O Grande Oriente da Itália dedicou um artigo no órgão maçônico Nuovo Hiram para elogiar a iniciativa papal de 'irmandade entre religiões', coincidindo com o dia inter-religioso de jejum e oração chamado de Roma contra o coronavírus.
Os movimentos de aproximação mútua entre a Maçonaria e a Igreja foram
numerosos neste pontificado, embora a condenação católica oficial contra
a participação na sociedade secreta não tenha sido levantada, o que até
o pontificado de São João Paulo II implicava excomunhão automática,
latae sententiae.
No ensaio em questão, Pierluigi Cascioli se concentra no documento de
Abu Dhabi, do qual nasceu o Alto Comitê, que convocou o dia de jejum e
oração em 14 de maio.
O autor maçônico diz sobre isso, como relata o Vaticanista Edward
Pentin, que é "uma droga com efeito retardado" que poderia anunciar uma
"nova era" e representar um "ponto de virada para uma nova civilização".
Cascioli insiste que, logicamente, para cumprir a promessa desse
documento igualitário, a Igreja terá que realizar profundas reformas na
estrutura doutrinária, moral e eclesial, mas acredita que a iniciativa
em si é o primeiro passo para essa transformação integral que libertaria
o catolicismo dogmas e sua estrutura hierárquica.
A Igreja sempre sustentou que os princípios da Maçonaria são
incompatíveis com a fé católica, e pertencer a ela continua sendo um
"pecado grave" que impede o recebimento da Santa Eucaristia.
O historiador Alberto Bárcena, da Universidade San Pablo-CEU, escreveu
várias obras nas quais expõe o caráter luciferiano da Maçonaria em todas
as suas formas aceitas.
Fonte - infovaticana
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