segunda-feira, 8 de outubro de 2018

PP e Cidadãos apóiam a 'honorabilidade' da Maçonaria e seus ideais 'profundamente democráticos'


Ambos os grupos apoiaram em Navalcarnero uma moção para declarar a honorabilidade da seita



A Sessão Plenária da Câmara Municipal de Navalcarnero tornou pública uma declaração institucional, com o apoio unânime de todos os grupos, para expressar seu "reconhecimento da honra dos princípios da Maçonaria".
"Em 2017, a Maçonaria celebrou em todo o mundo o tercentenário de seus ideais de pensamento livre e tolerância fraterna entre todos os seres humanos. Através desta declaração institucional nos unimos ao reconhecimento da honra destes princípios com a esperança de que no século XXI veremos o dia em que cessará o sofrimento daqueles que ainda sofrem perseguição, sanções, condenações criminais, exílio ou morte. razão para a defesa da Maçonaria e seus ideais profundamente democráticos", diz a declaração, sob proposta do vereador José Felipe Garrido, que foi eleito vereador na lista de Cidadãos.
Durante a sessão plenária, os cidadãos votaram a favor, "consistente com o resultado da votação em outros municípios", e o Partido Popular "se junta à iniciativa e concorda". Podemos e o PSOE também apoiam a proposta.

Em seguida, o vídeo do conselho cheio de Navalcarnero e os votos dos conselheiros:



Maçonaria, profundamente anti-cristã

Ao longo de sua história, a Igreja Católica condenou e desencorajou sua filiação fiel em associações que se declararam ateus e contra a religião, ou que poderiam pôr em perigo a fé. Entre essas associações está a Maçonaria. No século XVIII, os Papas fizeram isso com muito mais força e, no século XIX, persistiram nela. Clemente XII, em "Ininenti", havia condenado a Maçonaria. Mais tarde, Leão XIII, em sua encíclica "Humanum genus" de 20 de abril de 1884, descreveu-o como uma organização secreta, astuta e calculista inimiga, negando os princípios fundamentais da doutrina da Igreja.
No cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917 estabeleceu que "aqueles que dão seu nome à seita maçônica, ou outras associações do mesmo gênero, que conspiram contra a Igreja ou contra poderes civis legítimos, incorrem ipso facto em excomunhão simplesmente reservada" para a Sé Apostólica. Atualmente, a legislação é regida pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 25 de janeiro de 1983, que, em seu cânon 1374, afirma:
"Quem se registrar em uma associação que trabalhe contra a Igreja deve ser punido com uma penalidade justa; quem promove ou dirige essa associação deve ser punido com um interdito".
Prevendo uma possível confusão, um dia antes da entrada em vigor da nova lei eclesiástica de 1983, foi publicada uma declaração assinada pelo cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Afirma que o critério de a Igreja não mudou em nada com relação às declarações anteriores, e a indicação expressa da Maçonaria foi omitida por incluí-la em outras associações.
É ainda indicado que os princípios da Maçonaria permanecem incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertencem às associações maçônicas não podem acessar a Sagrada Comunhão.
 
Leia-se: Humanum Genus, de Leo XIII, sobre a Maçonaria e outras seitas
Leia também:
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