quarta-feira, 12 de junho de 2019

Padre James Martin acusa o documento do Vaticano sobre ideologia de gênero

[infovaticana]
De Carlos Esteban

O mediador jesuíta James Martin, um consultor de comunicação do Vaticano, não gostou do documento do Vaticano sobre a ideologia do gênero e deixou isso claro no Twitter. E ele não é o único na facção dos 'renovadores'.




"Atenção!: Documento do Vaticano visa contra a teoria do gênero", escreve o jesuíta James Martin, editor-chefe da revista América e consultor de comunicações do Vaticano, de sua conta na rede social Twitter. "É certo pedir por" diálogo "e ouvir", mas deixa de lado as experiências da vida real das pessoas LGBT. E ele conclui: "Infelizmente, ele será usado como uma arma contra as pessoas transexuais e como uma desculpa para argumentar que elas nem deveriam existir".

Martin, autor de 'Buiding a bridge' e defensor entusiasta da causa LGBT, tem sido um ardente defensor do pontificado de Francisco e, mais especialmente, de sua abertura e sua ênfase na misericórdia em detrimento da clareza em questões de doutrina moral. Mas tudo tem um limite para quem de sua conta parabenizou gays pelo mês que o governo dos EUA dedica ao 'Orgulho' mas não se lembrou que junho é, para a Igreja, o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.
Alguns franciscanos perplexos assinalaram nas redes que o documento não é assinado por Sua Santidade, embora a ideia sugerida de que Sua Santidade possa discordar ou ignorar o que é publicado da própria Santa Sé seja extremamente pueril. O documento observa o que, por outro lado, a Igreja não pode deixar de dizer neste assunto sem se desviar fatalmente da concepção cristã de sexualidade, mas a reação de alguns de seus mais entusiastas defensores dá a impressão de que eles esperam O Papa dá um passo de ruptura com a Tradição Católica, e qualquer confirmação da doutrina certa decepciona-os de alguma forma.
Assim, Martin faz eco de um comentário do New Ways Ministry, uma organização de mais de ortodoxia questionável que serve católicos gays e lésbicas. "O novo documento de gênero do Vaticano será usado para oprimir e prejudicar as pessoas LGBT", diz o tweet do New Ways Ministry, transmitido por Martin. "Perpetua falsos estereótipos que estimulam o ódio, o fanatismo e a violência." Palavras duras são estas para falar de um documento da Santa Sé que não faz nada além de refletir a doutrina peMartin comenta que o documento do Vaticano não leva em conta a "ciência", que é patentemente falsa e o próprio jesuíta se abstém de explicar em que sentido. "O documento é principalmente um diálogo com filósofos e teólogos, e com outros documentos eclesiais", afirma em outro tweet. "Mas não com cientistas e biólogos, não com psicólogos, e já que não venho com pessoas LGBT, cujas experiências recebem pouco peso".
É ousado de sua parte supor que a biologia daria a razão de que há "mulheres trancadas no corpo de um homem" e vice-versa, um essencialismo totalmente antibiológico, e a psicologia, na melhor das hipóteses, está dividida na tratamento que se adapte às pessoas que sofrem de disforia de gênero. Quanto a levar em conta suas experiências, tememos que o pai se refira mais a suas inclinações, algo para o qual a doutrina faz bem em não lhe dar muito "peso".

Breaking: Vatican document takes aim at "gender theory." It rightly calls for "dialogue" and "listening," but sets aside the real-life experiences of LGBT people. Sadly, it will be used as a cudgel against transgender people, and an excuse to argue that they shouldn't even exist.

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