Por Pe. Francesco Bamonte
[...]
Mas então precisamos ver diabos em toda parte? Seria cômodo demais
descarregar todo mal sobre o diabo, como para nos apresentarmos, quase
sem qualquer esforço, com uma consciência assaz limpíssima. A raiz do
mal está dentro de nós e jamais faremos o bastante para combatê-la com
os meios que vêm da graça de Cristo em ajuda à nossa inteligência e
vontade. Mas as insídias provêm também de fora e se acrescentam às que
cada um veicula consigo. Também os grandes santos lutaram contra a
fraqueza da natureza. Pensemos em São Paulo que lamentava ser levado a
fazer o que a consciência detesta (cf. Rm 7,23). Certamente o diabo
agita-se à vontade onde encontra terreno desprotegido ou em situações
delicadas. Pensemos, por exemplo, em Santo Antão abade e em outros
santos até o Padre Pio [São Pio], que se encontraram quase fisicamente
com o tentador. Ou em São Martinho [de Tours] que o encontrou ao lado
do leito de morte como besta famélica. O grau de presença e de
incidência não é igual para todos. Eis por que é indispensável um
conhecimento, ao menos sumário, dos modos habituais de intervenção do
Maligno que pode chegar até as raias da possessão. [...]
1. Algumas Premissas Necessárias
2. O Satanismo
3. A Ação Extraordinária do Demônio
Exame dos vários graus da ação extraordinária do demônio
4. O Exorcismo
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Fonte - alexandriacatolica
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