Por Gabriel Mesquita
Hoje se completa 524 anos da oficialização do descobrimento da Terra de Santa Cruz, ou melhor, de sua fundação. E lá estava a Cruz no nome dado a esta terra, nos mastros das naus assinalados com a Cruz da Ordem de Cristo, nos terços dos navegantes, na Cruz processional, nos crucifixos, nas insígnias dos membros das ordens militares portuguesas, na primeira missa (renovação do sacrifício do Calvário), nos numerosos sinais da Cruz realizados no rito romano tradicional. Mais importante, foi para alcançar a redenção adquirida na Cruz pelo Divino Redentor que seria realizado o povoamento com a intenção de levar o evangelho e a salvação pelo batismo para os que aqui moravam e nasceriam ao longo dos séculos seguintes.
Entretanto, tal augusto acontecimento ao invés de ser exaltado como sempre foi há até algumas décadas, é escarnecido em nossos dias. Mais ainda, é mal visto inclusive pelos religiosos não só do país como até do Vaticano (vide a declaração da Santa Sé sobre a “doutrina dos descobrimentos”). Então, resta a nós, pequeno rebanho, lembrar aos demais o que até os índios naquele dia perceberam ao assistir à Santa Missa: que nossa Sagrada Religião é para o alto, em outras palavras, é para nos fazer voltar para as coisas de Céu. Iremos, pois, a Cristo Crucificado, o Único que traz a Paz, a Felicidade e ao Amor verdadeiros, que o mundo finge dar, especialmente nesses últimos 60 anos.
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