sexta-feira, 10 de maio de 2019

Uma paróquia em Turim faz um retiro para ensinar a fidelidade aos casais homossexuais

[infovaticana]






Nosiglia é rápido em acrescentar que isso não significa de modo algum questionar o ensinamento da Igreja sobre o caráter intrinsecamente pecaminoso das relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, mas é exatamente isso o que significa, ou não faz qualquer sentido.
Que a fidelidade nos casais homossexuais pode ser conveniente para a saúde pública, por exemplo, ou mesmo para o bem-estar dos envolvidos, é algo que pode interessar às autoridades civis para promovê-la. Mas a Igreja não pode promover o que ela considera um pecado grave, sugerindo que a permanência "fiel" a atenua.
Ser muito claro: os atos homossexuais podem ser o pecado que a Igreja sempre ensinou como um dos cinco que clamam ao Céu ou podem não ser. Se não for, então a Igreja ensinou o erro durante esses dois mil anos, por não contar os outros milênios em que a Lei mosaica considerava uma abominação. E se a Igreja tem errado em ensinar tão crucial para o próprio conceito de moralidade sexual, a Igreja não é o porta-voz da mensagem perene de Cristo - sempre o mesmo ontem, hoje e amanhã - mas como uma espécie de clube de debate que se adapta seu pensamento à mercê das modas do século. Nesse caso, como Flanney O'Connor disse sobre a Eucaristia considerada como um mero símbolo, para o inferno com ela.
Se, ao contrário, a atividade homossexual é o que a Igreja sempre afirmou e invariavelmente afirmou, o que está sendo ensinado em Turim é a contumácia no pecado habitual. Mesmo que seja bom que seja moralmente menos mau pecar mortalmente de uma maneira doméstica e habitual com a mesma pessoa do que com vários, ficaríamos chocados em encontrar um retiro destinado a fraudadores que enganam uma quantia mais modesta ou que simplesmente desviam o mesma entidade.
Chesterton disse que, se havia algo que nunca poderia ser dito sobre a Igreja Católica, era "respeitável", entendendo bem o que o autor inglês queria dizer com essa palavra. Mas isso parece ser o que está vazando hoje nesta edição da prática homossexual, um slogan "conservador" pelo qual o importante é que a atividade em questão "parece" normal e regulada, como se a respeitabilidade doméstica e burguesa fora da lei da soma.
É, claro, absurdo. Tudo o que é tentar "normalizar" essas relações, regulá-las, é uma maneira indireta e oblíqua de aceitá-las, com grave perigo para as almas.
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jbpsverdade: Se é abominável, quem pratica ou é a favor, não entrará na Nova Jerusalém. A Palavra de Deus nos atesta isso, vejamos: 
"Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro." (Ap 21, 27)
Ou não é uma abominação? Vejamos: "Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa."(Levítico,20,13)
"Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação." (Levítico 18, 22)

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