Como demonstra o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e Contra-Revolução,
a Revolução multissecular que vem destruindo a civilização cristã é
processiva. Ela caminha por etapas. Entretanto, no primeiro brado de
revolta de Lutero contra o Papa já estava contido todo o espírito da
Revolução Francesa, do comunismo e, em nossos dias, da Quarta e da
Quinta revoluções, eivadas de hipismo e satanismo.
A Quarta Revolução explodiu com o movimento anarquista hippie que começou há 50 anos na Sorbonne, em Paris. Esse movimento anarquista expressou o seu ódio contra toda autoridade no lema “é proibido proibir”.
Junto com ele também vieram a “libertação” de todos os instintos com o
amor livre e a consequente liberalização das modas, que em nossos dias
atingiu o seu paroxismo.O paroxismo da moda com o jeans esfarrapado. |
O Professor Plínio previu tal paroxismo
da indumentária numa conferência para sócios e cooperadores da TFP em 25
de março de l965, quando desenvolveu a tese de que a Idade Média é
caluniada por ser a realização da Cristandade na História.
A
ditadura homossexual de hoje tem, portanto, origem naquele movimento.
Dr. Plínio mostra que o divórcio, o amor livre e o homossexualismo são
consequências naturais desse processo. A seguir, o texto que extraímos
dessa conferência:
“Pelo
argumento da igualdade de direitos entre o homem e a mulher, se a
impureza é lícita ao homem, também o será à mulher. O igualitarismo leva
assim a uma autorização do amor livre para ambos os sexos. O divórcio
gerou o amor livre; a sensualidade, muitas vezes, gerou o amor livre sem
passar pelo divórcio.
“O
que visa o comunismo em matéria de casamento? É o amor livre. Se se
pode dizer, em alguma medida, que o divórcio é a condição de casamento
própria ao mundo posterior à Revolução Francesa, pode-se dizer que o
amor livre é a condição de casamento, de relação entre os sexos, própria
ao comunismo.
“Vamos mais longe. Porque a
partir do momento em que se permite o amor livre entre homens e
mulheres, ele também deverá ser permitido entre pessoas do mesmo sexo,
porque é esse o amor livre em toda a sua força. Há de
chegar o momento, desejado pelos marcusianos e pelos anarquistas, do
nudismo total e da inteira e total liberdade de relações sexuais, como
entre os animais.
“Falei
do nudismo. Não vamos caminhando para lá também? A exiguidade cada vez
maior dos trajes não caminha para o nudismo? Onde estamos? Estamos,
pois, na apoteose do orgulho e da sensualidade, nas vésperas da anarquia
total, se Nossa Senhora não intervier, tendo pena do mundo.”
O texto na íntegra pode ser lido no seguinte link:
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