sábado, 6 de outubro de 2018

Santa Faustina e os segredos do céu

[churchpop]


Helena Kowalska nasceu em Lodz, Pôlonia, em 1905. Desde pequena quis entrar no convento, mas sua família não permitiu. Na sua juventude participava de festas para esquecer-se destes anseios, mas nada disso preenchia seu coração.
Durante uma dessas festas, no meio de seus amigos, começou a ver Cristo Crucificado que dizia: “Helena, filha, até quando me fará sofrer? Até quando me enganará?”
Aos 21 anos, ante seus anseios inegáveis da vida consagrada, entrou no convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia de Varsóvia,  Polonia. Aqui muda seu nome para Irmã Maria Faustina.
Sua vida consagrada foi marcada por uma série de visões que teve sobre o inferno, o purgatório e o céu. Mas sobre tudo, a visão que teve do mesmo Cristo, cujo coração iluminava a escuridão com raios de luz vermelha e branca.
Ele pediu que fosse feita uma imagem, a que conhecemos hoje como o “Cristo da Divina Misericórdia”, uma devoção cuja mensagem é confiar na misericórdia de Cristo, que nos salva de todo mal.
Reconfortante também foi sua visão do céu. O que ela viu e comunicou, animou a muitos cristãos a combater com mais afinco em sua luta espiritual.

Assim descreveu sua visão:

“Hoje, em Espírito, estive no céu e vi estas inconcebíveis belezas e a felicidade que nos esperam depois da morte. Vi como todas as criaturas dando incessantes louvores e honras a Deus; vi o quanto é grande a felicidade em Deus que se derrama sobre todas as criaturas, fazendo-nas felizes.
Esta fonte de felicidade é invariável em sua essência, mas sempre nova, brotando para felizes todas as criaturas. Agora compreendo São Paulo que disse: Nenhum olho viu, nem ouvido ouviu, não entrou ao coração do homem, o que Deus preparou para os que o amam.
Esta grande Majestade de Deus que conheci mais profundamente, que os Anjos adoram segundo a graça e hierarquia em que se dividem; ao ver esta potência e esta grandeza de Deus, minha alma não foi comovida por espanto ou medo, não, não, absolutamente não.
Minha alma foi invadida de paz e amor, e quanto mais conheço a Deus tanto mais me alegro de que Ele seja assim. E gozo imensamente de sua grandeza e me alegro de ser tão pequena, porque sou tão pequena, me leva em seus braços e me tem junto a seu Coração”. 
Roguemos para que mais almas creiam no céu e amem a Deus!

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