"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas"
A Igreja celebra no dia 22 de agosto a festa de Nossa Senhora Rainha,
instituída pelo Papa Pio XII em 1954. Na ocasião, ele coroou a imagem
da Mãe de Deus na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, promulgando
ainda a encíclica “Ad Caeli Reginam”, que é o principal documento magisterial da Igreja sobre a realeza de Maria.
As Sagradas Escrituras mencionam o que a Igreja interpreta como a coroa de Nossa Senhora em Apocalipse, 12, 1:
A constituição dogmática “Lumen Gentium” também registra:
E que reinado é esse?
A mesma encíclica, baseando-se na tradição e no legado de diversos santos ao longo dos séculos, afirma que Maria é “Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo“. Um dos santos que escreveram a respeito foi São Luís Maria Grignion de Montfort, cujo Tratado da Verdadeira Devoção atesta: “Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista” (nº 38).As Sagradas Escrituras mencionam o que a Igreja interpreta como a coroa de Nossa Senhora em Apocalipse, 12, 1:
“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”.Papas posteriores a Pio XII também se expressaram a respeito, como São João Paulo II, que afirmou:
“É uma Rainha que dá tudo o que possui, compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo”.Em 2012, o agora Papa Emérito Bento XVI declarou que a realeza de Maria se concretiza no amor e no serviço aos seus filhos e na sua constante vigília pelas pessoas e pelas suas necessidades.
A constituição dogmática “Lumen Gentium” também registra:
“A Virgem Imaculada (…) foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte” (nº 59).Quanto à celebração litúrgica de Nossa Senhora Rainha, ela ocorria inicialmente em 31 de maio, fechando o mês mariano, mas passou para a oitava da Assunção, visando ressaltar a relação direta entre a ida de Maria para o Céu e o seu reinado eterno ao lado de Jesus.
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