Por Padre Bruno Roberto Rossi
Sejamos zelosos e nos perguntemos: como vai nossa ação de graças pós-comunhão ou mesmo após a Santa Missa
Não são poucos os católicos de várias nações que têm se preocupado com a importância da ação de graças após a Comunhão.
Escreve, muito a propósito, o padre Dr. Luiz Fernando Cintra, Por que ir à missa aos domingos, p. 36, o que segue: “Se o momento culminante da Missa em si mesma é a consagração, do ponto de vista dos fiéis o momento em que se dá a máxima união com Deus é a comunhão. A alma enche-se de enorme alegria quando o corpo recebe Jesus Cristo dentro de si. Só Deus poderia realizar uma união tão íntima como a que se dá entre o alimento e o corpo alimentado”.
Essa afirmação já dá base para dizermos algo a respeito da ação de graças após a Comunhão. É certo que alguns leitores mais atentos poderiam perguntar: mas toda a Missa já não é, em si mesma, uma grande ação de graças? A vida de cada cristão, cujo ápice é a Missa, não deve por si só ser toda ela ação de graças (cf. Cl 3,17; 1Ts 5,18)? – A resposta é sim para as duas perguntas, mas, aqui, desejo tratar, de modo mais específico, da ação de graças depois da Comunhão.
Com efeito, a Instrução Geral do Missal Romano, do Papa Paulo VI, normatiza em seu n. 56, j, o seguinte: “Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacerdote e os fiéis orem por algum tempo em silêncio, podendo a assembleia entoar um hino ou outro cântico de louvor”. Mais ainda: a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou, com aprovação de São João Paulo II, na Inaestimabile Donum, de 17/04/1980, n. 17: “Recomenda-se aos fiéis que não descuidem, depois da Comunhão, de uma justa e indispensável ação de graças, quer na própria celebração – com uns momentos de silêncio e com um hino ou um salmo ou ainda outro cântico de louvor –, quer, terminada a celebração, permanecendo possivelmente em oração durante um conveniente espaço de tempo”.
Importa aqui lembrar, embora isso seja quase desnecessário a uma comunidade mais madura na Liturgia, que o canto pós-comunhão ou de ação de graças deve ser compatível com o momento. Aqui, valem dois pontos do Diretório Litúrgico da Diocese de Amparo, 2013. O primeiro, na página 53, reforça o que acima foi dito: “É útil deixar um espaço de silêncio e interiorização após a distribuição da Sagrada Comunhão, podendo ainda, após este momento, a assembleia entoar um hino ou outro canto sempre de louvor” (cf. CNBB/Doc. 43, n. 323). O segundo, na página 23, trata sobre o canto na Missa. Reforça que “o instrumento adequado ao canto litúrgico é o órgão, o teclado e os instrumentos de corda, tocados com a devida moderação e entonação. Recordemos que nenhum instrumento para Deus é melhor que a voz humana. Por isso, no canto litúrgico os instrumentos não devem abafar a voz do povo, mas acompanhá-la”.
Da parte do Sacerdote, o maior responsável pela Liturgia depois do Bispo, é preciso evitar também alguns abusos: a) um silêncio para meditação após a homilia, mas nenhum intervalo pós-comunhão ou uma homilia muito longa que consome o espaço da ação de graças pós-comunhão para terminar a Missa no horário previsto e b) avisos, logo após a Comunhão, tomando o tempo da ação de graças.
Poderia alguém indagar: mas por que essa ação de graças é tão importante? – É importante porque os frutos da oração comunitária ou oficial da Igreja dependem, em parte, da acolhida, na prece silenciosa e particular de cada fiel. Caso não haja um diálogo pessoal com Deus na vida do fiel (e o momento pós-comunhão é muito propício a isso), a oração comunitária pode correr o sério risco de se tornar mera formalidade para o ministro e os fiéis.
