Em vez de representarem quem dá razão à sua existência, organizações médicas se aliam a clínicas de aborto para "treinar profissionais" nessa prática
Está acontecendo no Rio de Janeiro, entre 14 e 19 deste mês de outubro, o XXII Congresso Mundial de Obstetrícia e Ginecologia organizado pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). Segundo informações dos organizadores, trata-se do “maior
congresso global sobre saúde materna e infantil, reunindo obstetras,
ginecologistas e profissionais de saúde de todo o mundo”. Participam cerca de 11 mil médicos e outros profissionais da área.
E há mais: o FIGO 2018 conta com amplo apoio do Governo Federal brasileiro e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participou pessoalmente da abertura.
O patrocínio vem de diversas empresas nacionais e multinacionais:
Também há patrocínios de outras empresas farmacêuticas como a Novo Nordisk, a Roche e a Ache.
A apoiadora brasileira da FIGO é a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), uma entidade declaradamente pró-aborto.
Outros temas do fórum incluem:
Um chamativo silêncio cúmplice
Chama as atenções que, apesar da grande relevância do evento, a assim chamada “grande mídia” está bastante “silenciosa” a seu respeito. Mais chamativo (e sintomático) ainda é observar a programação do congresso: de acordo com médicos que a analisaram, o fórum conta com 50 painéis pró-aborto. Sendo de vasto conhecimento que o aborto é o nome dado ao assassinato de bebês em gestação e que esta prática é CRIME segundo a lei brasileira e, mais basicamente ainda, segundo a moral natural, começa-se a vislumbrar o porquê do silêncio cúmplice da mídia.E há mais: o FIGO 2018 conta com amplo apoio do Governo Federal brasileiro e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participou pessoalmente da abertura.
O patrocínio vem de diversas empresas nacionais e multinacionais:
- Bayek e GSK: 130 mil dólares cada;
- Grunenthal e MSD: 95 mil dólares cada;
- EMS, FQM e Nestlé: 55 mil dólares cada;
- ONGs pró-aborto como DKT e IPAS: 30 mil dólares cada.
Também há patrocínios de outras empresas farmacêuticas como a Novo Nordisk, a Roche e a Ache.
A apoiadora brasileira da FIGO é a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), uma entidade declaradamente pró-aborto.
Agenda
Quem que se dispôs a pagar até R$ 3.000,00 para participar do fórum pôde conferir, por exemplo, o curso “A Tecnologia do Aborto”, realizado já no primeiro dia (14). O conteúdo tratou de como matar bebês em gestação durante o primeiro e o segundo trimestres da gravidez mediante técnicas abortivas diversas.Outros temas do fórum incluem:
- por que a objeção de consciência (direito do médico de se recusar a matar o bebê com base em seus princípios morais) pode “atrapalhar” o desejo da mulher de abortar;
- técnicas para “expandir” o período de gestação visando matar o bebê legalmente;
- análises sobre a melhor substância para matar o bebê;
- guias para fazer “abortos seguros”;
- manuais sobre “o longo caminho para a legalização do aborto”;
- “direitos reprodutivos”, eufemismo utilizado para fazer apologia ao aborto.
A denúncia da Editora Estudos Nacionais
Segundo um relatório elaborado por Luan Gonçalves, estudante de
medicina, e Marlon Derosa, diretor executivo e editor de projetos
editoriais na Editora Estudos Nacionais, organizador e coautor do livro “Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades“, o site do FIGO 2018 “é bastante claro quanto a real intenção por trás do Congresso“.
Conforme pontuam os autores, a própria FIGO justifica a realização deste evento “dado o clima de mudança em relação ao aborto na América Central e do Sul” e considera que “o Congresso no Rio de Janeiro é uma oportunidade de introduzir as tecnologias de abortamentos a novos provedores [de aborto]”.
O relatório observa ainda:
“A FIGO mantém parceria oficial com o IPPF (International Planned Parenthood Federation) e a OMS, que são instituições sabidamente de orientação pró-aborto e facilitadoras de iniciativas abortistas em todo mundo” e “mantém um projeto de larga escala para a expansão do aborto legal. Trata-se do ‘FIGO Prevention of Unsafe Abortion Initiative” (FIGO – Iniciativa para Prevenção ao Aborto Inseguro)”.
Quanto ao Congresso no Rio de Janeiro, o relatório descreve que a sua grade “propõe cerca de 48 colóquios sobre aborto”, nos quais “a abordagem temática é sempre unilateral na visão do aborto como um direito”. Os autores destacam:
“Todos os palestrantes ou financiadores são pró-aborto e não há nenhuma discussão em sentido contrário, defendendo a dignidade da vida do nascituro, tampouco os males gerados pelo aborto na saúde das mulheres”.
“Um dos cursos que ocorrerá na fase pré-congresso chama-se Abortion Technology (Tecnologia de Aborto), e abordará técnicas de aborto tanto no primeiro quanto no segundo trimestre de gestação”.
O curso é “viabilizado em parceria com a National Abortion
Federation, em colaboração com ONGs, fundações e clínicas de abortos,
como a Gynuity Health Projects (GHP), Fundación Oriéntame, British
Pregnancy Advisory Service , Ipas, DKT, Marie Stopes Mexico, British
Pregnancy Advisory Service e Global Doctors for Choice. Entre os
professores no curso estão aborteiros profissionais, de clínica de
abortos que movimentam bilhões anualmente”.
Durante este curso serão abordadas inclusive técnicas de abortos mais
agressivas como a D&E, conhecida como desmembramento, “que vem
sendo proibida em muitos lugares que têm o aborto legalizado devido à
crueldade do procedimento, que literalmente mata o feto por meio da
mutilação de seu corpo”, indica o relatório.
A respeito das diversas instituições que apoiam a realização do FIGO
2018, os autores do relatório observam que a Federação Brasileira das
Associações de Obstetrícia e Ginecologia (Febrasgo) tem se engajado
fortemente com outras ONGs da militância pela legalização do aborto no
Brasil. Como exemplo, citam o fato de tal federação ter se inscrito na
Audiência Pública sobre a ADPF 442 no STF para expor “em prol da legalização do aborto até 12 semanas de gestação sob desejo da gestante”.
O relatório prossegue:
“Muito embora esses grupos atualmente reivindicam a legalização do aborto até 12 semanas, a Febrasgo quer, com o evento FIGO 2018, em outubro, preparar os profissionais da saúde para realizar abortos até o segundo trimestre, utilizando das mais violentas técnicas de desmembramento de fetos em estágio avançado de desenvolvimento”.
Por fim, os autores sublinham:
“Enquanto a população brasileira e também os médicos são majoritariamente contrários à legalização do aborto no Brasil, importantes organizações como a Febrasgo, ao invés de representarem aqueles que dão razão à sua existência, aliam-se com organizações internacionais e clínicas de abortos para treinar profissionais sobre procedimentos de abortos até no segundo trimestre e lutar pela legalização do aborto no Brasil”.
Para conferir o relatório completo da Estudos Nacionais, basta acessar:
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Com informações de Ilisp e ACI Digital
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