Por Prof. Felipe Aquino
Segundo o Papa João Paulo II, agora proclamado santo da nossa Igreja, a Nova Era é “incompatível com a fé da Igreja”.
No discurso que fez aos Bispos Norte-americanos no dia 28 de maio de 1993, afirmou:
“As ideias do movimento ‘Nova Era’ (New Age) conseguem, às vezes, insinuar-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros, e deste modo influenciam até mesmo católicos praticantes que, talvez, não tenham consciência da incompatibilidade entre aquelas ideias e a fé da Igreja.
Na sua visão sincretista e imanente, esses movimentos pára-religiosos dão pouca importância à Revelação; pelo contrário, procuram chegar a Deus mediante a inteligência e a experiência, baseados em elementos provenientes da espiritualidade oriental ou de técnicas psicológicas. Tendem a relativizar a doutrina religiosa, em benefício de uma vaga visão mundial, expressa como sistema de mitos e símbolos, mediante uma linguagem religiosa.
Além disso, apresentam com frequência um conceito panteísta de Deus, o que é incompatível com a Sagrada Escritura e com a Tradição cristã. Eles substituem a responsabilidade pessoal das próprias ações perante Deus por um sentido de dever em relação ao cosmos, opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Jesus Cristo”.
É preciso “abrir os olhos” para o alerta que o Papa João Paulo II já fazia acerca das ideias da Nova Era, que “insinuam-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros” e influenciam até mesmo “católicos praticantes”. É um alerta sério!
Por outro lado não é preciso temer. Graças a Deus, ainda é minoria a influência da Nova Era dentro da Igreja. É claro que nem tudo está ligado à Nova Era, mas temos que nos informar sempre e fazer um bom discernimento, pois é algo real.
2. É PANTEÍSTA e IMANENTE: quer dizer, não crê em um Deus que seja “Pessoa”, vivo, que tem um coração que sente. Deus é apenas uma “energia” cósmica, um fluído indefinido, ou um campo magnético de forças. Panteísta (pan = tudo, Teos = Deus); tudo é Deus, e Deus é tudo. Não existe de fato Deus para a Nova Era. O Papa mostra que, na Nova Era, “Deus é o próprio Cosmos”.
3. DÁ POUCA IMPORTÂNCIA À REVELAÇÃO: isto é, não tem a Bíblia como a “Palavra de Deus”, e por isso a considera sem poder; no entanto, a usa e interpreta a seu bel prazer.
4. BUSCA DEUS APENAS PELA EXPERIÊNCIA, INTELIGÊNCIA, ESPIRITUALIDADE ORIENTAL E POR TÉCNICAS PSICOLÓGICAS, com o seguinte sentido: “Eu sou deus”, basta “eu me encontrar”, eu me descobrir, e já achei deus. Deus não é um “Outro”, sou eu mesmo. Daí a grande ênfase ao humanismo; buscar “a si mesmo” é a solução de todos os problemas. É o próprio pecado original, do homem que não precisa mais de Deus, basta-se a si mesmo. Daí vem toda a ênfase que se dá ao “poder da mente” para solucionar todos os problemas.
5. NEGA O PECADO E A NECESSIDADE DA REDENÇÃO POR MEIO DE CRISTO: isto é, o homem não tem responsabilidade pelos seus pecados e não precisa de um Salvador. Salva-se a si mesmo. O Papa termina dizendo: “…opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Cristo”.
Sem dúvida este é o erro mais grave da Nova Era, como de todas as falsas religiões: nega a necessidade da Salvação, ou a quer buscar fora de Jesus Cristo e da Igreja. O homem não pode salvar-se a si mesmo: “Mas nenhum homem a si mesmo pode salvar-se, nem pagar a Deus o seu resgate” (Sl 48,8).
O nosso Catecismo nos faz entender bem as palavras do Papa quando fala sobre “a derradeira provação da Igreja” (§675-676):
“Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalar a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra” desvendará o “mistério de iniquidade” sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne.
Esta impostura anticrística já se esboça no mundo toda vez que se pretende realizar na história a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, por meio do juízo escatológico: mesmo em sua forma mitigada, a Igreja rejeitou esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, “intrinsecamente perverso”.
