Gestos e posturas podem melhorar nossa vida espiritual e também nos ajudar emocional e psicologicamente
Por Quang D. Tran, S.J.
A pandemia de coronavírus dificultou a vida de muita gente. Muitos têm inclusive de cumprir um isolamento rigoroso.
Como resultado disso, tem havido um aumento nas buscas por recursos
sobre atividades físicas – de Zumba a Pilates e aos treinos de alta
intensidade, todos transmitidos por dispositivos eletrônicos pessoais.
Algumas pessoas gostam de rezar enquanto se exercitam – séries de flexões meditando algumas Ave-Marias ou repetindo mentalmente versículos bíblicos.
O catolicismo, tanto no ocidente quanto no oriente, tem uma rica tradição de rezar com o corpo: sinal da cruz, ajoelhar-se, prostrar-se, reclinar-se… são alguns exemplos de movimentos físicos destinados principalmente à conexão do corpo com o divino.
Ao trabalhar com crianças e adolescentes que sofrem de depressão ou ansiedade, geralmente peço que eles se envolvam em alguma atividade física que os afaste de certos comportamentos prejudiciais, mesmo que por um momento.
Um elemento essencial, porém frequentemente negligenciado, da Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), é a “ativação comportamental”.
Isso significa: fazer o que achamos agradável, ou pelo menos significativo, mesmo quando não queiramos, pode ajudar a reduzir pensamentos negativos automáticos e melhorar o humor. Um pequeno movimento que interrompe levemente um padrão rígido pode ser uma grande vitória.
Como na psicoterapia, infelizmente, a espiritualidade pode se tornar principalmente uma atividade de esforço mental.
Não é incomum esquecer de convidar também o corpo ao se envolver em exercícios espirituais.
Se a oração envolve a pessoa inteira diante de Deus, então o corpo também reza. A pessoa humana, afinal, é corpo e alma.
O movimento físico – ou seja, gestos e posturas – na oração pode mudar nosso senso de realidade de maneiras que a mente sozinha não pode.
As crianças pequenas, por exemplo, podem não entender o que significa, de forma abstrata, ter fé em Jesus.
Mas quando elas veem seus pais reclinando a cabeça em nome de Jesus, beijando o crucifixo ou fazendo o sinal da cruz, elas percebem isso concretamente.
Os movimentos do corpo podem ajudar a direcionar o movimento da alma.
Aqui estão nove maneiras de rezar com o corpo, adaptadas dos métodos atribuídos a São Domingos, que você e seus filhos poderiam incorporar à sua rotina diária durante esse período de mobilidade limitada.
Fonte - aleteia
Algumas pessoas gostam de rezar enquanto se exercitam – séries de flexões meditando algumas Ave-Marias ou repetindo mentalmente versículos bíblicos.
O catolicismo, tanto no ocidente quanto no oriente, tem uma rica tradição de rezar com o corpo: sinal da cruz, ajoelhar-se, prostrar-se, reclinar-se… são alguns exemplos de movimentos físicos destinados principalmente à conexão do corpo com o divino.
Ao trabalhar com crianças e adolescentes que sofrem de depressão ou ansiedade, geralmente peço que eles se envolvam em alguma atividade física que os afaste de certos comportamentos prejudiciais, mesmo que por um momento.
Um elemento essencial, porém frequentemente negligenciado, da Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), é a “ativação comportamental”.
Isso significa: fazer o que achamos agradável, ou pelo menos significativo, mesmo quando não queiramos, pode ajudar a reduzir pensamentos negativos automáticos e melhorar o humor. Um pequeno movimento que interrompe levemente um padrão rígido pode ser uma grande vitória.
Como na psicoterapia, infelizmente, a espiritualidade pode se tornar principalmente uma atividade de esforço mental.
Não é incomum esquecer de convidar também o corpo ao se envolver em exercícios espirituais.
Se a oração envolve a pessoa inteira diante de Deus, então o corpo também reza. A pessoa humana, afinal, é corpo e alma.
O movimento físico – ou seja, gestos e posturas – na oração pode mudar nosso senso de realidade de maneiras que a mente sozinha não pode.
As crianças pequenas, por exemplo, podem não entender o que significa, de forma abstrata, ter fé em Jesus.
Mas quando elas veem seus pais reclinando a cabeça em nome de Jesus, beijando o crucifixo ou fazendo o sinal da cruz, elas percebem isso concretamente.
Os movimentos do corpo podem ajudar a direcionar o movimento da alma.
Aqui estão nove maneiras de rezar com o corpo, adaptadas dos métodos atribuídos a São Domingos, que você e seus filhos poderiam incorporar à sua rotina diária durante esse período de mobilidade limitada.
- Curve-se profundamente diante de um crucifixo / cruz ou de um oratório doméstico, fazendo o sinal da cruz ao passar por ele.
- Prostrar-se (deitar-se de bruços) diante do crucifixo, rezando: “Senhor, tende piedade; Cristo, tende piedade”. Permanecer em silêncio por um minuto ou dois.
- Bater no peito. Com o punho direito, toque o coração dizendo: “Por minha culpa, por minha culpa, por minha tão grande culpa” (ou recite todo o Confiteor).
- Ajoelhe-se por alguns segundos e permaneça por alguns segundos com os olhos fixos no crucifixo.
- Junte as mãos com a cabeça levemente reclinada, reconhecendo a presença de Deus. Em seguida, abra os dois braços em forma de V, acolhendo o Espírito de Deus. Em seguida, estenda as duas mãos com as palmas voltadas para cima para receber Seus dons. Cada movimento deve durar alguns segundos.
- Estique os dois braços na forma de uma cruz corporal com as palmas das mãos abertas, pedindo ao Senhor o que você deseja para si e para os outros.
- Estique os dois braços em direção ao crucifixo ou ao céu, como se estivesse tentando alcançá-lo ou desejando ser levantado.
- Beije a Bíblia ou o Evangelho ou toque-o na testa antes de ler uma passagem.
- Transforme uma caminhada em peregrinação rumo a uma imagem sagrada em outras partes da casa ou no seu quintal ou jardim. Venerar (por exemplo, tocar com as mãos ou na testa, beijar etc.) as imagens e fazer o Sinal da Cruz.
Fonte - aleteia
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