Talvez a maior tristeza de Nossa Senhora não tenha sido simplesmente testemunhar a Paixão, mas consentir nela — livre, conscientemente e em união com seu Filho.
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SALAMANCA, ESPANHA, ABRIL - 17, 2016: O altar barroco policromado esculpido de Nossa Senhora das Dores (Capilla de los Dolores) na igreja Iglesia de la Vera Cruz de artista desconhecido (1718). |
Muitas meditações sobre Nossa Senhora das Dores enfatizam o sofrimento que ela suportou aos pés da cruz.
Por exemplo, as excelentes Meditações Práticas para Cada Dia do Ano oferecem o seguinte paralelo como uma forma de entender o sofrimento de Nossa Senhora:
Para compreender em alguma medida o quanto ela sofre, devemos conceber a ideia de uma mãe, a mais terna das mães, que ama a nada tanto quanto seu filho, seu único filho; esse Filho, o maior dos filhos dos homens, ela é forçada a ver morrer no auge de seus dias, não por morte natural, mas pelas mãos do carrasco, cercada por uma multidão enfurecida, pregada viva em uma cruz, depois de ter sido coberta de feridas da cabeça aos pés, coroada de espinhos; a vê-Lo lutando com a morte por três longas horas, sem poder de forma alguma aliviar sua agonia!
Alguma mãe já sofreu tal martírio?