“As ideias do movimento ‘Nova Era’ (New Age) conseguem, às vezes, insinuar-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros, e deste modo influenciam até mesmo católicos praticantes que, talvez, não tenham consciência da incompatibilidade entre aquelas ideias e a fé da Igreja.
Na sua visão sincretista e imanente, esses movimentos pára-religiosos dão pouca importância à Revelação; pelo contrário, procuram chegar a Deus mediante a inteligência e a experiência, baseados em elementos provenientes da espiritualidade oriental ou de técnicas psicológicas. Tendem a relativizar a doutrina religiosa, em benefício de uma vaga visão mundial, expressa como sistema de mitos e símbolos, mediante uma linguagem religiosa.
Além disso, apresentam com frequência um conceito panteísta de Deus, o que é incompatível com a Sagrada Escritura e com a Tradição cristã. Eles substituem a responsabilidade pessoal das próprias ações perante Deus por um sentido de dever em relação ao cosmos, opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Jesus Cristo”.
É preciso “abrir os olhos” para o alerta que o Papa João Paulo II já fazia acerca das ideias da Nova Era, que “insinuam-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros” e influenciam até mesmo “católicos praticantes”. É um alerta sério!
Por outro lado não é preciso temer. Graças a Deus, ainda é minoria a influência da Nova Era dentro da Igreja. É claro que nem tudo está ligado à Nova Era, mas temos que nos informar sempre e fazer um bom discernimento, pois é algo real.
O Papa aponta os principais erros da Nova Era:
1. É SINCRETISTA: quer dizer, faz uma mistura de inúmeras religiões, como se fossem verdadeiras e boas. Adota o esoterismo (ocultismo).2. É PANTEÍSTA e IMANENTE: quer dizer, não crê em um Deus que seja “Pessoa”, vivo, que tem um coração que sente. Deus é apenas uma “energia” cósmica, um fluído indefinido, ou um campo magnético de forças. Panteísta (pan = tudo, Teos = Deus); tudo é Deus, e Deus é tudo. Não existe de fato Deus para a Nova Era. O Papa mostra que, na Nova Era, “Deus é o próprio Cosmos”.
3. DÁ POUCA IMPORTÂNCIA À REVELAÇÃO: isto é, não tem a Bíblia como a “Palavra de Deus”, e por isso a considera sem poder; no entanto, a usa e interpreta a seu bel prazer.
4. BUSCA DEUS APENAS PELA EXPERIÊNCIA, INTELIGÊNCIA, ESPIRITUALIDADE ORIENTAL E POR TÉCNICAS PSICOLÓGICAS, com o seguinte sentido: “Eu sou deus”, basta “eu me encontrar”, eu me descobrir, e já achei deus. Deus não é um “Outro”, sou eu mesmo. Daí a grande ênfase ao humanismo; buscar “a si mesmo” é a solução de todos os problemas. É o próprio pecado original, do homem que não precisa mais de Deus, basta-se a si mesmo. Daí vem toda a ênfase que se dá ao “poder da mente” para solucionar todos os problemas.
5. NEGA O PECADO E A NECESSIDADE DA REDENÇÃO POR MEIO DE CRISTO: isto é, o homem não tem responsabilidade pelos seus pecados e não precisa de um Salvador. Salva-se a si mesmo. O Papa termina dizendo: “…opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Cristo”.
Sem dúvida este é o erro mais grave da Nova Era, como de todas as falsas religiões: nega a necessidade da Salvação, ou a quer buscar fora de Jesus Cristo e da Igreja. O homem não pode salvar-se a si mesmo: “Mas nenhum homem a si mesmo pode salvar-se, nem pagar a Deus o seu resgate” (Sl 48,8).
O nosso Catecismo nos faz entender bem as palavras do Papa quando fala sobre “a derradeira provação da Igreja” (§675-676):
“Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalar a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra” desvendará o “mistério de iniquidade” sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne.
Esta impostura anticrística já se esboça no mundo toda vez que se pretende realizar na história a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, por meio do juízo escatológico: mesmo em sua forma mitigada, a Igreja rejeitou esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, “intrinsecamente perverso”.
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