Sejamos, pois, zelosos e nos perguntemos: como vai nossa ação de graças pós-comunhão ou mesmo após a Santa Missa. Se não vai bem, como posso mudá-las? Pensemos e coloquemos em prática esses importantes pensamentos.
Escreve, muito a propósito, o padre Dr. Luiz Fernando Cintra, Por que ir à missa aos domingos, p. 36, o que segue: “Se o momento culminante da Missa em si mesma é a consagração, do ponto de vista dos fiéis o momento em que se dá a máxima união com Deus é a comunhão. A alma enche-se de enorme alegria quando o corpo recebe Jesus Cristo dentro de si. Só Deus poderia realizar uma união tão íntima como a que se dá entre o alimento e o corpo alimentado”.
Essa afirmação já dá base para dizermos algo a respeito da ação de graças após a Comunhão. É certo que alguns leitores mais atentos poderiam perguntar: mas toda a Missa já não é, em si mesma, uma grande ação de graças? A vida de cada cristão, cujo ápice é a Missa, não deve por si só ser toda ela ação de graças (cf. Cl 3,17; 1Ts 5,18)? – A resposta é sim para as duas perguntas, mas, aqui, desejo tratar, de modo mais específico, da ação de graças depois da Comunhão.
Com efeito, a Instrução Geral do Missal Romano, do Papa Paulo VI, normatiza em seu n. 56, j, o seguinte: “Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacerdote e os fiéis orem por algum tempo em silêncio, podendo a assembleia entoar um hino ou outro cântico de louvor”. Mais ainda: a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou, com aprovação de São João Paulo II, na Inaestimabile Donum, de 17/04/1980, n. 17: “Recomenda-se aos fiéis que não descuidem, depois da Comunhão, de uma justa e indispensável ação de graças, quer na própria celebração – com uns momentos de silêncio e com um hino ou um salmo ou ainda outro cântico de louvor –, quer, terminada a celebração, permanecendo possivelmente em oração durante um conveniente espaço de tempo”.
Importa aqui lembrar, embora isso seja quase desnecessário a uma comunidade mais madura na Liturgia, que o canto pós-comunhão ou de ação de graças deve ser compatível com o momento. Aqui, valem dois pontos do Diretório Litúrgico da Diocese de Amparo, 2013. O primeiro, na página 53, reforça o que acima foi dito: “É útil deixar um espaço de silêncio e interiorização após a distribuição da Sagrada Comunhão, podendo ainda, após este momento, a assembleia entoar um hino ou outro canto sempre de louvor” (cf. CNBB/Doc. 43, n. 323). O segundo, na página 23, trata sobre o canto na Missa. Reforça que “o instrumento adequado ao canto litúrgico é o órgão, o teclado e os instrumentos de corda, tocados com a devida moderação e entonação. Recordemos que nenhum instrumento para Deus é melhor que a voz humana. Por isso, no canto litúrgico os instrumentos não devem abafar a voz do povo, mas acompanhá-la”.
Da parte do Sacerdote, o maior responsável pela Liturgia depois do Bispo, é preciso evitar também alguns abusos: a) um silêncio para meditação após a homilia, mas nenhum intervalo pós-comunhão ou uma homilia muito longa que consome o espaço da ação de graças pós-comunhão para terminar a Missa no horário previsto e b) avisos, logo após a Comunhão, tomando o tempo da ação de graças.
Poderia alguém indagar: mas por que essa ação de graças é tão importante? – É importante porque os frutos da oração comunitária ou oficial da Igreja dependem, em parte, da acolhida, na prece silenciosa e particular de cada fiel. Caso não haja um diálogo pessoal com Deus na vida do fiel (e o momento pós-comunhão é muito propício a isso), a oração comunitária pode correr o sério risco de se tornar mera formalidade para o ministro e os fiéis.
Sejamos, pois, zelosos e nos perguntemos: como vai nossa ação de graças pós-comunhão ou mesmo após a Santa Missa. Se não vai bem, como posso mudá-las? Pensemos e coloquemos em prática esses importantes pensamentos.
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