Resposta filial e corajosa da “Peregrinação”: “Esta circunstância não deve ser motivo de tristeza, mas deve encorajar-nos à perseverança no amor e na devoção que professamos pelo Santo Sacrifício do Altar no seio da Santa Madre Igreja”.
Através de diversos canais, a organização da Peregrinação Nossa Senhora do Cristianismo comunicou que o Dicastério para o Culto Divino indicou que a Santa Missa Tradicional não será celebrada em Covadonga, como tinha acontecido até agora.
A organização, de forma filial, mergulha nos motivos espirituais e na alegria e esperança que estão na origem e difusão da Peregrinação.
Queridos peregrinos:
COMUNICADO
Dentro de alguns dias nos encontraremos nas Astúrias para a quarta edição da peregrinação de Nossa Senhora do Cristianismo-Espanha. Como todos os anos, serão dias de grande alegria e profunda fé.
Queremos informar que teremos uma modificação em relação ao ano passado. Do Arcebispado de Oviedo informaram-nos que receberam instruções do Dicastério para o Culto Divino indicando que a Santa Missa Tradicional não deveria ser celebrada em Covadonga.
Dada esta novidade, este ano a Missa do terceiro dia será celebrada no acampamento pela manhã, antes do início da etapa. Esta circunstância não deve ser motivo de tristeza, mas deve encorajar-nos à perseverança no amor e na devoção que professamos pelo Santo Sacrifício do Altar no seio da Santa Madre Igreja.
Ao chegar a Covadonga, acontecerá o canto do Te Deum diante do Santíssimo Sacramento exposto solenemente e a consagração à Santíssima Virgem como final da peregrinação.
Minha Mãe de Covadonga, salva-nos e salva a Espanha!
Diana Catalán Vitas
Presidente do NSC-Espanha
Medo do precedente francês?
Este ano, em França, a tradicional peregrinação de Pentecostes organizada por Notre-Dame de Chrétienté teve uma procura sem precedentes. Quebrou um recorde como todos os anos. Já em 2023 foi notícia na televisão geral do país.
Para a juventude dos participantes, a alegria contagiante do caminho de tentar seguir Jesus Cristo é, tanto na França, como na Espanha e na Argentina (peregrinação de Luján), um fenômeno incompreensível para muitos eclesiásticos.
A tentativa de erradicar uma liturgia e um modo de viver a fé está a causar o efeito oposto ao que se pretendia. Cada vez mais pessoas estão vindo, especialmente os jovens. Muitas pessoas indiferentes transformaram sua indiferença em afeto.
A forma filial e alegre com que a maioria dos católicos ligados à liturgia tradicional encara os factos, aquela forma de carregar a Cruz, também nestas coisas, está a tornar-se um pólo de atração que as proibições não podem conter.
O caso espanhol é paradigmático. É o boca a boca, a própria experiência que supera o fenómeno e que, como no caso francês, chama a atenção até dos meios de comunicação secularistas.
Fonte - infocatolica

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