que conseguia. Uma das “bases” que eles ainda têm é a assessoria da CNBB. É por isso que está havendo essa movimentação toda de vermes no cadáver da “teologia da libertação” nos últimos meses: o PT está tentando refazer suas forças e lamber as feridas numa toca que ainda ocupam. Excelente lugar para se chegar com um (metafórico, por favor) lança-chamas, para matar os carrapatos todos.
É importante percebermos, contudo, que:
Assim, qualquer católico de boa vontade deve querer ajudar os bons Bispos na limpeza da assessoria da CNBB. Isso só pode ser feito sem confusão; chamar a assessoria de “CNBB”, e assim acusar a CNBB de comunista, por exemplo, é criar confusão. O que os petistas mais querem é que se ache que eles são a CNBB, aliás. É o sonho deles. E se se achar que a CNBB é parte da hierarquia, então, aí é que eles ficam felizes. Viram papinhas no lugar do Papa, que nem os radtrads gostam de fazer.– a assessoria comunistóide da CNBB não é a CNBB;
– a CNBB de verdade só existe onde há a unanimidade dos Bispos ativos do Brasil, e esta unanimidade não é em absoluto petista. Muito pelo contrário, aliás;
– os bons Bispos estão sim tentando se livrar desse peso morto todo que a CNBB carrega em suas assessorias, mas isso é um processo longo e difícil, que vai sendo feito à medida em que os protetores dessa corja vão se aposentando. É por isso que há coisa de uns poucos anos os assessores estavam tentando fazer com que os Bispos eméritos (ou seja, os aposentados, que não estão mais na ativa) passassem a poder votar nas deliberações da CNBB: seria uma maneira de dar uma sobrevida a essas assessorias, cujos protetores já se aposentaram quase todos;
– cada Bispo tem autoridade própria na sua diocese, e não está sujeito à CNBB (porque como a CNBB só existe quando ele e todos os outros estão de acordo, ela nunca mandaria que ele fizesse algo que não quisesse fazer), mas precisa ter boas relações com os demais para que possam trabalhar juntos. Raras são as dioceses que não dependem de outras para coisas tão básicas quanto a formação do clero;
– o tempo da Igreja não é o nosso (escrevi sobre isso há poucos dias; tá lá na minha página do Medium e é perfeitamente normal e de se esperar que a CNBB ainda não tenha conseguido se livrar de um peso morto de quase meio século;
– a Igreja, graças a Deus, não é uma democracia, e abaixo-assinados no mais das vezes têm efeito contrário ao que se quereria fazer com eles.
Para ajudar os Bispos, devemos, sim, fazer com que eles percebam que têm nosso apoio; devemos, sim, protestar contra as barbaridades perpetradas pelas assessorias, mais ainda quando elas abusam do nome da CNBB; devemos, sim, levar ao conhecimento dos Bispos (especialmente do nosso Bispo diocesano, que é nosso pastor) as ações escandalosas que estão sendo feitas em nome deles (pois assinar “CNBB” é afirmar-se fruto da unanimidade episcopal); devemos, sim, levar ao conhecimento da Santa Sé essas mesmas barbaridades.
Mas não devemos nem confundir assessoria (ruim) com CNBB (boa), nem faltar ao respeito para com os Bispos, nem fazer escândalo público, mormente lavando roupa suja em público na imprensa leiga e em redes sociais, nem, de qualquer outra maneira, ajudar o inimigo.
Não estamos em uma briga meramente política. Há sim elementos políticos nesta briga, mas nosso inimigo é o demônio, não os idiotinhas que o servem com estrelinhas vermelhas ao peito. A arma maior é a oração e a vida santa, não o abaixo-assinado e os protestos.
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